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Traumatismo Craniano

O traumatismo craniano é o conjunto de lesões resultantes de fortes impactos envolvendo a cabeça de uma pessoa. Estima-se que o problema represente cerca de 15% a 20% das mortes em pessoas com idade entre 5 e 35 anos e seja responsável por 1% de todas as mortes em adultos. [bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Causas" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] As causas dos fortes impactos podem ser chamadas de trauma. Tal termo é definido na medicina como os acontecimentos não previstos e indesejáveis que, de forma mais ou menos violenta, atingem indivíduos neles envolvidos, produzindo-lhes alguma forma de lesão ou dano. As principais causas incluem: [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Agressões físicas ou resultados de violência urbana (com ou sem uso de armas brancas ou de fogo);" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650854961{margin-top: -10px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Quedas (da própria altura da vítima ou de alturas maiores);" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650817101{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Acidentes envolvendo veículos motorizados ou não motorizados (atropelamento ou colisão)." title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650823972{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-info-circle" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Tipos de lesões" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Lesão cerebral focal, resultando em contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local direto;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650903268{margin-top: -10px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Lesão cerebral difusa, causando lesão axonal difusa (rupturas em axônios, parte do neurônio responsável pela transmissão dos impulsos nervosos) e aumento do cérebro (edema) ao se envolver em mecanismo de aceleração/desaceleração." title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650837047{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box] As lesões cerebrais podem aparecer em dois momentos, sendo classificadas de acordo: [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Primária" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650871633{margin-top: -10px !important;}"]Lesões que ocorrem no momento do trauma.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Secundária" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650879333{margin-top: -10px !important;}"]Lesões iniciadas no momento do trauma, mas com manifestações clínicas tardias. É o caso comum da pessoa que está bem no instante do acidente, mas depois piora.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-medkit" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Diagnóstico" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Para verificar a existência de lesões secundárias no paciente, primeiramente é feito uma avaliação clínica. Em seguida, exames de imagem (Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Doppler, Angiotomografia ou Radiografia simples) são feitos com objetivo de descartar completamente as possibilidades de danos ou investigar a gravidade dos mesmos. Fontes: Associação Brasileira de Neurologia, Revista Brasileira de Clínica Médica, USP, Colégio Brasileiro de Radiologia e Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado.

Linfedema

O sistema linfático contém células que protegem o organismo de macromoléculas estranhas, vírus, bactérias e outros microorganismos, além de eliminar células alteradas e células velhas, principalmente as sanguíneas. Levando em conta a importância desse sistema para o corpo, é necessário alertar para um problema conhecido como Linfedema. Também chamada de Linfopatia, essa é uma doença crônica que se manifesta pelo acúmulo de líquido intercelular de composição altamente proteica no tecido subcutâneo, localizado abaixo da pele. Ela é resultado da insuficiência da drenagem linfática por anomalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático. Entre os fatores de risco que agridem o sistema linfático constam infecções, traumas, cirurgias, radioterapia, tumores (metástases ou invasões), insuficiência venosa crônica, micoses profundas e outros. O linfedema prejudica as extremidades do corpo, na maioria membros inferiores. Nas fases iniciais da doença, podem aparecer inchaços (edemas), reversíveis após repouso. Já nos estágios mais avançados, há risco da pessoa ficar com elefantíase (deformidades da extremidade com alteração da forma). [bsf-info-box icon="Defaults-medkit" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Diagnóstico" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Por esse motivo, é muito importante que o diagnóstico precoce seja feito, com objetivo de evitar que graves alterações ocorram. Por meio de análise clínica e estudo de exames de imagens – como Tomografia Computadorizada e/ou Ressonância Magnética – solicitados, o especialista poderá avaliar a situação do paciente e sugerir o tratamento adequado. Fontes: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, Jornal Vascular Brasileiro e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Trombose Venosa Profunda

A Trombose Venosa Profunda é uma doença na qual o sangue coagula no interior das veias, que são os vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração. A coagulação é um mecanismo de defesa do corpo, porém se torna um perigo quando ela ocorre em um local ou momento não adequado. Em cerca de 90% dos casos, o problema prejudica os membros inferiores e provoca sintomas como inchaço e dor. [bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Fatores de Risco" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Os fatores de risco da Trombose Venosa Profunda são: [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486650999799{margin-top: -10px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Tabagismo;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651006511{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Presença de varizes;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651012279{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Insuficiência cardíaca;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651025837{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Tumores malignos;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651031136{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Obesidade;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651036681{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="História prévia de trombose venosa;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651043018{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Idade avançada;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651047956{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Anormalidade genética do sistema de coagulação." title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651054013{margin-top: -20px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-medkit" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Diagnóstico" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Às vezes, a doença permanece assintomática no corpo, dificultando o diagnóstico clínico. Por isso, o exame mais recomendado é o Ecodoppler, tendo a Tomografia Computadorizada como exame complementar para avaliar a situação do paciente. Fontes: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Epilepsia

A epilepsia é uma doença neurológica crônica ocasionada pela desorganização entre os neurônios, prejudicando o funcionamento de um grupo deles. De acordo com estatísticas da Organização Mundial de Saúde, mais de 60 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença, de forma ativa. No Brasil, estima-se que existam atualmente três milhões de casos. Nessas pessoas, existe uma predisposição duradoura no cérebro que provoca crises epiléticas. Diversas doenças, lesões cerebrais e fatores ocasionais acabam ativando a epilepsia e se tornam motivos para que as crises comecem. Não há números precisos que indiquem o risco de recorrência das crises epiléticas não provocadas (de origem não-transitória), mas calcula-se que eles estejam entre 60 e 90%*. * Informações publicadas no The New England Journal of Medicine, em 1998. [bsf-info-box icon="Defaults-info-circle" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Tipos de Crise" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Estão relacionados à área do cérebro afetada. [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Generalizada" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651128073{margin-top: -10px !important;}"]Ambos os hemisférios são afetados ao mesmo tempo, resultando em contrações musculares involuntárias dos quatro membros. Outros sintomas incluem salivação excessiva, respiração ofegante e, em alguns casos, incontinência urinária.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Parcial" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1486651141691{margin-top: -10px !important;}"]Apenas uma região do cérebro é prejudicada, fazendo com que a pessoa não tenha controle sobre os atos e ocasionando movimentos automáticos e involuntários. Em alguns casos, o paciente permanece com olhar fixo e sem contato com o ambiente. Geralmente, eles não conseguem se lembrar do que aconteceu durante as crises. - See more at: http://cedip.com.br/epilepsia/#sthash.T3yajanx.dpuf[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-medkit" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Diagnóstico" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] É realizado por um neurologista, a partir do relato e das informações do paciente. A análise é complementada com exames de diagnóstico por imagem, como Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada. [bsf-info-box icon="Defaults-medkit" icon_size="32" icon_color="#12a39e" title="Como agir quando uma pessoa tiver uma crise" title_font_color="#12a39e"][/bsf-info-box] Durante os episódios de crise epilética, deite a pessoa de costas e afaste objetos com os quais ela possa se ferir. Se ela estiver salivando excessivamente, mantenha a cabeça dela de lado e remova o excesso de saliva com um tecido limpo. Não tente colocar outros objetos ou mão na boca do paciente; não desfira tapas ou jogue água no rosto dela. Após esses cuidados, o melhor a fazer é aguardar a crise passar. Se durar mais que 10 minutos, leve a pessoa ao pronto socorro. Fontes: Academia Brasileira de Neurologia, Associação Brasileira de Epilepsia, Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia e Setor de Estudos Avançados da USP.

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