Arquivos Medicina Diagnóstica - Página 12 de 17 - Blog Hospital Pilar

Importância da visita anual ao ginecologista

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 20% das mulheres com mais de 16 anos não tem o costume de se consultar com um ginecologista anualmente. Talvez o principal motivo para esse resultado seja a crença de que, se não há sintomas, não há com o que se preocupar. Porém, essa constatação torna os dados ainda mais preocupantes, já que o caráter dessa consulta é justamente preventivo, pois muitas doenças que afetam o sistema reprodutor feminino demoram para apresentar sinais. Qual é a importância da consulta anual com o ginecologista? O ginecologista é o profissional que cuida do sistema reprodutor feminino, garantindo a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da paciente. O ideal é que a primeira consulta com esse profissional ocorra durante a puberdade, especialmente após a primeira menstruação. Dessa forma, o profissional de saúde pode explicar o que é a menstruação, orientar a jovem com relação ao início da vida sexual, tratar sobre a prevenção à gravidez não planejada, falar sobre as formas de evitar doenças sexualmente transmissíveis e tirar qualquer dúvida que possa surgir durante a conversa. Mas é claro que não é somente nessa fase que esse médico é importante. Na verdade, o ginecologista orienta a mulher durante todas as fases da sua vida, desde a primeira menstruação até depois da menopausa. Ele é o responsável por diagnosticar precocemente doenças como o câncer de colo de útero, o câncer de mama e a endometriose. Lembrando que, quanto antes elas forem detectadas, mais eficazes e menos invasivos são os tratamentos. Mas, mais do que isso, o ginecologista ainda identifica qualquer problema ligado à sexualidade que a mulher possa ter, garantindo que a sua vida sexual seja saudável e prazerosa. Principais dúvidas que podem ser tratadas durante a consulta Higiene íntima Nem sempre as mulheres recebem orientação com relação à higienização da região íntima. Porém, saber cuidar bem da vagina e vulva é a melhor forma de evitar infecções e outros problemas. Sendo assim, você pode perguntar para o seu ginecologista quais produtos utilizar durante o banho, como lavar as peças íntimas e quais os principais cuidados que você deve ter. Anatomia e outras questões Você sabia que muitas mulheres não sabem a diferença entre vulva (região externa do aparelho reprodutor) e vagina (parte interna)? A falta de informação é uma das razões para a sexualidade feminina, assim como a menstruação, serem tabus. Por isso, é fundamental tirar todas as suas dúvidas sobre menstruação, TPM (tensão pré-menstrual), cólica, duração dos ciclos, corrimentos e menopausa. Lembre-se que a melhor forma de cuidar do seu corpo é conhecendo ele.  Fertilidade Preferencialmente, as mulheres que desejam ter o primeiro filho ou já têm mais de trinta anos e querem engravidar novamente devem abordar esse assunto durante a primeira consulta e não no retorno. Dessa forma, o ginecologista já pode solicitar o exame de sangue e qualquer outra análise para verificar se está tudo bem com os órgãos reprodutivos. Aproveite para perguntar sobre os principais cuidados para quem está tentando engravidar e se há dicas para que a gestação seja o mais saudável possível. Sexo seguro Esse tópico envolve principalmente dois assuntos: métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Primeiramente, verifique com o seu médico se você deve começar a usar algum método contraceptivo e qual é o mais indicado para o seu caso. Pergunte sobre as reações normais, os efeitos colaterais e tire qualquer outra dúvida que possa surgir. Se já utiliza algum deles, também informe o profissional caso sinta algum sintoma anormal. Já, quando o assunto são as DST’s, não tenha medo de conversar sobre o tema para entender melhor as doenças, os exames que as detectam e as melhores formas de se prevenir. Lembre-se que o profissional não vai julgar sua vida sexual. Pelo contrário, ele vai fazer de tudo para que ela seja saudável e segura. Quais exames devem ser realizados anualmente? Não é apenas a consulta com o ginecologista que é indicada uma vez por ano. Alguns exames também devem ser realizados com a mesma frequência, com o objetivo de detectar doenças precocemente. Confira a seguir quais são eles e aproveite para agendar o seu exame aqui. Toque nas mamas: esse exame clínico é realizado durante a consulta com o ginecologista para verificar se existem caroços nos seios e nas axilas, já que esse é o principal sintoma do câncer de mama.Papanicolau: também chamado de preventivo, esse exame é feito em mulheres que já tiveram a primeira relação sexual, para detectar a presença do HPV (Papiloma Vírus Humano). Essa é a principal causa do câncer de colo de útero.Ultrassom pélvico ou transvaginal: dependendo do caso, esse exame pode ser solicitado pelo ginecologista para avaliar a presença de cistos, miomas, tumores, entre outros problemas.Outros: exames, como o de sangue, podem ser solicitados para verificar o colesterol, triglicérides, glicemia e para fazer uma avaliação hormonal completa. Além dos exames citados acima, existe outro que é fundamental para garantir a saúde da mulher, especialmente após os 40 anos: a mamografia. Essa é a análise clínica mais recomendada pelo Ministério da Saúde para detectar o câncer de mama. Clique aqui para descobrir para quem a mamografia é indicada e com qual frequência ela deve ser realizada.

Ressonância para identificação de problemas de ATM

ATM é uma sigla usada para descrever as articulações temporomandibulares, que são as articulações que permitem o movimento de abrir e fechar a boca. A ATM é uma das articulações mais complexas que o corpo humano possui, e faz o encaixe entre a mandíbula com os ossos do crânio. É possível localizá-las facilmente. Basta posicionar os dedos na frente da orelha e abrir e fechar a boca. As articulações que você percebe estarem se mexendo são as ATM. Logo, é possível entender como uma disfunção da articulação temporomandibular ocasiona uma série de incômodos para o paciente. O que são problemas de ATM? Estima-se que 6 em cada 10 pessoas podem apresentar algum problema na ATM. Basicamente, uma disfunção da ATM é uma anormalidade nessas articulações, ou nos músculos ligados à mastigação, que pode ser ocasionada por diversos fatores. Por exemplo: Traumas em geral na região da cabeça e face;Parafunções como o bruxismo;Alterações de crescimento e desenvolvimento do complexo dentofacial;Algumas doenças sistêmicas como a Artrite Reumatoide, e a fibromialgia, por exemplo;Fatores emocionais, como estresse, ansiedade e depressão;entre outros. Quando a ATM está comprometia funcionalmente   o pacientei estará sofrendo de uma Disfunção Temporomandibulare Articular (DTM Articular). Sintomas das disfunções da ATM Dificuldade, incluindo dor, para mastigar, bocejar, entre outros movimentos da mandíbula;Dores na região das orelhas;Dores de cabeça frequente, mais precisamente na região das têmporas;Barulho semelhante a “click” na região da orelha quando abre e fecha a boca;Sensação de mandíbula travada, principalmente ao bocejar ou abrir demais a boca;Desgastes dos dentes;Dores musculares na face ou pescoço. Ressonância magnética nos problemas de ATM O que é ressonância magnética? Um dos procedimentos mais modernos no campo do diagnóstico por imagem, o exame de ressonância magnética utiliza ondas de radiofrequência, sem radiação, para estudar partes do corpo com altíssima precisão. A ressonância magnética no diagnóstico das Disfunções da ATM? A ressonância magnética (RM) é o exame de eleição para o estudo da articulação temporomandibular (ATM). Além de ser uma técnica não invasiva e sem emissão de radiação, permite a visualização tanto de estruturas compostas por tecidos moles como o disco articular, como de tecidos duros, a cabeça da mandíbula por exemplo. Como mostra com precisão a posição do disco da ATM é o exame padrão ouro para avaliação de alterações funcionais como o estalido. Nos casos de artralgia (dor nas ATM) é de grande valia para detectar a magnitude do infiltrado inflamatório intra-articular, servindo também a RM para detectar a presença de cistos subcondrais. Assim sendo, para pacientes que apresentam sinais e sintomas de dor articular, estalidos, crepitação e limitação da abertura da boca associados à ATM no exame clínico, a indicação do exame de RM é extremamente útil para complementar e trazer acurácia ao diagnóstico. Agende seu exame de ressonância magnética na melhor clínica de diagnóstico por imagem de Curitiba! Matéria escrita com base nas informações de Dr. Paulo Cunali – Clínica da ATM .

Como organizar e guardar o histórico médico

Several CT computer tomography scan images of the brain O que você costuma fazer com seus exames médicos? Você é daqueles que guarda o resultado em uma pasta ou joga tudo no fundo de uma gaveta no guarda-roupa e acaba esquecendo? Caso você não tenha o costume de organizar seu histórico médico, saiba que é muito importante fazer isso. Imagine que você teve algum problema de saúde e o médico solicitou alguns exames de imagem, de sangue, entre outros, para realizar o diagnóstico da doença. Então, você realiza os exames e leva na consulta de retorno. Felizmente, os exames estão normais. Em casa, você acaba jogando fora esses exames ou deixa em um canto esquecido. Dois anos depois, seu corpo volta a apresentar alguns sintomas estranhos. Você realiza uma consulta médica e o especialista solicita novos exames. Ele até pergunta se você tem os exames antigos, mas, como você não sabe onde guardou, você diz que acabou jogando fora. Sem os exames antigos, o médico não consegue ter uma base de comparação, o que dificulta o diagnóstico e, em muitos casos, o tratamento precoce de uma doença, por exemplo, acaba não sendo realizado. Essa situação hipotética serve para ilustrar a importância de guardar os exames médicos. Por que guardar exames médicos? Como vimos, guardar os exames médicos é importante para conhecer o seu histórico clínico e auxiliar no diagnóstico correto. Portanto, sempre busque os resultados dos seus exames e guarde-os corretamente. Normalmente, o médico que estiver fazendo seu acompanhamento irá usar os exames antigos para comparação ou para entender seu histórico clínico. Em muitos casos, é possível descartar a necessidade de exames de alta complexidade simplesmente comparando o resultado com exames anteriores. Algumas dicas: Sempre dê continuidade em seus tratamentos;Quando o médico solicitar um retorno, vá à consulta;Leve os exames anteriores nas consultas, principalmente aqueles realizados nos seis meses anteriores;Fazer exames desnecessários (por ter perdido o resultado, por exemplo) gera despesas e pode prejudicar a saúde;Quando você receber um resultado de exame em formato digital, baixe o arquivo e salve em um lugar seguro, de preferência na nuvem.Laboratórios e centros modernos usam ferramentas em nuvem para emitir laudos e exames, como na Cedip o Medcloud. Essa solução é mais rápida, sustentável, segura e prática. Quais exames médicos devem ser guardados? O critério de quais exames guardar é muito particular. Se você possui alguma condição de saúde que requer um acompanhamento mais frequente, pergunte ao seu médico quais resultados ele gostaria que você deixasse armazenado. Caso contrário, priorize laudos ou resultados com problemas que merecem um retorno médico. Já os exames médicos que apresentam resultados normais podem ser arquivados por um período de 2 a 3 anos, em formato físico. Depois, você pode tirar uma foto ou digitalizá-lo, e guardar em serviço de armazenamento em nuvem. Como guardar exames médicos corretamente? Falando em armazenar exames na internet, essa é a solução para quem deseja manter o histórico médico seguro e sem ocupar espaço em casa. Serviços de armazenamento em nuvem, como Google Drive, iCloud, Dropbox e Onedrive, são ótimas opções. Quanto aos exames físicos, uma dica é deixá-los em uma pasta com divisória, de preferência com um saco plástico ou algum tipo de proteção para evitar que insetos ou até mesmo a ação do tempo desgaste o material. Para facilitar, organize os exames por data, do mais antigo para o mais recente. Assim, ficará mais simples de encontrar um determinado documento quando precisar levar na consulta. Precisa realizar exames? Agende agora mesmo seu horário com a gente!

5 coisas que você precisa saber sobre a Menopausa

É comum que mulheres relacionem a menopausa com um momento estressante de suas vidas. Afinal, os sintomas que envolvem esse processo são temidos por todas. A menopausa é, na verdade, o nome dado à última menstruação. Porém, é comum usarmos o nome para nos referir à transição da fertilidade para infertilidade, e suas consequências. Irregularidades menstruais, ondas de calor, depressão e alterações no sono e no humor são alguns dos sintomas. Para lutar contra tudo isso, é fundamental conhecer nosso corpo. Por isso, separamos 5 ensinamentos sobre a menopausa que, apenas por não serem comuns, todas deveriam saber: 5 fatos sobre Menopausa que toda mulher deveria saber 1. Há uma diferença entre menopausa, climatério e perimenopausa A menopausa só pode ser confirmada após a mulher ficar um ano sem menstruar. Antes deste período, não é possível confirmar se a ovulação foi totalmente interrompida. Portanto, ainda há possibilidade de gravidez. O período mais relacionado com a menopausa é o climatério. Ele se refere à transição do período fértil para o não reprodutivo, em que não há mais atividade reprodutiva ovariana. É o climatério o “causador” dos sintomas conhecidos nesse período. Através de exames, o médico irá diagnosticar o processo fisiológico e orientar sobre as medidas que podem amenizá-lo. Já a perimenopausa é um tempo mais amplo, quando o corpo da mulher está se preparando para a menopausa. São os anos que antecedem e sucedem a última menstruação da mulher, e também podem acarretar alguns sintomas. Durante este período de mudança, principalmente durante o climatério, é vital manter os exames em dia. Exames como a mamografia e o ultrassom vaginal devem ser feitos com maior frequência. 2. Na menopausa precoce, ainda é possível engravidar Caso a menopausa da mulher ocorra antes dos 40 anos, denomina-se menopausa precoce. Estes casos não são comuns, e geralmente são consequência de doenças ou outras condições médicas. Fisiologicamente, ambas as menopausas se assemelham. Porém, quando causada precocemente, a ovulação é interrompida repentinamente. Assim, é possível que os ovários funcionem por curtos períodos, liberando óvulos e tornando possível a gravidez. Além disso, uma mulher que sofreu menopausa precoce ainda pode engravidar através da implantação de óvulos. 3. Mulheres passam 1/3 de suas vidas com sintomas referentes à menopausa Como vimos anteriormente, a perimenopausa é um processo que permanece anos antes e após a menopausa. ]Dentro da perimenopausa, existe um período chamado de transição da menopausa. Nele, acontece a mudança na regularidade menstrual. Apenas este processo dura de quatro a oito anos. A expectativa é que todas as mulheres passem 1/3 de suas vidas em processos fisiológicos relacionados à menopausa. Estudos indicam que o cálculo independe de cor, nacionalidade ou classe social. Portanto, incentivar práticas que assegurem o bem-estar durante o período é uma questão de saúde pública. Para nos cuidarmos melhor, é preciso aprender sobre nossos próprios corpos. 4. Após a menopausa, ficamos mais suscetíveis a algumas doenças Após a menopausa, pesquisas mostram que o corpo passa a acumular mais tecido gorduroso. Apesar de não se compreender inteiramente a relação entre os dois fatores, o padrão é regular entre todas as mulheres. Portanto, é preciso dar atenção para doenças como diabetes, hipertensão e transtornos metabólicos. Para nunca esquecer quando está na hora de fazer um check-up, baixe nossa checklist de exames femininos! Além disso, é sempre importante lembrar: mesmo após a menopausa, é preciso continuar visitando seu ginecologista anualmente — ou com a regularidade recomendada pelo profissional. 5. É possível viver a menopausa com bem-estar A terapia hormonal é a mais comum para combater os sintomas relacionados. A reposição de hormônios alivia os efeitos do climatério e protegem contra doenças da idade. Porém, nem todas as mulheres podem aderir ao tratamento. Também é preciso considerar o perigo de efeitos adversos de acordo com seu histórico médico e familiar. Ainda sem o uso de hormônios, é possível viver a menopausa com qualidade de vida. Especialistas recomendam a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável.Evitar o álcool e o cigarro é outra dica útil, que pode até diminuir o tempo da perimenopausa. A menopausa não precisa ser um momento negativo. Nosso corpo está completando mais um de seus ciclos, e há beleza e amadurecimento nesta etapa.Portanto, cuidar de si é crescer. Para nunca esquecer de sua saúde, baixe nossa checklist de exames! *4

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