Dentre os exames de imagem, o de Ressonância Magnética certamente é um dos mais comuns. Além de ser não invasivo e indolor, apresenta a vantagem de não utilizar radiação. Logo, a garantia de segurança e conforto faz que o procedimento seja recomendado por médicos de todas as áreas. A Ressonância Magnética gera imagens de alta qualidade dos tecidos de nosso corpo. Ela é um método recomendado para investigar as estruturas dos órgãos, diagnosticando diversos problemas. Neste artigo, entenda sobre o funcionamento da Ressonância Magnética. Do exame até o resultado, a CEDIP está com você em todos os passos: Como funciona a Ressonância Magnética? A máquina do exame assemelha-se a um grande tubo com uma entrada, pela qual o paciente fica deitado, ao meio. O tamanho do equipamento pode assustar, porém todo processo é simples. Para a realização, o paciente permanece parado em uma maca móvel. Enquanto isso, o aparelho capta as imagens de acordo com a parte do corpo a ser diagnosticada. Dependendo da complexidade do diagnóstico, a duração pode ir de 15 minutos até 1 hora. Durante este período, é importante que o paciente não se mova. Qualquer mudança de posição, mesmo que mínima, pode afetar a qualidade das imagens geradas. Para pessoas com dificuldade em permanecerem paradas em locais pequenos, como crianças e claustrofóbicos, é possível utilizar sedação para confortar o paciente. Ao lado da sala de exame, há uma equipe técnica supervisionando cada momento. Através de um microfone, são passadas instruções e informações úteis sempre que necessário. O equipamento de Ressonância Magnética funciona através da criação de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Na máquina, há um grande ímã que, ao interagir com nossas moléculas, cria imagens de alta definição dos órgãos e outros tecidos. O formato cilíndrico do equipamento permite imagens em mais de um ângulo. O exame pode ser realizado no plano vertical, horizontal ou com a porção investigada em “camadas.” Pelo magnetismo gerado, não são permitidos objetos metálicos na sala durante o procedimento. É por isso que pessoas com marca-passo, implantes ou pinos metálicos não podem realizar a Ressonância Magnética. Em certos casos, para otimizar a identificação e diagnóstico, é recomendado o uso de contraste. A substância mais comum é o gadolínio, por possuir baixa probabilidade de efeitos colaterais. Para tirar mais dúvidas sobre o que acontece durante uma Ressonância Magnética, confira nosso blog! Para que o exame de Ressonância Magnética é indicado? A Ressonância Magnética é altamente requisitada por investigar diversas partes do corpo. Além disso, gera imagens em mais de um plano e sem expor o paciente à radiação. Logo, pode ser usada para auxiliar no diagnóstico das mais diversas patologias. Alguns usos comuns para o exame são: Identificar a extensão de doenças neurológicas através da observação do Sistema Nervoso;Estudar a pressão sanguínea no cérebro, podendo prevenir AVCs;Diagnosticar e observar a particularidade de lesões osteomusculares e nos ligamentos;Buscar por cistos;Descobrir a presença de tumores ou massas estranhas;Diagnosticar hérnias de disco;Identificar alterações nos vasos sanguíneos, como coágulos e aneurismas. A Ressonância Magnética também pode ser usada para identificar problemas de ATM, que afetam até 6 em cada 10 pessoas. Entenda mais clicando aqui. Como se preparar para realizar a Ressonância Magnética? No geral, não há nenhuma preparação para a realização do exame. É indicado que sejam seguidas as instruções enviadas pelo laboratório ou clínica no ato da marcação do procedimento. Existem algumas dicas que irão aumentar o seu conforto antes e durante a Ressonância Magnética. Confira a seguir: Não use maquiagem no dia do exame. Alguns produtos utilizam metais em sua composição;Caso você possua alguma tatuagem, converse com a equipe do laboratório ou clínica. Algumas tintas para tattoos possuem metal, e podem levar anos para sair da corrente sanguínea;Evite levar óculos, brincos, colares e outros acessórios metálicos. Caso algum objeto for necessário, certifique-se de levar algo para guardar e evitar perdas;Recomenda-se ir ao banheiro antes do exame, assim não será necessário interromper o processo;Não é necessário interromper o uso de nenhuma medicação para realizar a Ressonância Magnética. Ao marcar o exame, certifique-se de buscar uma clínica ou laboratório de excelência. Assim, você tem a certeza de ser recebido por uma equipe pronta para tirar suas dúvidas e trazer segurança. Marque agora sua Ressonância Magnética com a CEDIP, e garanta seu bem-estar!
A gravidez é um momento especial, tanto do ponto de vista físico quanto emocional. Mas, para as gestantes que enfrentam o surto da doença do novo coronavírus (Covid-19), o medo, a ansiedade e a incerteza podem ser ainda maiores. Para conseguir manter a tranquilidade e a segurança, vejamos o que a ciência já sabe sobre tudo isso. GRAVIDEZ As alterações fisiológicas pelas quais as mulheres passam nessa fase podem alterar sua imunidade, o que as torna mais vulneráveis a infecções respiratórias, como a covid-19. No entanto, o risco de morte é similar entre grávidas e não grávidas. Grávidas com doenças pré-existentes ou desenvolvidas durante a gravidez, como diabetes e hipertensão, têm risco ainda mais aumentado de desenvolver quadro grave de covid-19. Não há, até o momento, comprovação de que a mãe infectada pelo novo coronavírus possa transmiti-lo ao feto durante a gestação. Mulheres grávidas e pessoas que moram com elas devem limitar as interações sociais com outras pessoas o máximo possível e, caso precisem sair ou interagir com outras pessoas, seguir as seguintes recomendações: Usar máscara. Lembre que a máscara não substitui outras medidas de higiene necessárias, como lavar as mãos e evitar contato próximo com outras pessoas.Evitar o contato com pessoas que não estejam usando máscaras ou pedir para que elas coloquem a máscara quando estiverem próximas de você;Manter ao menos 2 metros de distância das pessoas que não moram com você;Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou utilizar álcool gel com no mínimo 60% de álcool;Evite situações em que não seja possível seguir as medidas de prevenção, como uso de máscara e distanciamento físico;Não deixe de comparecer às consultas de pré-natal. Se tiver receio de se contaminar, converse com o médico e peça orientação;Tome as vacinas e eventuais suplementos recomendados. A vacina contra a gripe é muito importante, visto que a gripe pode causar sintomas semelhantes aos da covid-19 e não se sabe como as duas viroses, causadas por vírus diferentes, podem interagir;Se tiver qualquer emergência, não deixe de procurar ajuda médica por medo de contrair o vírus. Serviços de saúde estão tomando as devidas precauções para evitar o contágio em suas dependências e algumas emergências podem ser especialmente graves durante a gravidez.Caso apresente sintomas de síndrome gripal ou covid-19 ou ainda note qualquer alteração na sua saúde, procure seu médico ou o serviço de saúde;Evite o transporte público, se possível. PARTO E CUIDADOS NO HOSPITAL Várias maternidades e hospitais brasileiros elaboraram protocolos clínicos para assegurar que a mãe ou o recém-nascido não sejam infectados. A recomendação é não marcar cesariana ou induzir o parto, para que o binômio permaneça menos tempo internado. As indicações para cesariana devem ser analisadas caso a caso. Para a opção mais segura, é importante falar com o médico que a acompanha, manter uma relação de confiança. Sugere-se que se façam as seguintes perguntas antes do parto: Corro o risco de me infectar com coronavírus neste espaço? Alguém mais esteve aqui com Covid-19?Como são separadas as pessoas com Covid-19 das pessoas sem?Há roupas de proteção suficientes para os profissionais de saúde?Posso levar alguém comigo? Se não, por que não?Posso ficar com meu bebê comigo? Se não, por que não?Posso amamentar meu bebê? Se não, por que não?Posso ter parto normal ou você faz cesariana? Se sim, por que isso? 2.1 - Mães que não tiveram sintomas de Covid-19 nem contato domiciliar com pessoas com síndrome gripal ou Covid-19 nos últimos 14 dias Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), essas mulheres não devem seguir nenhuma restrição na hora do parto. Elas podem, inclusive, manter contato pele a pele com o bebê logo após o nascimento e amamentar na primeira hora de vida do recém-nascido. 2.2 - Mães que tiveram sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 ou tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 ou ainda mantiveram contato domiciliar com pessoas que apresentaram sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 nos últimos 14 dias Essas devem adiar a amamentação para o momento em que os cuidados com a higiene e as medidas de prevenção da contaminação do recém-nascido, como limpeza da parturiente e troca de máscara, de camisola e lençóis, tiverem sido adotadas. Além disso, mãe e filho podem manter alojamento conjunto, se houver condições de manter distância de 2 metros entre o berço e o leito materno. A mãe deve usar máscara durante o contato com o recém-nascido, precedido de higiene das mãos antes e depois de tocar o bebê. A SBP afirma, ainda, que não há evidências de que o vírus possa ser transmitido pelo leite materno. Ainda não se sabe se recém-nascidos que testaram positivo para Covid-19 logo após o nascimento contraíram a virose antes, durante ou após o parto, mas os bebês que contraem o Sars-CoV-2 costumam evoluir bem. 2.3 - Algum membro da família pode estar por perto quando eu der à luz? Embora as políticas variem de país para país, a presença do acompanhante deve ser permitida (Lei Federal nº 11.108, de 6 de fevereiro de 2020), aqui no Brasil, desde que a pessoa tenha de 18 a 59 anos, não tenha doenças crônicas, não apresente sintomas ou tenha tido contato recente com pessoa infectada ou não coabite com pessoas com suspeita ou diagnóstico de Covid-19. AMAMENTAÇÃO E CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO EM CASA Após a alta hospitalar, a amamentação deve ser mantida normalmente, seguindo os cuidados indicados no próximo item, caso a mãe e os cuidadores tenham sintomas de síndrome gripal ou de Covid-19. Os benefícios da amamentação superam os riscos, independentemente da mãe ser assintomática ou da suspeita ou confirmação do diagnóstico da doença. Também é importante seguir o Calendário Nacional de Vacinação completo para a idade, que, juntamente com a amamentação são os principais fatores pela queda da mortalidade infantil, de acordo com a SBP. Lembre que a maioria dos recém-nascidos que contraem o Sars-CoV-2, é assintomática ou desenvolve sintomas leves de Covid-19 e se recuperam muito bem. A melhor coisa que se pode fazer neste momento é simplificar: ficar apenas com a família e não permitir visitas em casa. Verificar também se os outros filhos (se os tiver) não estão em contato com outras crianças. Toda a família deve sempre lavar as mãos com água e sabão e se cuidar bem. Embora seja um momento difícil, recomenda-se tentar ver o lado positivo de ter esse tempo para se relacionar com a família. Mais do que nunca, o apoio e a participação do cônjuge são essenciais para que a mulher se sinta segura neste período. Os pais precisam assumir seus papéis na criação dos filhos por meio da licença-paternidade, férias e participação nas atividades domésticas, nos cuidados com o bebê e com a mãe. CUIDADOS DE HIGIENE EM CASO DE MÃE COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID-19 Segundo a SBP e o CDC, a mãe com suspeita ou diagnóstico confirmado de Covid-19 que desejar manter a amamentação deve: Ficar em quarto isolado dos demais moradores da casa que não estiverem doentes;Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes e depois de tocar o bebê;Usar máscara facial de pano que cubra completamente nariz e boca, antes e depois de tocar o bebê;Trocar a máscara imediatamente em caso de tosse ou espirro ou a cada nova mamada;Evitar que o bebê toque o rosto da mãe, especialmente boca, nariz, olhos e cabelos;Pedir, se possível, para que outra pessoa que não tenha sintomas de Covid-19 realize os cuidados com o bebê (banho, sono) após a mamada. Se isso não for possível, a mãe deve tomar muito cuidado com a higiene das mãos e ficar de máscara sempre que estiver no mesmo ambiente que o bebê. Caso a mãe não se sinta confortável ou não deseje amamentar e opte por extrair o leite para que ele seja oferecido ao bebê por outra pessoa, é importante: Seguir rigorosamente as recomendações para limpeza das bombas de extração de leite após cada uso;Considerar a possibilidade de solicitar a ajuda de alguém que esteja saudável para oferecer o leite materno em copinho, xícara ou colher ao bebê;Não utilizar, se possível, bicos, mamadeiras ou chucas;Que a pessoa que vá oferecer o leite ao bebê aprenda a fazer isso com a ajuda de um profissional de saúde. Atenção: Bebês menores de 2 anos de idade não devem usar nenhuma barreira física para impedir o contágio pelo Sars-CoV-2, como máscaras ou protetores faciais (faceshield), pois esses equipamentos aumentam o risco de morte súbita e de sufocamento. PERÍODO DE ISOLAMENTO NECESSÁRIO PARA MÃES COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID-19 Segundo o CDC, a mãe que tem sintomas de síndrome gripal ou Covid-19 deve manter o isolamento, saindo do local apenas para amamentar e caso não haja outra pessoa que possa ajudá-la nos demais cuidados com o recém-nascido. Ela pode considerar que não corre mais risco de transmitir o vírus: Após 10 dias a partir do surgimento dos sintomas;Após 24 horas sem apresentar febre sem o uso de medicamentos para reduzir a temperatura;Após apresentar melhora dos demais sintomas. Se apresentar teste positivo e estiver assintomática, a mãe pode considerar que não há mais risco de disseminar o vírus após 10 dias depois da data em que o teste para Covid-19 positivo foi realizado. DOAÇÃO DE LEITE A doação de leite é contraindicada para mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecções respiratórias ou confirmação de infecção pelo Sars-CoV-2. Mulheres que tiveram contato domiciliar com pessoas com síndrome gripal ou suspeita/confirmação de Covid-19 nos últimos 14 dias também não devem doar leite. Fontes: https://drauziovarella.uol.com.br/coronavirus/gravidez-e-amamentacao-em-tempos-de-covid-19/ e https://www.unicef.org/brazil/gravidez-durante-pandemia-da-covid-19.
O QUE É O DIU DIU é a abreviação para dispositivo intrauterino, um método contraceptivo usado por mulheres que não desejam engravidar e que tem um dos menores índices de falha. Também pode ser chamado de SIU, ou sistema intrauterino. É formado por uma pequena haste, normalmente no formato das letras T ou Y, que é colocada dentro do útero e, para ser considerada bem localizada, deve ficar completamente dentro da cavidade uterina, ou seja, no endométrio. COMO FUNCIONA O DIU A haste do DIU fica por um tempo dentro do corpo da mulher (varia de 5 a 10 anos) e libera substâncias que tornam o útero um local hostil para o espermatozoide, impedindo que ele fecunde o óvulo. Assim, impede a gravidez indesejada. QUAIS OS TIPOS DE DIU Atualmente, existem três tipos de DIU: de cobre, de prata e hormonal. Assim como sua composição, cada um possui um funcionamento diferente, que se adapta ao perfil de cada mulher. 3.1 DIU de Cobre O DIU de cobre possui uma haste maleável revestida com este metal. Durante sua ação, libera pequenas quantidades de cobre no útero, causando algumas alterações no endométrio (tecido que recobre a parte interna do órgão), no muco e na mobilidade das trompas. Desta forma, ocorre uma reação inflamatória que não faz mal ao organismo, mas que torna a região hostil ao espermatozoide, evitando que uma gravidez aconteça. O uso do DIU de cobre tem alta eficácia, com chances bem pequenas de gravidez (cerca de 0,7%), e seu efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual. Ele pode permanecer no corpo da mulher por até 10 anos. Além das opções pagas, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza para as mulheres o DIU de Cobre de forma gratuita. Os médicos fazem a inserção do dispositivo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem qualquer custo. DIU de Prata Menos conhecido e mais moderno, o DIU de Prata é outra opção de método contraceptivo disponível no mercado. O dispositivo, que tem formato de “Y”, une prata e cobre em sua composição e produz o mesmo efeito no útero, impossibilitando a fecundação do óvulo pelos espermatozoides. A diferença é que a prata faz com que a ocorrência de cólicas e o fluxo menstrual sejam menores em comparação com o DIU de cobre. Além disso, ela também diminui o risco de oxidação da estrutura de cobre dentro do organismo, aumentando a eficácia do método. Sua duração é de cinco anos. DIU Hormonal DIU Hormonal são dispositivos colocados no interior do útero, que, além de produzirem reações inflamatórias no útero, liberam uma pequena quantidade de progesterona continuamente. Dois terços das mulheres que usam esses dispositivos apresentam um bloqueio da menstruação. As chances de engravidar com este produto caem para 0,2% e é indicado como tratamento em casos de mioma uterino, endometriose e adenomiose. No mundo existem diversos modelos, com tamanhos e doses diferentes. No Brasil, existem dois tipos, que apresentam uma duração de 5 anos no organismo. As diferenças entre os dois disponibilizados no Brasil estão no tamanho e na quantidade de hormônio liberado, embora usem o mesmo hormônio. O mais antigo e conhecido mede 32 mm de comprimento, por 32 mm de largura e 1,90 mm de espessura. O mais novo e ainda pouco utilizado mede 30 mm de comprimento por 28 mm de largura e 1,55 mm de espessura. A diferença de tamanho é importante para mulheres que nunca tiveram filhos e adolescentes. Diferenças entre o DIU de Cobre e o DIU Hormonal ComparativoHormonalCobreCarga hormonalPossui 52 mg de Levonorgestrel, liberando cerca de 20 mcg por diaNão possui hormôniosRisco de engravidar0,2%0,7%Efeitos colateraisChance de suspensão da menstruação e leve aumento de pesoAumento do fluxo menstrual e das cólicasVantagensAjuda mulheres que entrarão na menopausa, reduz o fluxo menstrual e beneficia mulheres com endometrioseMétodo mais barato, pode ser usado por mais tempo e não é afetado pelo uso de medicamentosIndicaçõesMais optado por mulheres com endometriose, menopausa ou com dismenorreia (fluxo menstrual forte e/ou doloroso)Indicado para mulheres que tiveram câncer de mama, pois não tem problemas com fluxo menstrualContraindicaçõesQuem teve câncer de mama nos últimos 5 anos ou possui doenças hepáticas devem evitá-loMulheres alérgicas a cobreTempo de validade5 anos5 a 10 anos COMO É COLOCADO O DIU O DIU é um contraceptivo que só pode ser colocado na mulher por um médico ginecologista. Somente esse profissional é autorizado e habilitado para inserir o dispositivo no interior do útero de forma segura e efetiva. Além disso, antes da implantação do DIU, o ginecologista deve fazer e pedir alguns exames ginecológicos para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecções ou problemas na região. Normalmente, a colocação é feita no próprio consultório médico, seguindo alguns procedimentos simples e indolores. Como resultado, a haste principal do DIU fica implantada dentro do útero, enquanto uma fina cordinha ligada à extremidade inferior do dispositivo é deixada dentro da vagina, para servir de suporte no momento da extração do dispositivo. Esse fio é bem fininho e fica muito próximo à saída do colo do útero, de modo que não é sentido pela paciente. Geralmente, corta-se em dois centímetros para fora do orifício externo para ser visualizado e ser fácil de ser retirado. QUANDO SE COLOCA O DIU O DIU pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, contanto que se tenha certeza de que a paciente não esteja grávida. No entanto, é comum que ele seja colocado na época da menstruação, já que nesse período o colo do útero fica um pouco mais dilatado, facilitando a inserção. A sua eficácia é imediata, independentemente do período do ciclo menstrual. QUEM PODE USAR DIU O DIU é indicado para qualquer mulher maior de 14 anos e sexualmente ativa, que não tenha fatores de risco para doenças inflamatórias pélvicas. Além disso, mulheres com endometriose ou em período pós-menopausa são mais indicadas para o uso do DIU Hormonal. Vale ressaltar, no entanto, que o método não deve ser oferecido como a primeira opção de contraceptivo para a paciente e isso ocorre por algumas razões: O ideal é que o médico sempre comece oferecendo medidas terapêuticas (como contraceptivos) da mais simples para a mais complexa. Como o DIU requer o acesso direto à cavidade uterina e traz risco de complicações como inflamações, corrimentos e infecções pélvicas, ele pode ser considerado uma técnica mais complexa do que a pílula, anel vaginal e outros contraceptivos;Mulheres mais jovens e no início da vida sexual tendem a ter experiências mais diversas e ser menos atentas à proteção contra DSTs, e devem sempre ser incentivadas a usarem métodos contraceptivos com baixa carga hormonal. VANTAGENS DO DIU Entre as vantagens do DIU está o fato de ele ser um dispositivo que fica fixo por um longo período no útero e funciona sozinho, não havendo risco de não ser usado co0rretamente e, por isso, ter sua eficácia reduzida. Dentre as principais vantagens do DIU de cobre estão: Baixo custo;Pode ser usado por até 10 anos seguidos;Não tem sua eficácia reduzida por nenhum medicamento. Já o DIU Hormonal tem entre suas vantagens: Redução ou até mesmo suspensão da menstruação;Benefício a mulheres com endometriose ou que estão em fase de transição após a menopausa;Proteção contra o câncer do endométrio;Ideal para ser utilizado em adolescentes e mulheres com úteros pequenos;Melhora a cólica menstrual;Apresentam um dos menores índices de falhas de todos os contraceptivos;Retorno imediato da fertilidade ao retirar o DIU;Pode ser usado durante a amamentação;Pode ser utilizado por mulheres com alto risco para trombose, diferentemente das pílulas anticoncepcionais combinadas. DESVANTAGENS DO DIU A colocação e remoção de qualquer DIU pode gerar desconforto. Embora rara, pode acontecer uma perfuração do útero. O DIU pode ser expulso ou se deslocar, necessitando de controle médico. Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), como, por exemplo, o HIV (AIDS), sífilis e o HPV. De modo geral, o uso do DIU pode causar dores na pélvis e aumentar o risco de infecções vaginais, apesar de raramente. O DIU de Cobre, por alterar o endométrio e o muco, costuma: Aumentar o volume da menstruação;Causar mais cólicas menstruais. O DIU Hormonal: Não está disponível na rede pública;Sangramento imprevisível, especialmente nos 6 meses após a colocação;Algumas mulheres podem apresentar cefaleia e acne após a colocação;Provocar um leve aumento de peso;Provocar mudanças de humor e libido, devido aos hormônios;Sua eficácia pode ser afetada por antiepiléticos (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), antituberculostáticos (rifampicina), antirretrovirais (ritonavir ou neviparina) e antibióticos (rifampicina, rifabutina, neviparina, efavirenz) Referências: HTTPS://fernandoguastella.com.br/ e WWW.minhavida.com.br
Em inúmeros esportes, o Brasil recebe prestígio mundial graças aos seus talentosos atletas. Porém, a maioria das pessoas desconhece a rotina dessas pessoas — e o esforço diário que é a busca pela conquista. Neste post, vamos olhar de perto o dia-a-dia de quem faz do esporte um modo de vida. A seguir, desvende os mitos e as verdades da vida de um atleta profissional: Mito ou verdade? Conheça a rotina de um atleta profissional Atletas profissionais são obrigados a treinar todos os dias? MITO A frequência na qual a rotina de treinos se repete varia entre esportes. Dentro do MMA, é comum que lutadores pratiquem diariamente durante o circuito de campeonatos e, após, realizem pausas. Já no triátlon, esportistas podem optar por treinar todos os dias variando a intensidade de cada prática. É fundamental considerar o descanso como parte da rotina. Além da frequência variar entre modalidades, também muda de acordo com as individualidades do atleta. Apenas um profissional da área é capaz de identificar e determinar os limites para cada um. Na rotina profissional, os atletas treinam mais de uma vez ao dia VERDADE Enquanto talvez a prática não ocorra todos os dias, um atleta profissional treina mais de uma vez nos dias de trabalho. A rotina varia entre modalidades, porém tende a incluir de duas a quatro sessões de treino. Entre os horários, está o período para refeições, consultas médicas, fisioterapia e atividades suplementares (como aeróbica ou musculação). Os atletas profissionais precisam dar sempre seu máximo MITO No circuito profissional, é comum ouvir a palavra “over training”. O termo se refere ao excesso de treino, quando o alto estímulo fadiga a musculatura. Com o tecido fragilizado, as chances de lesões aumentam drasticamente. É por isso que não basta apenas treinar ao máximo diariamente. Existe uma ciência por trás do cronograma de cada atleta profissional. Para seguir carreira no esporte, é preciso estar preparado para realizá-lo todos os dias. Para isso, sua equipe de saúde trabalha para garantir a sua segurança. O fisioterapeuta apenas atua quando o atleta se machuca MITO Por falar em especialistas da saúde, eles também possuem papel essencial no mundo do esporte. Para um espectador, pode parecer que o fisioterapeuta entra em campo somente em acidentes, mas a realidade é diferente. Este profissional está presente em todos os treinos, para auxiliar os atletas após a prática. Diariamente, ele realiza exercícios para prevenir e recuperar lesões. Quando um esportista sente dor ou desconforto durante o treino, o fisioterapeuta se prontifica antes que o caso agrave. Transparência e confiança entre atletas e profissionais da saúde é essencial para a prevenção de danos a longo prazo. Há uma equipe de profissionais de saúde por trás da carreira de cada atleta profissional VERDADE Além do fisioterapeuta, existem outros especialistas por trás de cada medalha de ouro. São treinadores físicos, personal trainers, nutricionistas, entre outros. Cada profissional é imprescindível para aperfeiçoar a qualidade de vida do atleta. Para manter a qualidade em cada modalidade, o esportista deve manter seus exames em dia e seguir o caminho apontado por sua equipe. A CEDIP oferece exames de alta precisão para atletas profissionais de todo o país. Para conhecer nossas opções, fale conosco!