A Cirrose Hepática é uma doença crônica que afeta o fígado, sendo classificada como o último estágio da Fibrose Hepática. Ela decorre da constante destruição (lesões) e regeneração (cicatrizações) de células que resultam em fibroses (excesso de componentes de matriz extracelular) e nódulos. O processo resulta em danos graves à estrutura natural do fígado, em alterações vasculares hepáticas e em consequente perda das funções do órgão. Os fatores que podem levar a esse estágio incluem infecções, alterações metabólicas e autoimunidade. Também consta evolução de determinadas doenças (por exemplo, Hepatite B, Hepatite C e alcoolismo), resposta a certos medicamentos, colestase e álcool. Alguns dados sobre a Cirrose Hepática são preocupantes. Ela é a principal causa de transplante de fígado no mundo. Está entre as 10 causas de mortes mais comuns no ocidente. É mais frequente entre homens. Está relacionada também com características e comportamentos que aumentam o risco, tais como idade, obesidade, diabetes, histórico de transfusão, uso de drogas injetáveis e abuso de álcool. Alcoolismo e Cirrose Hepática O alcoolismo é uma das principais doenças que tem a Cirrose Hepática como consequência. A pessoa que bebe grandes quantidades de álcool diariamente não permite que o fígado se restaure completamente. Com o passar do tempo, surgem lesões hepáticas. Portanto, o risco é maior para homens que consomem mais de 60 a 80 g/dia. Para mulheres, é arriscado ingerir mais de 20 g/dia de etanol. Esse risco é para tais quantidades por um período superior a 10 anos. Dessa forma, o abuso alcoólico que ocorre durante muitos anos origina lesões que causam inflamação crônica e fibrose. E quando as fibroses são muito extensas, podem evoluir para Cirrose Hepática. Sem tratamento, leva o paciente à necessidade de um transplante. É importante mencionar, porém, que nem todos que bebem desenvolvem Cirrose. Principalmente se a pessoa bebe pouco e sem frequência. Sintomas e Consequências O fígado é o responsável pela produção de proteínas que possuem funções indispensáveis para o corpo. Com a falha progressiva do órgão, a produção diminui ou fica impossibilitada. Isso ocasiona prejuízo à capacidade de coagulação sanguínea adequada. Nesses casos, o indivíduo corre risco de ter sangramentos intensos devido a possíveis cortes, mesmo que pequenos. Outro problema decorrente é a retenção de água e sal pelo corpo, produzindo edemas cutâneos e subcutâneos. Mas as consequências clínicas mais graves da Cirrose Hepática são hipertensão portal e insuficiência hepática. Diagnóstico Por esse motivo, é necessário agir com rapidez na realização do diagnóstico e no início do tratamento para evitar que o paciente careça de um transplante de fígado. O diagnóstico feito pelo Hepatologista envolve avaliação clínica, exames físicos, testes laboratoriais e análise histopatológica do fígado. Como complemento, o médico pode solicitar alguns exames de imagem, tais como Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Biópsia hepática. Fontes: Revista Brasileira de Medicina, Secretaria de Saúde de SP, Jornal de Pneumologia, XXIV Congresso Brasileiro de Hepatologia, Fundação Oswaldo Cruz, Gray Anatomia para Estudantes e Arquivos de Gastroenterologia.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30 a 40% da população mundial dorme mal. Um dos motivos para isso pode ser a Apneia do Sono, tecnicamente conhecida como Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), um distúrbio que interrompe total ou parcialmente o fluxo respiratório na região da faringe durante o sono. Quando há a obstrução completa das vias aéreas superiores por 10 segundos ou mais, é conhecido como Apneia; quando parcial, em que é reduzido de 30 a 50% do fluxo de ar, chama-se Hipopneia. Com isso, há baixa saturação de oxigênio e aumento da pressão nas artérias. Durante a noite, o indivíduo acaba despertando momentaneamente por causa da interrupção na respiração, mas volta a dormir rapidamente até ter uma nova pausa. A Apneia do sono pode ocorrer até 500 vezes por noite, e com mais de 30 pausas por hora já é considerada grave. [bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#00599b" title="Grupo de risco e fatores" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] A síndrome é mais comum em homens com idade avançada, em torno dos 50 a 70 anos. O principal fator é a obesidade, sendo responsável por 70% dos casos entre os que sofrem com Apneia do Sono. Outros fatores incluem músculos e língua que relaxam mais que o normal durante o sono, excesso de tecido mole na garganta, adenoides e amígdalas grandes demais e/ou o formato da cabeça e do pescoço que ajudam a diminuir o espaço da passagem do ar. Importante mencionar que determinadas substâncias, como álcool, medicamentos sedativos e tabaco podem agravar o quadro clínico. A Apneia do Sono pode ser um sinal para algumas doenças, tais como hipertensões sistêmica e pulmonar, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca e doença cerebrovascular. [bsf-info-box icon="Defaults-close remove times" icon_size="32" icon_color="#00599b" title="Complicações" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] A Apneia do Sono pode aumentar o risco de a pessoa ter infarto, AVC, diabetes e síndrome metabólica (na qual há acúmulo de gordura e hipertensão arterial, e a glicose do sangue fica alterada). [bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-circle" icon_size="32" icon_color="#00599b" title="Sintomas" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Os sintomas que surgem a partir da convivência com o distúrbio incluem sonolência em excesso, dificuldades de concentração, memória prejudicada, ronco (porém nem todos que roncam têm apneia), sensação de boca seca, dor de garganta pela manhã, alterações de personalidade, irritabilidade e impotência sexual. [bsf-info-box icon="Defaults-file-text-o" icon_size="32" icon_color="#00599b" title="Diagnóstico" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Estimativas sugerem que aproximadamente 85% dos pacientes vivem com a síndrome sem receber diagnóstico e, por isso, ficam sem tratamento para o problema. Não faça parte dessa porcentagem: caso tenha esses sintomas, procure um médico! Ele poderá solicitar uma polissonografia, o exame principal para diagnosticar a síndrome. Como complemento, também poderá pedir que você faça sonoendoscopia, videonasofibrolaringoscopia, cefalometria, Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada das vias aéreas superiores. [bsf-info-box icon="Defaults-check" icon_size="32" icon_color="#00599b" title="Prevenção " title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Como forma de prevenção e parte do tratamento, e para melhorar a qualidade de vida da pessoa num geral, recomenda-se o seguinte: Fazer o controle do peso, de forma a evitar a obesidade; Evitar bebidas alcoólicas; Não comer alimentos pesados (gordurosos e de difícil digestão) antes de dormir; Parar de fumar; Dormir de lado; Elevar a cabeceira da cama de 15 a 20 cm. Fontes: Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Associação Nacional de Hospitais Privados, Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Organização Pan-Americana de Saúde.
A CEDIP Curitiba começou o ano de 2018 com uma novidade: uma máquina nova, potente e moderna de Tomografia Computadorizada, que ampliará a experiência dos pacientes na realização do exame. Eficiente, ela permite agilidade, pois é possível desenvolver protocolos de exames mais rápidos, clareza nos resultados e muito mais conforto durante o processo de obtenção de imagens. Conheça duas das principais vantagens do novo equipamento: [bsf-info-box icon="Defaults-check" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" pos="left" desc_font_size="desktop:17px;" desc_font_color="#5b8ba9"]Está em conformidade com a XR-29, norma internacional de Dose Inteligente, que consiste no controle das doses de raio-x emitidas pela máquina. O Tomógrafo Supria da Hitashi vai além: a redução da dose é maior do que a prevista pela norma! Além disso, conta com controle de exposição automático, de acordo com a parte do corpo examinada, e segue protocolos de referência pediátrica e adulto. O desenvolvimento de novos protocolos possibilita utilizar menores quantidades de contraste e obter resultados ainda mais precisos. Toda essa tecnologia resulta em imagens de maior qualidade com menor dose de raio-x e um relatório de doses que vem junto com as imagens feitas. Ou seja, maior precisão nos resultados e bem-estar para você![/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-check" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" pos="left" desc_font_size="desktop:17px;" desc_font_color="#5b8ba9"]Com abertura maior da máquina e mesa longa que acomoda pacientes de até 220kg, o Tomógrafo Supria da Hitachi permite inclusão de pessoas maiores, para que elas também possam passar por exames de Tomografia Computadorizada. Assim, o ambiente fica ainda mais confortável para nossos pacientes.[/bsf-info-box] A Cedip está sempre em busca do que há de melhor na área para que a sua experiência seja o mais agradável possível, fazendo com que o cuidado com a sua saúde seja leve no seu dia a dia. Com você no centro de nossas decisões, prezamos pela confiança de nossos pacientes por meio de um ótimo atendimento e da precisão dos exames de imagem, procurando trazer tecnologias cada vez melhores e benéficas. Para agendar o exame de Tomografia Computadorizada na CEDIP, com o pedido médico em mãos, basta ligar para a Central de Atendimento no número (41) 3362-3111 ou solicitar agendamento aqui pelo site ou ainda em um de nossos endereços: Rua Raphael Papa, 20 - Alto da XV, em Curitiba; Rua Izabel a Redentora, 1444 - Shopping São José (piso G1), em São José dos Pinhais.
Artrite Reumatoide é uma doença autoimune que causa inflamação crônica em várias articulações (conexão entre dois ossos), principalmente as das mãos e dos pulsos. Quando duas ou três articulações são afetadas, denomina-se oligoartrite; quatro ou mais articulações, caracteriza-se poliartrite. Como a Artrite Reumatoide costuma prejudicar mais de um órgão ou tecido, é definida como sistêmica. Por isso, não é raro que a doença atinja também as seguintes regiões: olhos, pele, unhas, coluna cervical (ao contrário das colunas lombar e dorsal, que são mais incomuns de apresentarem o problema), músculos, pulmão, rins, coração, sistema nervoso e/ou sangue. Estimativas apontam que cerca de 1% da população mundial sofre com a doença, que acomete, geralmente, muito mais mulheres que homens. O início da Artrite Reumatoide costuma ocorrer a partir dos 30 anos e, a cada ano, o risco tende a aumentar. De causa desconhecida, tem a predisposição genética como fator de risco principal, mas não limitante; ou seja, pessoas sem histórico familiar da doença também pode padecer do problema. Sintomas da Artrite Reumatoide Os principais sintomas incluem dores, inchaços (edemas), vermelhidão, cansaço (fadiga), febre, redução de peso, sensação de calor na área afetada e rigidez, na maioria das vezes, na parte da manhã. É importante prestar atenção neles e consultar um médico Reumatologista caso haja suspeita de Artrite. Se não diagnosticada a tempo e tratada corretamente, a doença pode progredir. Dessa maneira, as complicações envolvem danos graves às cartilagens e, consequentemente, o desenvolvimento de deficiências que levam à incapacidade de participar de atividades rotineiras, sejam elas pessoais ou profissionais. Como é feito o diagnóstico de Artrite Reumatoide? Portanto, um diagnóstico preciso e rápido, seguido de encaminhamento para especialista, é fundamental para o sucesso do tratamento e também para interromper o avanço da Artrite Reumatoide, evitando, assim, as sequelas associadas. O médico fará exame clínico e poderá solicitar exames complementares de laboratório e/ou de imagem, tais como Raio X, Ecografia/Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, para confirmar o laudo. [bsf-info-box icon_size="32" desc_font_size="desktop:12px;" desc_font_color="#888888"]Fontes: Sociedade Brasileira de Reumatologia, Organização Pan-Americana de Saúde, Sociedade Paranaense de Reumatologia, Fiocruz e Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro.[/bsf-info-box]