A hepatite é uma infecção no fígado, que pode ocorrer de maneira aguda ou crônica. Quando é transmitida através por um vírus, ganha o nome de Hepatite Viral. A rápida contaminação e difícil diagnóstico faz com que a doença seja um problema mundial. O fígado é um órgão vital para nosso organismo, pois é essencial para manter o metabolismo. Por isso, as Hepatites Virais são responsáveis por cerca de 1,4 milhão de mortes todos os anos. No Brasil, a doença é mais comum nos tipos A, B e C. Cada variação é contraída e tratada de forma diferente, e é vital que todos saibam se prevenir contra todos os tipos de Hepatite Viral. A seguir, confira o que você precisa saber para auxiliar na luta contra essa doença. Além disso, aprenda os hábitos para a prevenção contra todos os tipos de Hepatite Viral. Hepatites Virais: principais sintomas Por causa da demora para demonstrar sintomas, muitos apelidam a Hepatite Viral de “doença silenciosa.” Muitas vezes, a doença já está em estágio avançado quando o paciente começa a demonstrar os sintomas. Logo, por mais que seja importante reconhecer os sinais, é essencial estar preparado. Ir regularmente ao médico, manter a vacinação em dia e realizar os exames de rotina são hábitos que devem ser regulares. Cada tipo de Hepatite Viral possui sintomas distintos. Porém, é ideal que você procure orientação médica ao se deparar com os sintomas abaixo: ○ Febre; ○ Dor abdominal; ○ Enjoo; ○ Vômitos; ○ Perda de apetite; ○ Urina escura; ○ Olhos e pele amarelados; ○ Fezes esbranquiçadas. É sempre bom lembrar que a prevenção é o melhor remédio. A Hepatite C, por exemplo, raramente exibe sintomas e pode ficar décadas sem ser identificada. Portanto, o conhecimento é um aliado poderoso contra a doença. Em seguida, confira mais sobre os tipos mais comuns de Hepatite Viral no Brasil. Os principais tipos de Hepatite Viral: contração, prevenção e tratamento Hepatite A A Hepatite A é uma infecção contagiosa, causada pela transmissão fecal-oral. Geralmente, é contraída através de condições precárias de saneamento básico, água, higiene pessoal e de alimentos. Para realizar o diagnóstico, é realizado um exame de sangue. Ao seguir o tratamento, doença é totalmente curável. Muitas vezes, o próprio organismo elimina o vírus em um período de 6 meses. Existe uma vacina para a Hepatite A, mas ela é recomentada para situações especiais. Algumas delas são para crianças menores de 5 anos, pessoas com doença crônica no fígado ou que realizaram transplante de medula. Como se prevenir: ○ Lavar as mãos corretamente; ○ Lavar com água tratada ou fervida alimentos consumidos crus; ○ Cozinhar bem os alimentos; ○ Não tomar banho próximo a riachos, chafarizes, enchentes ou locais com esgoto a céu aberto. Hepatite B O vírus da Hepatite B está presente no sangue, esperma e leite materno. Ela é uma Doença Sexualmente Transmissível e a prática de sexo desprotegido pode resultar em sua contração. Além disso, outra forma de contágio é o compartilhamento de agulhas, alicates e outros objetos que cortam. A transmissão também pode acontecer de mãe para filho durante a gravidez, parto e amamentação. Esse tipo de Hepatite Viral pode se manifestar de forma aguda ou crônica. No segundo caso, a falta de sintomas faz com que a doença evolua por anos. Isso pode resultar em um quadro de cirrose ou fibrose avançada. Casos mais graves podem chegar ao câncer ou necessidade de transplante. O SUS oferece um teste rápido e gratuito para identificar a Hepatite B. Além disso, a confirmação é feita através do exame de sangue específico. A Hepatite B não tem cura, mas há tratamento. Quem é portador da doença precisa ter cuidado redobrado, já que a presença do vírus no organismo abre as portas para a Hepatite D. Como se prevenir: ● Vacinar-se corretamente; ○ Não compartilhar objetos de uso pessoal; ○ Usar camisinha; ○ Durante a gravidez, realizar o pré-natal. Hepatite C De todos os tipos de Hepatite Viral, a Hepatite C é o mais silencioso. Raramente são apresentados sintomas, e seu diagnóstico é difícil em pacientes que não vão ao médico com frequência. Estima-se que apenas 20% dos portadores de Hepatite C sejam identificados. *1 Existe um teste rápido oferecido pelo SUS, além de um tratamento gratuito. Porém, muitas vezes a cura não chega em quem precisa. Assim como a Hepatite B, este tipo de Hepatite Viral está presente no sangue. Portanto, a principal forma de transmissão é o compartilhamento de agulhas, lâminas de barbear, alicates e outros objetos que cortam. Outras vias de contágio, como sexo desprotegido e transmissão sanguínea de mãe para filho, são raros. O primeiro, por exemplo, é comum apenas para portadores de HIV. A Hepatite C pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Este último possui consequências semelhantes à Hepatite B na mesma forma. Com décadas no organismo, o vírus se torna o causador de doenças ainda mais graves. Não existe vacina para Hepatite C. Porém, o diagnóstico precoce aumenta a eficácia do tratamento. Portanto, é fundamental ir ao médico com frequência e realizar testes para todos os tipos de Hepatites Virais. Como se prevenir: ● Não compartilhar nada que posse ter entrado em contato com sangue ○ Durante a gravidez, realizar os exames para evitar transmissão de mãe para filho No dia 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Nessa batalha, a conscientização é a nossa arma mais poderosa. Por isso, é vital aderir e ensinar hábitos que beneficiem a saúde de todos. Afinal, juntos podemos construir um futuro mais saudável.
Lembramos que a CEDIP não realiza o exame de Endoscopia, em consulta com seu medico ele poderá indicar uma clínica para realização do seu exame. A Endoscopia é um procedimento médico utilizado, principalmente, para examinar a primeira parte do intestino delgado, composta pela mucosa do esôfago, estômago e duodeno. Essa técnica utiliza um tubo flexível conhecido como endoscópio (por isso o nome do exame) acoplado a um chip que faz a captura das imagens por meio de uma câmera. Apesar da forma mais conhecida da Endoscopia ser a endoscopia digestiva, esse tipo de exame pode ser usado em outras especialidades, como a ginecologia, proctologia, urologia e otorrinolaringologia. Basicamente, a Endoscopia tem enorme relevância no diagnóstico de doenças, inflamações, tumores, focos e sangramentos. Outras nomenclaturas para esse exame são: Endoscopia Digestiva Alta, Endoscopia Gástrica Alta ou Esofagogastroduodenoscopia Como a Endoscopia é feita Depois de sedar e anestesiar o paciente, o médico introduz o endoscópio através da boca. Importante salientar que, por estar sedado e anestesiado, a pessoa não sente nenhuma dor e, na maioria dos procedimentos, não se lembra de como foi feito. O equipamento transmite imagens em tempo real dos órgãos internos para uma máquina que arquiva todas essas informações. Normalmente, a endoscopia dura menos de 30 minutos e tem poucas contraindicações. Todavia, deve-se seguir as recomendações médicas antes e depois do exame. Importância da Endoscopia A Endoscopia é importante no sentido de ser usada para o diagnóstico preciso de diversas doenças e enfermidades. Com esse diagnóstico, é possível realizar tratamentos mais eficazes e potencializar a cura. Além disso, por meio da técnica da Endoscopia, pode-se introduzir sondas no estômago com a finalidade de alimentar pessoas que não conseguem comer ou fazer a retirada de pólipos e tumores ainda em fase precoce de desenvolvimento. Principais doenças que o diagnóstico pode ser feito usando Endoscopia: Doença celíaca (alergia ao glúten);Varizes esofágicas (veias inchadas no revestimento do esôfago, comumente em decorrência de cirrose hepática);Esofagite (inflamação da mucosa esofágica);Gastrite (inflamação da mucosa gástrica);Estreitamento do esôfago;Tumores ou Câncer no esôfago, estômago ou duodenos;Úlceras pépticas gástricas ou duodenais;Esôfago de Barrett (alteração da mucosa esofágica causada pelo refluxo). Principais sintomas que indicam a necessidade de uma Endoscopia: Dor no estômago;Azia;Halitose;Refluxo;Dor Abdominal;Náuseas;Vômito persistente;Emagrecimento repentino;Dificuldade ou dor ao engolir;Fezes escuras Cuidados para realizar a Endoscopia É importante o paciente seguir todas as recomendações do médico que solicitou o exame. Assim como realizar o procedimento em clínica de confiança e boa reputação. Na maioria dos casos, solicita-se que a pessoa faça um jejum leve no dia antes da Endoscopia e um jejum completo de oito horas antes do exame. Depois de realizada a Endoscopia, o indivíduo pode sentir sonolência e moleza, sintomas associados ao uso de anestésico e sedativo. Por isso, recomenda-se que o paciente vá acompanhado no dia do procedimento. A Endoscopia é segura e os riscos são mínimos.
A ultrassonografia é um exame normal em qualquer check-up. Com ele, é possível que o médico avalie os órgãos internos sem procedimentos cirúrgicos. Esse exame é essencial para diagnósticos médicos. Através dele, o profissional pode chegar a conclusões ou requisitar exames para áreas mais específicas. Do monitoramento de órgãos até a análise de lesões musculares, a ultrassonografia possui um leque de utilidades. Porém, sua importância mais conhecida está no acompanhamento da gravidez. Os exames regulares são fundamentais para acompanhar a saúde do bebê ao passar das semanas. Com os avanços tecnológicos, o ultrassom 3D permite uma imagem detalhada no útero. Já na tecnologia 4D, também é possível ver os movimentos do feto em tempo real. A evolução rápida de ultrassonografia acaba deixando muitas dúvidas aos pacientes. Por isso, separamos as dúvidas mais comuns para que você esteja preparado para seu próximo exame. Confira: 1. Como devo me preparar para um exame? É comum que seu médico ou laboratório lhe passe uma lista de instruções para antes do ultrassom. Siga os pedidos para o melhor resultado possível do exame. É essencial que você não interrompa nenhum medicamento de uso contínuo. Afinal, nenhuma medicação prejudica a eficiência do procedimento. Caso você possua exames anteriores, é essencial levá-los no dia. Assim, o médico poderá comparar a ultrassonografia passada, e monitorar anomalias. 2. Qual a diferença entre Ecografia e Ultrassonografia? Não existe diferença alguma entre uma ultrassonografia, ecografia ou ultrassom. Todos são nomes diferentes para o mesmo exame. O procedimento acontece através da troca de ondas sonoras entre o aparelho e os “ecos” causados pelo corpo. Com isso, é possível que a máquina entenda a distância entre o som e a resposta, formando a imagem que vemos na tela. Logo, as três definições são maneiras diferentes de descrever o que ocorre no exame. 3. O que acontece se a bexiga não estiver cheia no exame de Ultrassonografia do aparelho urinário? Durante a espera para o exame, é possível que você seja requisitado a tomar bastante água, e não ir ao banheiro. Isso porque, para examinar o trato urinário, a parede da bexiga precisa estar estendida. Só assim o órgão pode ser analisado. Quando a bexiga está vazia, é impossível checar seu estado pela ultrassonografia. Caso o médico repare que sua bexiga não está cheia, é provável que você volte à recepção para tomar mais líquido. 4. Com quantos meses posso visualizar o sexo do bebê na Ecografia? Em qualquer ultrassonografia, inclusive 3D e 4D, é possível saber o sexo do bebê a partir da 16ª semana. Porém, este tempo pode variar. Para algumas mamães, é preciso esperar até 18ª semanas. Além disso, se o bebê estiver de pernas cruzadas, a visualização não será possível. 5. Posso ter relações sexuais antes de fazer Ultrassonografia transvaginal? Esta é uma dúvida frequente, que pode causar incomodo entre pacientes. Porém, é importante lembrar que todo o profissional de saúde trabalha para a promoção do seu bem-estar. Não há problemas em ter relações sexuais antes de realizar uma ultrassonografia. O exame não será prejudicado. Antes do procedimento, apenas não se esqueça de seguir as orientações passadas por seu médico ou laboratório. A ultrassonografia é um exame indolor, rápido e simples. Na hora de realizar o procedimento, procure um laboratório de tecnologia e profissionais com a melhor qualidade. Tem mais dúvidas sobre ecografia 3D ou 4D? Clique aqui e saiba mais com a CEDIP!
A estação mais fria do ano é um marco impossível de ignorar.Para muitos, o inverno é sinônimo de aconchego e um bom café. Porém, para outros, ele significa a chegada de um inimigo invisível — as alergias. Cerca de 30% de toda a população é alérgica. No inverno, com o frio e os ambientes fechados, muitas alergias tendem a florescer. Nenhuma alergia tem cura. Assim como pode surgir espontaneamente, também pode desaparecer. Porém, a boa notícia é que existem meios de controlá-las e garantir o bem-estar da pessoa alérgica — mesmo no inverno. A seguir, vamos explicar as alergias mais comuns do inverno — e como evitar ao máximo seu desconforto. As 3 alergias mais comuns no inverno 1. Asma e rinite alérgica No inverno, a asma e a rinite alérgica são as alergias mais comuns a aparecerem nos hospitais. Com a queda de umidade, geralmente de forma brusca, muitas pessoas alérgicas são pegas de surpresa. No Brasil, cerca de 10% dos habitantes possuem asma. Por isso, é comum os pronto-socorro ficarem lotados nos primeiros dias de inverno. Das pessoas asmáticas, 78% apresentam rinite alérgica. *1 O diagnóstico é importante para entender e impedir o agravamento de ambas alergias. Se, durante a troca de temperatura, você sente falta de ar ou coceira e avermelhamento nos olhos, acompanhados de espirros, considere buscar auxílio médico. Para entender mais sobre a asma e suas possíveis causas, confira nosso post sobre o assunto. *2 2. Urticária ao frio Normalmente, associamos o inverno a doenças respiratórias. Porém, existem alergias de pele que ocorrem exclusivamente pelo excesso de frio. A “urticária ao frio”, ou “alergia ao inverno”, é uma reação alérgica que acontece em baixas temperaturas. Sua principal característica são erupções avermelhadas na pele, que coçam muito. Inchaço no corpo também é comum. Dependendo do grau da alergia, ela pode surgir do contato com água, líquido, ou até mesmo vento e objetos gelados. Na maioria dos casos, passar o inverno bem agasalhado é o suficiente para a prevenção. Porém, consulte um médico para garantir o tratamento adequado para seu caso. 3. Bronquite alérgica Como sabemos, a exposição ao frio pode trazer vários problemas. Nas vias respiratórias, o ar gelado danifica a camada mais externa, deixando todo o sistema vulnerável. A bronquite se caracteriza pela inflamação nas vias que levam o ar até os pulmões. Então, no inverno, a falta de proteção pode facilitar uma inflamação alérgica. Para saber mais sobre bronquite, consulte nosso post sobre a doença. É fundamental consultar um médico para diagnosticar a alergia respiratória. Existem inúmeros tratamentos e prevenções a serem tomados para melhorar a sua qualidade de vida. Cada alergia tem suas características próprias. Apesar disso, existem algumas recomendações gerais para pessoas alérgicas no inverno. Afinal, prevenção continua sendo o melhor remédio contra as crises. Alérgicos e inverno: o guia do bem-estar Retire suas roupas de inverno do armário:Se possível, peça para alguém fazer isso para você. Ao ficarem guardadas o ano todo, os tecidos acumulam alergênicos. Por isso, antes de usar lave-as e deixe secar ao sol.Limpe o guarda-roupa com fungicida:Para evitar que mais alergênicos se espalhem, limpe seu armário com produtos feitos para eliminá-los. Não acumule pó nos pisos:Se possível, dê preferência para materiais laváveis. Em caso de carpetes, tenha em mãos os produtos adequados — principalmente nos cantos. Cuidados para um bom sono:No colchão e travesseiro, coloque capas antiácaros. Para se esquentar, evite cobertas felpudas e dê preferência para edredons. Atenção com a decoração do quarto:Evite acúmulo de poeira em estantes e cômodas. Para as janelas, prefira persianas no lugar de cortinas de pano.Tome sol:Sempre que possível, fique ao menos 15 minutos ao sol. A ação é recomendada por médicos pois a vitamina D está ligada à boa manutenção do sistema imunológico. Evite cheiros fortes:No inverno, é comum que a imunidade fique instável. Para uma pessoa alérgica, isso significa cuidado redobrado. Por isso, evite cheiros acentuados em caso de alergias respiratórias. Deixe o ar circular na casa:Apesar do frio, é preciso abrir as janelas. Deixar o ar circular é essencial para que alergênicos saiam do ambiente e sua respiração seja mais saudável. Se agasalhe:Esta dica é importante para todos, mas é vital para quem é alérgico. Afinal, manter a imunidade forte é a melhor maneira de controlá-la. Além disso, a ação previne alergias de pele.