Contagiosa e muito desconfortável, a conjuntivite é temida por muitas pessoas. Os principais sintomas muitos já conhecem: coceira, irritação e vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz e visão embaçada. Entretanto, o que muitos provavelmente não sabem é que há mais de um agente causador dessa doença. Conjuntivite é o nome dado à inflamação da conjuntiva — membrana que reveste a frente do globo ocular e o interior das pálpebras, cuja função é proteger e lubrificar o olho — que pode ser ocasionada por vírus. Nesse caso ela é altamente contagiosa. Principais sintomas de conjuntivite Normalmente, os sintomas da conjuntivite podem durar de 7 a 10 dias com tratamento adequado prescrito por um médico oftalmologista. Independentemente do agente causador, o quadro sintomático dessa doença costuma ser: vermelhidão nos olhos; olhos lacrimejantes; muita sensibilidade à luz; dor nos olhos; coceira nos olhos; pálpebras inchadas; visão embaçada; secreção amarelada ou esbranquiçada nos olhos. Tratamento para conjuntivite Frequentemente a conjuntivite costuma ser tratada da seguinte forma: lave os olhos frequentemente com água filtrada; faça compressas com água fria, filtrada e fervida previamente; evite coçar os olhos com força e/ou sem lavar a mão; não frequente lugares com muitas pessoas; usar soro fisiológico para limpar a região das pálpebras; suspender o uso de lentes de contato enquanto estiver com a doença; não compartilhar roupas de cama, toalhas e demais objetos de uso pessoal com outras pessoas. Como prevenir conjuntivite A principal forma de se prevenir da conjuntivite é evitar toda a forma de contato com alguém que esteja com a doença. Além disso, é preciso tomar cuidado com agentes tóxicos e poluentes, como fumaça, gases e poeira, que podem causar infecção da conjuntiva. Durante o verão, o uso de piscina deve ser realizado com cuidado. Evite mergulhar por muito tempo sem equipamento adequado (óculos de mergulho), assim como nadar em piscinas sem cloro. Em caso de suspeita de conjuntivite, não faça automedicação, procure um médico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 3 em cada 10 pessoas no mundo têm varizes. Dessas, 70% são mulheres. Além do desconforto estético, os sintomas são conhecidos por quem sofre desse mal: dor, sensação de queimação, coceira, cansaço nas pernas, entre outros. A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular explica que varizes “são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele”. Normalmente, as áreas do corpo mais afetadas são os pés, pernas e coxas. A causa das varizes é a perda de elasticidade e o mau funcionamento das válvulas que regulam o retorno do sangue para o coração. Já que o sangue não consegue retornar, ele acaba acumulando nessas veias e origina as varizes. Dependendo da etapa em que estão, as varizes podem ser classificadas como de pequeno, médio ou grande calibre. Independentemente da fase, é necessário atenção, já que se o problema não for tratado corretamente pode evoluir para inflamações, causar hemorragias, úlceras e até mesmo trombose. É comum também confundir as varizes com os famosos vasinhos, os quais são identificados como pequenas ramificações, que podem variar em tons de vermelho e roxo. Nesse caso, por serem veias localizadas em camadas mais superficiais da pele, o único problema é estético.. Principais sintomas de varizes: sensação de queimação nos membros inferiores; câimbras frequentes; veias azuladas e/ou vermelhas aparentes sob a pele; inchaço nos pés, pernas e tornozelo; coceira; sensação de peso e/ou fadiga nas pernas; Causa das Varizes Como citado, as varizes são decorrentes do mau funcionamento das válvulas que fazem o retorno do sangue ao coração. Entretanto, por que isso ocorre? Há diversos fatores que podem ocasionar esse déficit no organismo, sendo que os principais são o histórico familiar, idade (ter mais de 30 anos) e fatores hormonais. Por isso, as mulheres são as mais afetadas, principalmente aquelas que fazem uso de pílulas anticoncepcionais e/ou gestantes. Além disso, hábitos de vida, como a obesidade, o sedentarismo e o consumo de álcool e tabaco podem ocasionar problemas no sistema circulatório e, consequentemente, originar varizes. Além disso, o calor também pode causar a dilatação das veias. Tratamentos mais comuns para varizes: O avanço da medicina e a modernização dos equipamentos e métodos promoveram conquistas consideráveis no tratamento de varizes. Há diversos métodos que podem ser usados, a depender do diagnóstico feito pelo médico. Vale destacar que o tratamento deve ser realizado somente por profissional capacitado. Escleroterapia química Normalmente, é indicado para varizes de pequeno calibre. Trata-se de injeções com substâncias esclerosantes que repelem o sangue parado para as veias normais e entopem as veias dilatadas. Cirurgia Procedimento cirúrgico que, por meio de microincisões, faz a retirada das veias acometidas pelas varizes. O processo é rápido e pouco invasivo. Laser escleroterapia Trata-se de um tratamento similar à escleroterapia química, com a diferença que é usado laser no lugar das injeções, mas o funcionamento é similar. Laser endovenoso Por meio do calor produzido por um cateter de laser, as varizes são removidas e o funcionamento do sistema circulatório continua normal. Prevenção A melhor maneira de prevenir o aparecimento das varizes é por meio da adoção de hábitos saudáveis de vida. Alimentação saudável, rica em frutas, verduras e fibras, prática rotineira de exercícios físicos, consumo abundante de água e uso de roupas e calçados confortáveis são medidas que servem como prevenção. Mesmo assim, devem-se observar os primeiros sinais da doença e o mais rapidamente possível buscar ajuda médica. Com exames de rotina e diagnóstico precoce é possível realizar tratamentos mais eficazes e menos invasivos. Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Ministério da Saúde
A gravidez é um período da vida da mulher cercado de emoções intensas. Por conta de tantas mudanças fisiológicas e psicológicas, características dessa fase, cresce a necessidade dos cuidados com a saúde da gestante. O pré-natal regular é, sem dúvida, a melhor maneira de a mulher ter uma gestação saudável. Por meio das consultas de rotina com médico obstetra, é possível acompanhar com precisão a evolução da gestação e monitorar a saúde da mãe e do bebê. Os cuidados com a saúde da gestante ajudam na prevenção e/ou diagnóstico precoce de algumas doenças ou transtornos característicos da gravidez que podem acometer a mãe. Embora alguns desses problemas sejam mais raros que outros, nunca se sabe o que pode acontecer! Por isso a necessidade de um acompanhamento preciso desde o momento da descoberta da gravidez até o parto. Confira, a seguir, alguns cuidados com a saúde da gestante e também os exames preventivos que devem ser realizados. Saúde do coração Durante o período de gravidez, aumenta o volume de sangue que circula no coração da mulher. Por conta disso, alguns problemas do coração que antes passavam despercebidos podem aparecer, aumentando, dessa forma, o risco para a saúde da mãe e do bebê. Pacientes em que o médico desconfie de problemas cardiopáticos precisam realizar alguns exames para diagnóstico, como o ecocardiograma fetal, exame morfológico e a dopplerfluxometria. Diabetes Gestacional A Diabetes mellitus gestacional (DMG), ou, simplesmente, diabetes gestacional é caracterizada pela intolerância a carboidratos, resultando em um quadro de hiperglicemia. Alguns hormônios típicos da gestação podem estar relacionados com esse quadro. Por conta disso, os cuidados com a saúde da gestante incluem controle de peso, alimentação correta, prática de exercícios físicos e exames de rotina. Em pacientes diagnosticadas com diabetes gestacional o ultrassom é ainda mais importante, a fim de avaliar precisamente a idade gestacional e avaliar a formação do feto, além de exame com doppler das artérias umbilical e cerebral. Saúde Vascular Durante a gestação o sistema circulatório da mulher é bastante afetado, por conta do fluxo sanguíneo que aumenta. Por isso a importância de cuidar da saúde vascular e evitar alguns problemas em decorrência disso, como varizes e trombose. O obstetra que realiza o pré-natal pode indicar uma consulta com profissionais especializados em angiologia e/ou cirurgia vascular caso perceba alguma anomalia. As varizes, tão temidas pelas grávidas, são veias que se rompem e/ou entopem. Já os trombos são coágulos de sangue. Uma boa alimentação, hidratação correta e exercícios físicos ajudam no fortalecimento das veias. Além disso, é importante realizar exames para diagnóstico precoce. O médico pode solicitar, por exemplo, o eco doppler para avaliar o fluxo de sangue. Hipertensão arterial Um dos maiores riscos para as futuras mamães é o aumento da pressão, que pode levar a complicações sérias como a pré-eclâmpsia e eclâmpsia e aumentar o risco de parto prematuro. Entretanto, adotando alguns cuidados com a saúde da gestante é possível reduzir a probabilidade disso ou fazer o diagnóstico precoce que ajuda no tratamento correto. O médico responsável pelo pré-natal deve fazer a avaliação correta da paciente, que inclui aferição de pressão regular e, quando observado a necessidade, solicitar exames preventivos. Entre eles, um ecocardiograma, doppler velocimetria, exames laboratoriais de urina e de sangue, e outros de imagem quando necessário, como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Quase todo mundo já sofreu com doenças do verão (insolação, queimaduras de pele, intoxicação alimentar, otites, dengue, micose, entre outras). É claro que elas não são exclusivas dessa estação, mas são popularmente chamadas de doenças do verão por serem mais frequentes na época mais quente do ano. Isso acontece porque, durante o verão, há uma combinação de fatores resultando em maior incidência dessas patologias. Nesse aspecto há questões climáticas e comportamentais características do verão. Por exemplo: sol forte; chuvas mais frequentes; dias mais longos; comer fora de casa; tomar banho de mar e/ou piscina; praticar atividades ao ar livre; exposição prolongada ao sol. Dessa forma, é preciso um cuidado redobrado para evitar adoecer e, por conta disso, prejudicar a saúde e não aproveitar devidamente o verão. Portanto, confira, a seguir, as principais doenças do verão e saiba como se prevenir delas: Desidratação Crianças e idosos são os mais propensos a sofrer de desidratação, mas isso não significa que as demais pessoas possam descuidar disso. Os principais sintomas são: sonolência, boca e pele seca, dores de cabeça, cansaço, sensação de lerdeza e tontura. Para evitar a desidratação, basta manter-se hidratado. Nisso, o indicado é observar a perda de líquidos decorrentes de atividades e/ou por causa do calor. A ingestão de água deve ser corriqueira ao longo do dia. Otite A otite é uma infecção do ouvido. Ela é considerada uma doença do verão porque, nessa época, é mais comum que a região da orelha fique mais úmida e por mais tempo, favorecendo assim a proliferação dos fungos, bactérias e/ou vírus causadores dessa infecção. Dor de ouvido, abafamento do som e febre são os sintomas mais comuns de otite. Para se prevenir dessa doença, recomenda-se secar sempre a orelha e evitar mergulhar em áreas que a água apresente sinais de contaminação e/ou sujeira. Queimaduras de pele A pele exige máximo cuidado durante o verão, principalmente se a pessoa ficar exposta ao sol. As queimaduras de pele, normalmente, só vão ser percebidas depois da exposição, podendo evoluir da vermelhidão e ardor para casos graves e, até mesmo, câncer de pele. Evitar queimaduras e demais doenças de pele no verão requer cuidados como: não ficar exposto ao sol nos horários de pico de radiação (das 10h às 16h); usar filtro solar com fatores de proteção adequados ao tom de pele, e reaplicar o produto a cada duas horas; usar roupas de algodão, chapéu e se abrigar na sombra sempre que possível. Intoxicação alimentar A intoxicação alimentar pode ser causada tanto por vírus como bactérias. Em decorrência do calor, esses microorganismos se proliferam mais rápido, por isso a manipulação de alimentos no verão deve ser feita com máximo cuidado e higiene. Os principais sintomas de intoxicação alimentar são: dores abdominais, cólica, inchaço na barriga, vômito, febre e diarreia. A melhor maneira de evitar isso é não consumir alimentos de origem duvidosa e, sempre, armazenar a comida sob refrigeração. Dengue, Zika e Chikungunya O verão é uma época mais chuvosa, o que facilita o acúmulo de água parada, consequentemente, favorecendo a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças. Febre alta, manchas avermelhadas na pele e dores no corpo, principalmente nos músculos e articulações, são sinais clássicos de Dengue. Além de evitar locais que sirvam de reprodução dos mosquitos, outra forma de prevenir essas doenças do verão é usar repelente para insetos e evitar locais de maior circulação do mosquito, como matas e beiras de rios, durante a manhã e fim de tarde.