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Saúde do homem: prevenção é fundamental

Cuidar da saúde é coisa de homem também. Afinal, quem não deseja ter uma vida longa e de qualidade para aproveitar a família, os amigos e a si mesmo? Entretanto, por questões socioculturais, entre outras, a saúde do homem foi por muito tempo tratada como um tabu. Basta olhar, por exemplo, para a expectativa de vida dos homens, que é menor do que a das mulheres em quase todos os países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa diferença é de 7,1 anos. Por que os homens vivem menos que as mulheres? Conforme o levantamento Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil, do IBGE, a partir de 1980 é possível observar um elevado número de mortes associadas às causas externas e/ou não naturais. Nesse campo, incluem: homicídios, suicídios, acidentes, afogamentos, entre outros. Esse fenômeno tornou-se mais destacado entre a população de jovens adultos (15 a 29 anos) do sexo masculino. Contribuindo, dessa forma, para explicar a disparidade entre a expectativa de vida dos homens em relação a das mulheres. Todavia, o estudo coloca outros fatores culturais que ajudam a explicar essa diferença. As mulheres  vão mais ao médico do que os homens, se preocupam mais com a própria saúde, consomem menos álcool e outras drogas, comportam-se de maneira menos violenta e arriscada e possuem hábitos de vida mais saudáveis. De acordo com o estudo Dados da Mortalidade Masculina no Brasil: 76% das internações em consequências de causas externas são de homens; 68% das pessoas que morrem entre 20 e 59 anos são homens; 80% das pessoas que morrem entre 20 e 30 anos são homens. As principais causas de mortalidade nos homens são: Causas externas de morbidade e mortalidade; Doenças do aparelho circulatório; Neoplasias (tumores); Doenças do aparelho digestivo; Algumas doenças infecciosas e parasitárias. Cuidando da saúde do homem Além dos aspectos históricos, sociais e culturais que fazem com que os homens se exponham mais aos riscos, a população masculina tende a se prevenir menos às doenças e não procurar os serviços médicos e hospitalares. Para melhorar a saúde do homem, o Ministério da Saúde orienta que os mesmos procurem os serviços de saúde como uma prática preventiva, e não somente quando estão com uma doença. Fazer o check up médico, normalmente uma vez por ano, é uma forma de começar esse cuidado. Junto à assistência médica, mudar os hábitos de vida é fundamental para melhorar a saúde do homem. Isso inclui praticar exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação mais saudável, evitar o consumo de álcool e tabaco, usar preservativos nas relações sexuais, etc. Contudo, entende-se a saúde como um estado de equilíbrio entre o bem-estar físico e mental. Portanto, os homens também precisam quebrar a barreira do preconceito para com a saúde mental. Conversar sobre problemas e preocupações da vida com familiares, parceiros, amigos e colegas de trabalho causa um impacto positivo na saúde do homem. O que não substitui procurar ajuda psicológica sempre que houver necessidade, evitando doenças como depressão, ansiedade e a síndrome de burnout. Colocando em prática todas essas orientações, a população masculina só tende a melhorar nos índices que avaliam a saúde do homem. Dessa forma, vivendo por mais tempo, mas também com mais qualidade. Consequentemente, melhorando da mesma maneira a qualidade de vida de todos ao redor.   Fontes: Organização Mundial da Saúde, IBGE e Ministério da Saúde

Dezembro Vermelho e a luta contra o HIV

Desde 2017, o mês de dezembro ganhou um apelo especial no sentido de conscientização sobre prevenção ao vírus HIV, a AIDS e as demais Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Isso devido a criação da Lei nº 13.504, que instaurou o Dezembro Vermelho, aproveitando o mote do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado mundialmente no dia 1º de dezembro. O Dezembro Vermelho é uma campanha com foco preventivo e também de disseminação de informações e quebras de tabus sobre essa temática, visando, principalmente, proteção e promoção dos direitos humanos dos pacientes que lutam contra essa doença. Portanto, diversas campanhas da iniciativa pública e privada são realizadas durante o último mês do ano. O que é HIV HIV é uma sigla em inglês usada para se referenciar ao Vírus da Imunodeficiência Humana, causador da doença AIDS. Essa patologia é caracterizada pelo ataque do vírus ao sistema imunológico do paciente, deixando-o sem defesas para combater outras doenças. Normalmente, as células mais atingidas pelo vírus HIV são os linfócitos T CD4+. Alterando o DNA dessa célula, o vírus faz cópias de si e passa a romper os linfócitos do corpo para continuar a infecção. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), um brasileiro é infectado com o HIV a cada 15 minutos. Entretanto, possuir o vírus HIV não é o mesmo que ter AIDS. Existem portadores que não manifestam os sintomas, mas transmitem para outros. Dessa forma, todas as pessoas precisam se proteger da transmissão e sempre fazer o teste de detecção quando passar por situações de risco. Formas de transmissão do HIV Sexo vaginal, anal e/ou oral sem camisinha; Compartilhar seringas; Transfusão de sangue contaminado; De mãe contaminada para o bebê (pela gestação, parto ou amamentação). Tratamento da AIDS O diagnóstico precoce, por meio de testes rápidos e gratuitos, é fundamental para iniciar o tratamento da AIDS o mais rápido possível, dessa forma melhorando consideravelmente a qualidade de vida do paciente portador do HIV. O tratamento pode ser realizado de diversas formas: testagem regular para HIV, realizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); prevenção da transmissão vertical (de mãe para o filho); tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; imunização para hepatite A e B; programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias; profilaxia pré-exposição (PrEP); profilaxia pós-exposição (PEP). A campanha Dezembro Vermelho serve para educar a população e mostrar que o paciente com HIV, devidamente tratado, reduz significantemente as chances de transmitir o vírus para outras pessoas. Da mesma forma, com uso correto dos medicamentos, são menores as chances de adoecer. Fontes: Aids.gov, Ministério da Saúde e Unaids.

Automedicação

O Brasil é recordista no uso de remédios sem prescrição médica. A automedicação — quando a pessoa toma medicamentos por conta própria – apesar de ser um hábito comum, pode trazer consequências graves à saúde. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 50% das pessoas tomam medicamentos de forma incorreta. Essa prática, tida como uma forma rápida de aliviar sintomas, é um desafio cultural e que os especialistas estão tentando combater por meio de orientações. De acordo com uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (CFF), 77% dos brasileiros têm o hábito da automedicação. Desses, 47% se automedica pelo menos uma vez por mês e um 25% uma vez por semana. Dessa forma, por que esse hábito persiste na sociedade? E quais são os riscos que o sujeito que toma remédios por conta própria está correndo? Confira a seguir. Automedicação: um problema cultural Dor de cabeça e/ou no corpo, febre, nariz congestionado, dificuldades para dormir, desconforto abdominal… Esses são apenas alguns dos principais sintomas que levam as pessoas à automedicação. Normalmente, o médico só é consultado quando os sintomas estão intensos ou não passaram. Entre os principais motivos desse hábito, estão: a comodidade de adquirir remédios por meio da indústria farmacêutica, principalmente com o advento do e-commerce; grande volume de informação disponível na internet; precariedade do sistema público de saúde e cultura de tratar os sintomas em vez de pensar na saúde geral. As campanhas publicitárias das marcas de medicamentos também incitam essa prática. Apelando para questões como “você não tem tempo para ficar gripado, tome esse remédio que os sintomas desaparecem” ou “diga adeus às dores nas costas, é só tomar esse remédio que o alívio é imediato”, entre outros diversos exemplos. Dessa forma, cria-se a imagem de que é mais simples ir à farmácia e comprar um determinado medicamento do que marcar uma consulta médica. Todavia, somente o especialista médico saberá fazer a indicação correta, considerando o medicamento ideal, posologia, contraindicações, efeitos colaterais, entre outros. Riscos e consequências da automedicação: agravar a doença; mascarar outros sintomas; aumento da resistência dos microrganismos, tornando-os cada vez mais difíceis de combater; intoxicação; reações alérgicas; dependência. Conforme estatísticas do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (Sinitox), os medicamentos são a principal causa de intoxicação. Entre a população com até 5 anos de idade, 35% dos casos de intoxicação são provenientes de remédios. Há também o risco da combinação inadequada entre medicamentos. A composição deles pode anular o efeito um do outro e até mesmo ocasionar reações alérgicas. Com o tempo e uso frequente, o organismo também pode criar dependência do medicamento. Um exemplo clássico disso são os descongestionantes nasais. Vale destacar que somente médicos e cirurgiões-dentistas estão aptos para realizar um diagnóstico  de doenças e, dessa forma, indicar tratamentos. Se a pessoa tem o hábito da automedicação, deve ficar atenta com a frequência e a intensidade dos sintomas. Se o mesmo for frequente, o médico deve ser consultado.

Check-up: quando, como e por que fazer

No Brasil, ainda não há uma cultura muito forte de autocuidado e prevenção de doenças. Característica que, gradativamente, está mudando, e as pessoas estão buscando cada vez mais realizar o check-up médico. Campanhas especiais como o outubro rosa, que coloca em voga a importância da detecção precoce do câncer de mama, e o novembro azul, voltado ao diagnóstico antecipado do câncer de próstata, são exemplos de ações que estão mudando a forma da sociedade encarar as doenças. Ou seja, em vez de combater a doença quando ela já está instalada, o objetivo é manter um estilo de vida saudável para evitar que essas patologias possam surgir e/ou fazer o diagnóstico precoce que aumenta consideravelmente a chance de cura. Nesse aspecto, o check-up médico deve fazer parte da rotina de cuidados de todas as pessoas. Junto com a prática de exercícios físicos e cuidados com a alimentação, exames de rotina ajudam na melhora da qualidade de vida. O que é? O check-up é um procedimento usado para avaliar o estado de saúde de uma pessoa. Por meio dele, é identificada a probabilidade do surgimento de uma série de patologias. Trata-se, portanto, de uma série de exames de rotina que são solicitados pelo médico conforme perfil clínico de cada paciente. Como Funciona? O check-up é orientado por um médico clínico geral. O profissional fará uma análise detalhada, durante a consulta, na qual vai avaliar o histórico médico da pessoa, estilo de vida, entre outros fatores. O clínico geral fará o encaminhamento do paciente para outro profissional específico conforme as particularidades da pessoa. Além disso, alguns exames de rotina serão solicitados para embasar o diagnóstico médico. Exames realizados no check-up: urina; sangue; glicemia; pressão arterial; batimento cardíaco; colesterol; radiografia (se houver necessidade); testes funcionais. Por que fazer? O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar a probabilidade de cura de diversas doenças, assim como reduzir a necessidade de procedimentos mais complexos e invasivos. Por isso a importância de realizar o check-up de rotina respeitando o intervalo orientado pelo médico. Além disso, a realização do check-up deixa a pessoa mais segura e tranquila sobre as próprias condições de saúde. Com base nos resultados dos exames, mesmo que negativo para as doenças, o médico fará orientações quanto ao estilo de vida, hábitos alimentares, prática de atividades físicas e outras recomendações para manutenção da saúde. Com que periodicidade? A orientação geral é que todas as pessoas, a partir dos 30 anos de idade, façam o check-up uma vez por ano. A partir disso, o médico fará a indicação de quando os exames devem ser refeitos. Entretanto, pessoas com histórico familiar de doenças e/ou que não possuem hábitos de vida saudáveis devem procurar um médico para realizar exames de rotina antes dessa idade. Para os homens, normalmente, os exames realizados são os de sangue (hemograma e dosagem dos níveis de colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulina); pressão arterial; peso corporal, função pulmonar (principalmente para fumantes); hepatite B e C, teste de detecção de sífilis e pesquisa de anticorpos anti-HIV. Já os homens com mais de 40 anos, se forem aconselhados por um médico, precisam realizar o exame de toque retal e o teste para verificar a reação antígeno prostático específico (PSA) no sangue e, dessa forma, monitorar a saúde da próstata. O check-up da mulher é similar ao dos homens, com exceção de exames ginecológicos, como o papanicolau, ultrassom pélvico transvaginal, para avaliar o útero, ovários e endométrio. Destaque também para o autoexame de mama e, quando elas param de menstruar, exames de densitometria óssea e ultrassonografia da tireoide são requisitados.

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