Mesmo com algumas flexibilizações, desde a segunda quinzena de março a recomendação do Ministério da Saúde é para que as pessoas evitem aglomerações, a fim de evitar o contágio nesse momento de pandemia. Essa situação, no entanto, tende a causar um aumento no sedentarismo e no sentimento de solidão, o que traz consequências negativas para a saúde, em especial dos idosos. Segundo a médica especialista em geriatria e clínica médica do Pilar Hospital, Fabiana Weffort Caprilhone, as dores crônicas nessa população, ou seja, com duração superior a três meses, podem aumentar com a falta de atividades físicas. Além disso, a solidão pode causar e agravar quadros de depressão, o que costuma afetar a memória e muitas vezes se reflete em sintomas físicos, como as dores. A médica afirma que o aumento das dores crônicas tem uma forte ligação com a saúde mental. O idoso, por estar mais isolado, sem contato com outros familiares, pode apresentar aumento na dor como um sinal da depressão. Por isso a importância de não abandonar as consultas com o médico assistente, pois esse profissional poderá prescrever as medicações necessárias e que irão trazer mais qualidade de vida. De acordo com médica, as dores mais comuns na terceira idade estão localizadas: Nos membros inferiores, principalmente quadril, joelhos e pernas. Fabiana afirma que os idosos se beneficiam de intervenções físicas e de reabilitação e não somente de medicamentos, como acupuntura, exercícios de alongamento, pilates e musculação, por exemplo. Porém, nesse momento, um acompanhamento remoto muitas vezes já auxilia. “Os filhos e netos podem também ajudar acompanhando em caminhadas pela quadra ou dentro de casa para manter a mobilidade dessas pessoas. No caso de piora significativa, o paciente deve procurar o seu médico, sempre buscando a precaução na utilização abusiva de analgésicos e antiinflamatórios, pois pode trazer danos para a saúde nessa faixa etária”, destaca. Prevenir é a melhor solução, cultivando bons hábitos alimentares, fazendo exercícios físicos, mesmo que em casa, utilizando a tecnologia para aproximar os familiares e mantendo uma rotina regular de consultas médicas para o bom controle de doenças crônicas que ocorrem na terceira idade.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, a enfermidade atinge mais de 12 milhões de brasileiros. A alta incidência preocupa devido às complicações causadas pela doença que surge quando o pâncreas não produz a quantidade adequada de insulina (hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o corpo) ou quando a insulina produzida não tem a sua ação adequada devido à resistência da ação desta. O fato de uma pessoa ter diabetes a torna de mais risco para várias doenças, como: infarto agudo do miocárdio, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e doença renal crônica. Também estudos recentes mostram alta taxa de complicações em paciente que possui COVID-19 e diabetes. Segundo a endocrinologista do Pilar Hospital, Silvana Aniella, a doença deve ser mantida sob controle, sendo que os níveis de glicemia variam de acordo com a idade, faixa etária e outras doenças concomitantes. “Recomendamos que a pessoa mantenha as suas medicações e o seu acompanhamento de rotina, de forma que o seu tratamento esteja o mais adequado possível”, orienta. A endocrinologista afirma ainda que muito tem se falado sobre a relação do diabetes com a COVID-19. “O que se sabe é que o diabetes não aumenta o risco de infecção, no entanto, uma vez contaminada, a pessoa tende a apresentar quadros mais graves com maior chance de óbito. O risco se relaciona também com a idade, o tempo de duração da doença e o estado do controle da glicemia”, destaca Silvana Aniella. O risco maior para os diabéticos acontece também porque esses pacientes apresentam muitas vezes outras doenças associadas e consideradas fatores de complicações, como a insuficiência renal e a hipertensão. A médica orienta que as recomendações das autoridades de saúde sobre a prevenção à COVID-19 devem ser seguidas, como: Higiene frequente das mãos com água e sabão e/ou uso do álcool em gel; Utilização de máscaras ao sair de casa; Isolamento social devem ser mantidos, porém, sem descuidar dos cuidados com o diabetes. O acompanhamento aliado a uma rotina de alimentação mais saudável e à rotina de exercícios tornam a doença controlada, reduzindo os riscos e trazendo ganhos em qualidade de vida.
Para quem quer começar a praticar atividades físicas, ou até mesmo atletas profissionais e amadores, a partir de agora há atendimento especializado no Pilar Hospital, que passa a oferecer o novo serviço de Medicina Esportiva. O serviço é representado pelo médico Pedro Bruno Costa Murara, especialista em Medicina Esportiva, com o apoio do ortopedista esportivo, Luis Antônio Bauer e o cardiologista esportivo, José Mauro Espósito. Com consultas bem individualizadas e detalhistas, o objetivo da nova área de atendimento é melhorar a qualidade de vida do paciente, analisando diferentes hábitos, como alimentação, sono e capacidade física. “Existem vários fatores que precisamos analisar em cada consulta, que envolve desde pressão alta, à estrutura óssea, muscular, composição corporal, diabetes e outras fragilidades que envolve cada uma das idades e o nível de experiência em atividade física de cada pessoa. Por isso, nosso propósito é ajudar os pacientes a terem mais qualidade de vida com a prática de exercícios feitas corretamente”, explica Dr. Pedro Murara. Para quem é voltada a especialidade? Atletas de nível - os atletas competidores, das mais variadas idades, contam com um atendimento personalizado, voltado à melhoria de performance, adaptação de alimentação adequada, prevenção e tratamento de lesões desenvolvidas no dia a dia dos treinos. Amadores e iniciantes - os atletas amadores e aqueles que estão começando a fazer exercícios precisam contar com um atendimento ainda mais individualizado, voltado a identificar quaisquer possíveis restrições corporais, bem como peso, doenças pré-existentes, capacidade física, muscular, cardíaca e pulmonar. Idosos ou pessoas com doenças pré-existentes – ajuda na prevenção de quedas e no fortalecimento muscular para melhorar a qualidade de vida, como é o caso de idosos que estão em uma situação mais frágil. O mesmo ocorre com as pessoas que já têm doenças crônicas e/ou pré-existentes, pois não podem fazer toda e qualquer atividade física, é preciso adequar as orientações para cada caso e, também, o modo de praticá-la, quantidade, peso aplicado e corrigir as formas de prática, com um acompanhamento mais regular para aumentar a dose de acordo com o desenvolvimento de cada paciente. Mulheres nas mais diversas etapas da vida - o organismo da mulher é muito diferente e precisa ser entendido como único, pois, além da nutrição, dos exercícios ideais para cada uma, ainda precisamos ter em conta a necessidade de vitaminas, as alterações hormonais e as mudanças corporais de cada fase da paciente. O Pilar Hospital está localizado no bairro Bom Retiro e possui como característica o fato de aliar o atendimento humano com a alta tecnologia.
O Novembro Azul é uma campanha criada para alertar sobre os cuidados com a saúde do homem. A ideia consiste em conscientizar sobre a importância de manter o bem-estar de uma forma geral, com foco, porém, na prevenção ao câncer de próstata. Esse tumor corresponde ao segundo tipo mais comum entre os homens do país, atrás apenas do de pele não-melanoma. Entre os especialistas, a opinião é unânime - quando diagnosticado na fase inicial, há uma alta chance de cura. Para diagnosticar precocemente é essencial manter consultas regulares com um urologista, pois, em fase inicial, a doença não desenvolve sintomas, sendo esse o principal motivo para realizar os exames de detecção: de sangue (PSA) e o toque retal. No Pilar Hospital os pacientes têm à disposição um novo Serviço de Urologia, coordenado pelo Dr. Eduardo Gabriel Gerber Wietzikoski, urologista com especialização em endourologia, cirurgia minimamente invasiva e robótica. Segundo o médico, muitos homens deixam os cuidados com a saúde para depois. “A rotina atribulada faz com que muitos acabem lembrando de cuidar da própria saúde somente quando sentem algum mal-estar ou são acometidos por uma doença, mas é necessário mudar esse panorama”, afirma. A orientação do especialista é que o acompanhamento inicie com 40 anos de idade ou sempre que a pessoa tiver sintomas como dificuldade para urinar, dor nos rins, dor abaixo do umbigo ou nas costas e em caso de doenças sexualmente transmissíveis. “Os tumores malignos podem ocorrer de forma lenta e muitas vezes não causam sintomas, sendo o somatório dos exames que aumenta as chances de detecção. Não é preciso ter medo de ir ao urologista. Para que a sua saúde esteja sempre em dia, as consultas devem fazer parte da rotina”, orienta. No Pilar Hospital existe a possibilidade de fazer todos os procedimentos em um mesmo local com uma equipe completa formada por urologistas, radioterapeutas, oncologistas clínicos e oncologistas cirurgiões, além de outros profissionais. Além disso, a Instituição possui um parque tecnológico de ponta, com equipamentos como o robô Da Vinci, que permite realizar procedimentos minimamente invasivos. Na cirurgia de próstata, por exemplo, torna possível a preservação máxima dos tecidos, trazendo mais segurança e uma rápida recuperação aos pacientes. Quanto à prevenção, não há forma exata de evitar o câncer de próstata, pois o maior risco é genético. Porém, buscar uma boa qualidade de vida é sempre um caminho benéfico para a saúde como um todo. Entre as atitudes que colaboram para evitar a doença estão: Ir a um urologista regularmente; Evitar fumar e consumir bebidas alcóolicas em excesso; Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; Praticar atividades físicas, ao menos 30 minutos por dia. A saúde é o seu bem mais precioso. Cuide-se.