Ter um filho é algo que muda completamente nossas vidas. Por isso, é natural que mães fiquem preocupadas sobre o que pode afetar a saúde dos pequenos. É o caso, por exemplo, de realizar exames durante a amamentação. As principais dúvidas são sobre procedimentos como a tomografia, radiografia e ressonância magnética. A boa notícia é que a segurança de toda a família é sempre a prioridade. Portanto, a maioria dos exames pode ser feito em mães que estão amamentando. É claro que existem algumas exceções e cuidados que precisam ser tomados. Para garantir tranquilidade, separamos algumas dúvidas para esclarecer sobre o assunto! 1. O aleitamento materno é mesmo importante? Antes de falar sobre os exames, precisamos destacar aimportância do aleitamento materno. Diversos estudos comprovam que o leite materno contém tudo o que a criança precisa até os 6 meses de vida. Além de nutrientes, ele é responsável pela formação da imunidade do recém-nascido. A indicação é que, mesmo com a introdução alimentar, a amamentação continue até os 2 anos de vida ou mais. Para garantir a nutrição correta do seu filho, siga as indicações do pediatra que o acompanha. 2. O que é e para que serve o contraste? A maior dúvida das lactantes é se exames com contraste podem afetar o bebê. Para isso, precisamos esclarecer o que é o contraste e qual a finalidade dele. Basicamente, contraste é o nome de uma substância inserida no corpo de quem vai realizar um exame de imagem. Os mais usados são: Contraste iodado: usado na tomografia computadorizada (TC);Contraste gadolínio: usado em ressonância magnética (RM). Uma vez no organismo, o contraste ajuda a deixar as imagens mais nítidas. Isso facilita a visualização dos órgãos e melhora o diagnóstico médico. 3. Por quanto tempo o contraste fica no corpo? Se o leite materno é formado no corpo da mãe, é normal a preocupação de o contraste ir parar no alimento do bebê.Estudos mostram que ambos os contrastes possuem, no sangue, meia-vida de até duas horas. Depois disso, o corpo humano saudável elimina completamente as substâncias em cerca de 24 horas 4. E o quanto do contraste vai parar no leite materno? De acordo com o Manual on Contrast Media, do American College of Radiology, a absorção do contraste é extremamente baixa. Estima-se que menos de 1% da substância que permanece no corpo é liberada no leite materno. Dessa quantidade, cerca de 0,01% é absorvida pelo bebê. No total, isso corresponde a menos de 1% da dose de contraste para a realização de exames em crianças. 5. Em resumo, deve-se ou não interromper a amamentação para realizar exame de contraste? A recomendação geral é que a amamentação não seja interrompida. Deve-se considerar os benefícios do aleitamento materno e a baixíssima quantidade de contraste absorvida pelo bebê.Entretanto, se você ainda sentir insegurança, não hesite em perguntar diretamente ao seu médico. Ele levará em consideração as peculiaridades da mãe e do bebê, conhecidas através do acompanhamento. 6. E se a mãe não se sentir confortável para amamentar após usar o contraste? A opinião da mãe sempre deve prevalecer. Se mesmo após a orientação médica você não se sentir segura para amamentar, pode suspender a amamentação por 24 horas. Este é o tempo necessário para que todo o contraste seja eliminado do corpo. Nesse caso, realize uma ordenha antes do exame e armazene corretamente o leite. O alimento ordenhado antes do exame pode ser usado para dar para a criança nesse período. Já após 12 e 24 horas do exame, faça novas ordenhas e despreze o leite. 7. O exame de mamografia também é indicado para lactantes? Não se recomenda que grávidas nem lactantes façam o exame de mamografia. O risco não tem relação com o contraste, mas sim pela emissão de raio-X. Para as gestantes, o perigo é prejudicar a formação fetal. As mães em fase de amamentação devem evitar o procedimento para preservar a estrutura das mamas. 8. Então, como as grávidas e lactantes devem se prevenir de doenças da mama? Nesses casos, a recomendação é o autoexame para a verificação de nódulos ou alterações. O exame de ultrassom também pode ser feito, já que não há nenhuma radiação envolvida. Se o médico tiver fortes indícios de doença, então, nesse caso, ele pode solicitar uma mamografia. Durante o procedimento, uma manta de chumbo é colocada no abdômen da gestante para proteger a criança. Ainda ficou com alguma dúvida? Entre em contato agora mesmo que nossos especialistas o atenderão com todo o cuidado que você merece!
O investimento em novas tecnologias é uma das novidades do Pilar Hospital para esse ano de 2020. A Instituição vem agregando equipamentos de última geração em seu parque tecnológico e oferece, entre as opções para os pacientes, o Sistema de Visualização Robótica KINEVO 900, da ZEISS. O equipamento chega para reforçar o empenho da Instituição em sua missão de oferecer medicina de qualidade e atendimento humanizado aos pacientes da região. O microscópio possui micromotores em todas as suas articulações, permitindo movimentos precisos e controlados à distância. Recursos de neuronavegação são acoplados ao microscópio o que torna possível realizar procedimentos com mínima invasividade e máxima segurança. Ao ser posicionado em frente ao campo operatório, o microscópio emite um laser, mede a distância focal e ajusta o foco automaticamente, sem que haja necessidade de intervenção humana neste processo. Com isso existe um aumento na precisão de posicionamento e o cirurgião realiza menos esforço, o que permite uma significativa redução no tempo de cirurgia, trazendo ainda mais segurança ao paciente. As características dessa tecnologia incluem: Processos cirúrgicos menos invasivos; Visão tridimensional com noção de profundidade; Melhor acesso à área afetada; Maior segurança e eficiência; Menor tempo de cirurgia; Alta precisão e objetividade. O KINEVO 900 possui sistema de óptica e iluminação avançados. A imagem captada pelo microscópio fica disponível a todos que estiverem na sala de cirurgia, projetada em um monitor 55’’ 3D/4K ou seja, com alta definição. Estas imagens podem ser inclusive gravadas. Por não precisar manipular o microscópio manualmente, o cirurgião ganha liberdade de ação e economia de movimentos, o que torna as cirurgias mais ergonômicas e seguras. Outro ponto importante é a integração com a neuronavegação, que mapeia tridimensionalmente as imagens captadas nos exames de imagem (ressonância e tomografias) e as processa em tempo real, permitindo ao cirurgião uma perfeita localização espacial mesmo em se tratando de estruturas cerebrais profundas. Projetando as imagens tridimensionais na retina do cirurgião, em um processo denominado realidade aumentada, permite ao médico saber onde uma lesão cerebral se encontra mesmo antes de abrir o crânio. O KINEVO 900 é indicado, principalmente, para cirurgias cranianas e de coluna, em neurocirurgia, e para aplicações nos nervos auditivos e base craniana, em otorrinolaringologia. Também pode ser utilizado em cirurgia traumática, plástica reconstrutiva e bucomaxilofacial, proporcionando processos cirúrgicos menos invasivos.
Conheça as doenças da hipófise - sintomas, tratamentos e causas A hipófise é responsável por regular as demais glândulas hormonais do corpo. Quando afetada, pode desencadear uma série de complicações. Chamada de “glândula mestre do corpo”, a hipófise tem a função de regular outras glândulas. Entretanto, ela pode ser acometida por doenças, prejudicando a produção hormonal. Saiba mais sobre as doenças da hipófise, e suas consequências, no decorrer deste conteúdo. Afinal, o que é hipófise? A hipófise é uma glândula com cerca de 1 cm de diâmetro e menos de 1g — o tamanho de uma ervilha. Ela está localizada na base do cérebro. Basicamente, é a hipófise que faz a conexão do hipotálamo, parte do Sistema Nervoso, com o Sistema Endócrino. Ela atua na produção dos hormônios vitais, como os que atuam na lactação (prolactina) e no crescimento (GH), por exemplo. A hipófise é dividida em duas partes: Adenoipófise ou lobo anterior: localizada no tecido epitelial, libera (secreta) e produz diversos hormônios. Os principais são:O hormônio do crescimento, que regula o crescimento e o desenvolvimento físico e que tem efeitos importantes sobre a forma do corpo pelo estímulo à formação de músculo e à redução do tecido adiposo;O hormônio estimulante da tireoide, que estimula a glândula tireoide a produzir hormônios da tireoide;O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também chamado de corticotrofina, que estimula as glândulas adrenais a produzir cortisol e outros hormônios;O hormônio folículoestimulante e o hormônio luteinizante (gonadotrofinas), que estimulam os testículos a produzirem espermatozoides, os ovários a produzirem óvulos e os órgãos sexuais a produzirem hormônios sexuais (testosterona e estrogênio);A prolactina, que estimula as glândulas mamárias da mama a produzirem leite;O lobo anterior também produz vários outros hormônios, inclusive um que faz a pele escurecer (hormônio estimulador dos betamelanócitos) e um que inibe as sensações de dor (encefalinas e endorfinas) e ajuda a controlar o sistema imunológico (endorfinas).Neuroipófise ou lobo posterior: a principal função dessa região é armazenar e secretar os hormônios:Hormônio antidiurético ou Vasopressina: regula a quantidade de água excretada pelos rins e é, portanto, importante na manutenção do equilíbrio hídrico no corpo;Ocitocina: faz com que o útero se contraia durante o parto e imediatamente após o parto, a fim de evitar sangramento excessivo. A ocitocina também estimula a contração dos dutos de leite da mama, que levam o leite até o mamilo (descida do leite) em mulheres que estão amamentando. Quais são as principais doenças da hipófise? As principais doenças da hipófise são causadas pela produção desbalanceada de hormônios regulados ou secretados pela glândula. Normalmente, isso acontece devido a um tumor benigno na região. Os efeitos colaterais dependem da substância, liberada em maior ou menor quantidade, e da parte do corpo atingida pelo descontrole. Confira a seguir as principais doenças da hipófise: Acromegalia O excesso do hormônio GH é a causa da acromegalia em adultos. Consiste em um crescimento excessivo dos membros, mãos e pés, nariz e lábios. Também há um alargamento da região frontal da testa e espaçamento entre os dentes. Em crianças e adolescentes, o excesso do hormônio GH causa o gigantismo. Prolactinoma Decorrente do excesso de prolactina no corpo. Afeta principalmente mulheres, sendo rara no corpo masculino. Pessoas com prolactinoma apresentam diversas reações. Algumas são: alterações na menstruação, liberação de leite pelas mamas, falta de libido e infertilidade. Doença de Cushing A Doença de Cushing é causada pela disfunção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Ele controla as funções renais do organismo. Os principais sintomas são acúmulo de gordura no tronco e no pescoço, a perda de massa muscular e o afinamento dos membros. A Doença de Cushing pode causar hipertensão e diabetes. Diabetes insípidus Esse tipo de diabetes ocorre pela pouca quantidade de hormônio antidiurético (ADH). Isso compromete diretamente as funções diuréticas do organismo. É caracterizada pela perda de controle sobre os líquidos. Alguns sintomas são a vontade exagerada de urinar e sede intensa. Hipertireoidismo Essa doença é caracterizada pelo excesso de hormônios produzidos pela tireoide (TSH). Em alguns casos, pode ser consequência de uma anormalidade na hipófise. Nessa situação, a causa é a desregulação de adenomas secretores de tirotrofina, que afetam a tireoide. O paciente pode sentir tremores, aceleração cardíaca, febre e ansiedade. Quais são os sintomas de doenças da hipófise? Os sintomas de doenças da hipófise são diversos, já que dependem do hormônio que foi afetado. Outro fator que influencia o quadro clínico é o tamanho dos tumores, que varia em cada caso. Além dos sintomas específicos de cada doença, outros podem indicar problemas na hipófise. Como os nódulos são localizados no crânio, alguns sinais são: Perda de visão;Cegueira súbita;Dormência ou paralisia facial;Tontura;Dor de cabeça;Náusea;Fraqueza. Os tumores de hipófise podem ser tratados com medicamentos e/ou cirurgia, de acordo com a orientação médica. Para a obtenção de um diagnóstico preciso, é indicado realizar um exame de ressonância magnética. O procedimento permite detectar tumores na região da hipófise com clareza.
Hormônios são moléculas responsáveis por ativar e controlar diversos processos do corpo humano, como o metabolismo, o crescimento e a sexualidade. Portanto, eles são indispensáveis para o organismo. A falta (hipofunção) ou excesso (hiperfunção) de um determinado hormônio pode ocasionar problemas na saúde. Diabetes, menopausa e a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) são alguns exemplos de desequilíbrio hormonal — ou desequilíbrio endocrinológico. Você sabe como essas substâncias essenciais funcionam em nosso corpo? A seguir, confira as ações e funções dos principais hormônios. Como os hormônios funcionam no corpo? Os hormônios são produzidos pelo Sistema Endócrino, que é um conjunto de glândulas localizadas em diferentes partes do corpo, sendo, depois, liberados na corrente sanguínea. Os hormônios correm livremente pelo sangue, mas só atuam nos órgãos-alvo. O que garante essa eficiência é o receptor hormonal, presente na célula que irá receber a substância.Ao longo do dia, o corpo humano passa por uma série de alterações. Ao desfrutar de uma refeição, por exemplo, o pâncreas produz insulina para regular os níveis de açúcar no sangue. Diante de uma surpresa, as glândulas suprarrenais liberam adrenalina para agirmos. Quando vamos dormir, a glândula pineal bombeia melatonina, para um sono de qualidade. Quais são os principais hormônios e o que fazem? Adrenalina As glândulas suprarrenais são as responsáveis pela produção da adrenalina. O hormônio é relacionado à capacidade de resposta em uma situação de estresse físico ou mental. Liberamos esta substância na prática de atividade física, o que nos dá mais energia. Em situações de perigo, ela desencadeia reações que contribuem para a ação. Antidiurético (ADH) O hormônio antidiurético é produzido no hipotálamo e secretado pela neuroipófise. Esse hormônio atua principalmente nos rins. É ele que ajuda na excreção de água. Como consequência, é vital para regular a pressão sanguínea. Testosterona Este hormônio atua na formação dos caracteres sexuais. Participa no desenvolvimento dos órgãos sexuais, tom de voz, crescimento de pelos, músculos e ossos. A substância também está relacionada à agressividade. Os homens possuem uma concentração de testosterona 10 vezes maior do que as mulheres. Estrogênio Este é o nome genérico dado a todos os hormônios relacionados às características biológicas femininas. Na mulher, o estrogênio tem a mesma função que a testosterona no homem. É ele que desenvolve as particularidades sexuais, inclusive regulando o ciclo reprodutivo. Progesterona A progesterona é produzida pela mulher nos ovários durante a gravidez. Ele contribui para receber a gravidez, desenvolvendo o organismo. Atua no útero, ciclo menstrual, nas mamas e na inibição das contrações uterinas. HCG O HCG, ou Gonadotrofina Coriônica Humano, é produzido pelas células que formarão a placenta. É responsável por ajudar a manter os níveis de progesterona no sangue. Por isso, é um hormônio fundamental durante a gravidez. Prolactina É um hormônio secretado pela adenoipófise, que estimula as glândulas mamárias da mulher. Tem a função básica de estimular o aumento das mamas. Durante a gravidez, atua no processo da produção do leite materno. Somatotrofina A somatotrofina (GH) também é conhecida como “hormônio de crescimento”. Sua principal função é atuar na produção de tecidos, como ossos e cartilagens. É produzida pela adenoipófise, agindo principalmente no fígado. A falta desse hormônio pode causar o nanismo. Tiroxina (T4) O T4 é responsável por regular o metabolismo, batimentos cardíacos e peso corporal. Portanto, é indispensável para diversos processos em nosso organismo. Esse hormônio é produzido pela glândula da tireoide. Qual a relação dos hormônios com a saúde? Como visto, os hormônios são vitais para o perfeito funcionamento do corpo humano. Diversos problemas de saúde estão relacionados com seu desequilíbrio. Para prevenir isso, deve-se manter uma dieta saudável. Prefira sempre alimentos naturais em vez de industrializados. Outras dicas são praticar atividades físicas, não consumir bebidas alcoólicas ou fumar. Além desses cuidados, é preciso fazer exames de rotina para avaliar os níveis hormonais. Portanto, a consulta médica é indicada, ao menos, uma vez ao ano. Baixe agora mesmo nosso checklist de exames que os homens e mulheres precisam fazer!