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Fevereiro Roxo – Lúpus

Criada em 2014, na cidade de Uberlândia (MG), a campanha Fevereiro Roxo busca conscientizar e informar a sociedade sobre três doenças graves. São elas: Alzheimer, fibromialgia e lúpus. Cada uma possui características distintas, mas, em comum, há o fato de não terem cura. Entretanto, apesar de serem patologias crônicas, por meio do diagnóstico precoce é possível realizar um tratamento mais eficaz, reduzindo o sofrimento e proporcionando melhor qualidade de vida e bem-estar aos portadores. Contudo, o diagnóstico precoce só pode ser feito se as pessoas tiverem acesso à informação para procurar ajuda médica. O tema da campanha, “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, salienta esse intuito. Neste artigo, falaremos mais sobre o Lúpus, uma doença inflamatória autoimune bastante grave, mas que pode ser amenizada e/ou controlada. Saiba mais, a seguir, sobre o Lúpus, quais são os sintomas e como é feito o tratamento. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune que ficou mais conhecida depois que as cantoras Selena Gomez e Lady Gaga revelaram sofrer dessa doença. Doença autoimune acontece quando o sistema imunológico ataca o próprio organismo. Não se sabe, exatamente, o que desencadeia essa reação exagerada do sistema imunológico, mas fatores genéticos, ambientais e hábitos de vida podem ter influência. De todas as doenças autoimunes, o Lúpus é a mais grave. Nesse caso, as partes do corpo mais afetadas são: tecidos em geral; pele; articulações; rins; coração e cérebro (em casos mais graves). Tipos de Lúpus Qualquer pessoa pode ter lúpus. Todavia, a maior incidência dessa doença acontece em mulheres, principalmente na faixa entre 20 e 45 anos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, há cerca de 65 mil casos de lúpus no Brasil. O lúpus pode se apresentar de quatro formas diferentes: Lúpus Discoide: quando a doença fica limitada à pele do portador; Lúpus Sistêmico: é o tipo mais comum. Nesse caso, a doença compromete diversos órgãos e pode levar a quadros graves; Lúpus induzido por drogas: inflamações no organismo ocasionadas por substâncias presentes em alguns tipos de drogas e/ou medicamentos, que tende a desaparecer quando o uso da substância é interrompido; Lúpus neonatal: nessa situação, a mãe portadora de Lúpus passa a inflamação para o recém-nascido. Contudo, os sintomas tendem a desaparecer em alguns meses. Principais sintomas de lúpus Dores nas articulações dos pés e das mãos; Febre constante; Surgimento de manchas avermelhadas pelo corpo, principalmente no rosto, pescoço e peito; Vermelhidão na face, que piora no sol; Queda de cabelo; Feridas na boca que demoram a sarar e/ou surgem com frequência; Dor de cabeça; Dor no peito ao inspirar profundamente; Perda de peso repentina; Cansaço constante; Problemas nos rins; Convulsão (em casos mais graves). Diagnóstico e Tratamento O médico deve ser procurado assim que forem notados qualquer um desses sintomas. Com diagnóstico precoce e tratamento correto é possível que o portador tenha uma vida normal. Para fazer o diagnóstico do lúpus, o médico fará uso de uma análise do quadro clínico do paciente. Isso é fundamental, porque os sintomas oscilam muito de uma pessoa para outra, podendo, inclusive, serem confundidos com outras doenças. Além dessa avaliação, o médico solicita exames laboratoriais, que podem incluir biópsia de pele, hemograma, radiografia do tórax e exames específicos de sangue, urina e de anticorpos, para descartar outras hipóteses e melhor embasar o diagnóstico de lúpus. Já o tratamento, é personalizado ao paciente. Vale salientar que somente o médico pode prescrever medicamentos e a automedicação é totalmente contraindicada em qualquer caso, principalmente em suspeita de doenças crônicas. Na maioria dos casos, o foco é conter a ação inflamatória e ministrar corticóides para aliviar dores. Outra medida é conter a atividade do sistema imunológico do organismo, por meio de imunossupressores. Há casos em que são usados anticorpos monoclonais, que bloqueiam a ação de substâncias específicas que ocasionam inflamações no corpo. Como se prevenir Não há métodos conhecidos que evitam o surgimento de uma doença autoimune. Todavia, a literatura atribui três causas principais que podem estar relacionadas e aumentam o grupo de risco. São elas: histórico familiar, doenças e hábitos de vida. Portanto, pessoas com casos de lúpus ou outras doenças autoimunes na família precisam ter mais cuidado e procurar o médico com mais frequência. Outras doenças podem desencadear uma reação extrema do sistema imunológico e, consequentemente, desencadear uma doença autoimune. Por isso, a orientação é sempre procurar ajuda médica para tratar doenças da forma correta. Por último, hábitos de vida saudáveis ajudam a fortalecer o organismo e diminuir a probabilidade do surgimento de doenças e/ou gatilhos para o lúpus.

Sintomas, causas e tratamentos para Conjuntivite

Contagiosa e muito desconfortável, a conjuntivite é temida por muitas pessoas. Os principais sintomas muitos já conhecem: coceira, irritação e vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz e visão embaçada. Entretanto, o que muitos provavelmente não sabem é que há mais de um agente causador dessa doença. Conjuntivite é o nome dado à inflamação da conjuntiva — membrana que reveste a frente do globo ocular e o interior das pálpebras, cuja função é proteger e lubrificar o olho — que pode ser ocasionada por vírus. Nesse caso ela é altamente contagiosa. Principais sintomas de conjuntivite Normalmente, os sintomas da conjuntivite podem durar de 7 a 10 dias com tratamento adequado prescrito por um médico oftalmologista. Independentemente do agente causador, o quadro sintomático dessa doença costuma ser: vermelhidão nos olhos; olhos lacrimejantes; muita sensibilidade à luz; dor nos olhos; coceira nos olhos; pálpebras inchadas; visão embaçada; secreção amarelada ou esbranquiçada nos olhos. Tratamento para conjuntivite Frequentemente a conjuntivite costuma ser tratada da seguinte forma: lave os olhos frequentemente com água filtrada; faça compressas com água fria, filtrada e fervida previamente; evite coçar os olhos com força e/ou sem lavar a mão; não frequente lugares com muitas pessoas; usar soro fisiológico para limpar a região das pálpebras; suspender o uso de lentes de contato enquanto estiver com a doença; não compartilhar roupas de cama, toalhas e demais objetos de uso pessoal com outras pessoas. Como prevenir conjuntivite A principal forma de se prevenir da conjuntivite é evitar toda a forma de contato com alguém que esteja com a doença. Além disso, é preciso tomar cuidado com agentes tóxicos e poluentes, como fumaça, gases e poeira, que podem causar infecção da conjuntiva. Durante o verão, o uso de piscina deve ser realizado com cuidado. Evite mergulhar por muito tempo sem equipamento adequado (óculos de mergulho), assim como nadar em piscinas sem cloro. Em caso de suspeita de conjuntivite, não faça automedicação, procure um médico.

Varizes: causas, tratamentos e prevenção

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 3 em cada 10 pessoas no mundo têm varizes. Dessas, 70% são mulheres. Além do desconforto estético, os sintomas são conhecidos por quem sofre desse mal: dor, sensação de queimação, coceira, cansaço nas pernas, entre outros. A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular explica que varizes “são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele”. Normalmente, as áreas do corpo mais afetadas são os pés, pernas e coxas. A causa das varizes é a perda de elasticidade e o mau funcionamento das válvulas que regulam o retorno do sangue para o coração. Já que o sangue não consegue retornar, ele acaba acumulando nessas veias e origina as varizes. Dependendo da etapa em que estão, as varizes podem ser classificadas como de pequeno, médio ou grande calibre. Independentemente da fase, é necessário atenção, já que se o problema não for tratado corretamente pode evoluir para inflamações, causar hemorragias, úlceras e até mesmo trombose. É comum também confundir as varizes com os famosos vasinhos, os quais são identificados como pequenas ramificações, que podem variar em tons de vermelho e roxo. Nesse caso, por serem veias localizadas em camadas mais superficiais da pele, o único problema é estético.. Principais sintomas de varizes: sensação de queimação nos membros inferiores; câimbras frequentes; veias azuladas e/ou vermelhas aparentes sob a pele; inchaço nos pés, pernas e tornozelo; coceira; sensação de peso e/ou fadiga nas pernas; Causa das Varizes Como citado, as varizes são decorrentes do mau funcionamento das válvulas que fazem o retorno do sangue ao coração. Entretanto, por que isso ocorre? Há diversos fatores que podem ocasionar esse déficit no organismo, sendo que os principais são o histórico familiar, idade (ter mais de 30 anos) e fatores hormonais. Por isso, as mulheres são as mais afetadas, principalmente aquelas que fazem uso de pílulas anticoncepcionais e/ou gestantes. Além disso, hábitos de vida, como a obesidade, o sedentarismo e o consumo de álcool e tabaco podem ocasionar problemas no sistema circulatório e, consequentemente, originar varizes. Além disso, o calor também pode causar a dilatação das veias. Tratamentos mais comuns para varizes: O avanço da medicina e a modernização dos equipamentos e métodos promoveram conquistas consideráveis no tratamento de varizes. Há diversos métodos que podem ser usados, a depender do diagnóstico feito pelo médico. Vale destacar que o tratamento deve ser realizado somente por profissional capacitado. Escleroterapia química Normalmente, é indicado para varizes de pequeno calibre. Trata-se de injeções com substâncias esclerosantes que repelem o sangue parado para as veias normais e entopem as veias dilatadas. Cirurgia Procedimento cirúrgico que, por meio de microincisões, faz a retirada das veias acometidas pelas varizes. O processo é rápido e pouco invasivo. Laser escleroterapia Trata-se de um tratamento similar à escleroterapia química, com a diferença que é usado laser no lugar das injeções, mas o funcionamento é similar. Laser endovenoso Por meio do calor produzido por um cateter de laser, as varizes são removidas e o funcionamento do sistema circulatório continua normal. Prevenção A melhor maneira de prevenir o aparecimento das varizes é por meio da adoção de hábitos saudáveis de vida. Alimentação saudável, rica em frutas, verduras e fibras, prática rotineira de exercícios físicos, consumo abundante de água e uso de roupas e calçados confortáveis são medidas que servem como prevenção. Mesmo assim, devem-se observar os primeiros sinais da doença e o mais rapidamente possível buscar ajuda médica. Com exames de rotina e diagnóstico precoce é possível realizar tratamentos mais eficazes e menos invasivos. Fonte:  Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Ministério da Saúde

Cuidados com a saúde da gestante

A gravidez é um período da vida da mulher cercado de emoções intensas. Por conta de tantas mudanças fisiológicas e psicológicas, características dessa fase, cresce a necessidade dos cuidados com a saúde da gestante. O pré-natal regular é, sem dúvida, a melhor maneira de a mulher ter uma gestação saudável. Por meio das consultas de rotina com médico obstetra, é possível acompanhar com precisão a evolução da gestação e monitorar a saúde da mãe e do bebê. Os cuidados com a saúde da gestante ajudam na prevenção e/ou diagnóstico precoce de algumas doenças ou transtornos característicos da gravidez que podem acometer a mãe. Embora alguns desses problemas sejam mais raros que outros, nunca se sabe o que pode acontecer! Por isso a necessidade de um acompanhamento preciso desde o momento da descoberta da gravidez até o parto. Confira, a seguir, alguns cuidados com a saúde da gestante e também os exames preventivos que devem ser realizados. Saúde do coração Durante o período de gravidez, aumenta o volume de sangue que circula no coração da mulher. Por conta disso, alguns problemas do coração que antes passavam despercebidos podem aparecer, aumentando, dessa forma, o risco para a saúde da mãe e do bebê. Pacientes em que o médico desconfie de problemas cardiopáticos precisam realizar alguns exames para diagnóstico, como o ecocardiograma fetal, exame morfológico e a dopplerfluxometria. Diabetes Gestacional A Diabetes mellitus gestacional (DMG), ou, simplesmente, diabetes gestacional é caracterizada pela intolerância a carboidratos, resultando em um quadro de hiperglicemia. Alguns hormônios típicos da gestação podem estar relacionados com esse quadro. Por conta disso, os cuidados com a saúde da gestante incluem controle de peso, alimentação correta, prática de exercícios físicos e exames de rotina. Em pacientes diagnosticadas com diabetes gestacional o ultrassom é ainda mais importante, a fim de avaliar precisamente a idade gestacional e avaliar a formação do feto, além de exame com doppler das artérias umbilical e cerebral. Saúde Vascular Durante a gestação o sistema circulatório da mulher é bastante afetado, por conta do fluxo sanguíneo que aumenta. Por isso a importância de cuidar da saúde vascular e evitar alguns problemas em decorrência disso, como varizes e trombose. O obstetra que realiza o pré-natal pode indicar uma consulta com profissionais especializados em angiologia e/ou cirurgia vascular caso perceba alguma anomalia. As varizes, tão temidas pelas grávidas, são veias que se rompem e/ou entopem. Já os trombos são coágulos de sangue. Uma boa alimentação, hidratação correta e exercícios físicos ajudam no fortalecimento das veias.  Além disso, é importante realizar exames para diagnóstico precoce. O médico pode solicitar, por exemplo, o eco doppler para avaliar o fluxo de sangue. Hipertensão arterial Um dos maiores riscos para as futuras mamães é o aumento da pressão, que pode levar a complicações sérias como a pré-eclâmpsia e eclâmpsia e aumentar o risco de parto prematuro. Entretanto, adotando alguns cuidados com a saúde da gestante é possível reduzir a probabilidade disso ou fazer o diagnóstico precoce que ajuda no tratamento correto. O médico responsável pelo pré-natal deve fazer a avaliação correta da paciente, que inclui aferição de pressão regular e, quando observado a necessidade, solicitar exames preventivos. Entre eles, um ecocardiograma, doppler velocimetria, exames laboratoriais de urina e de sangue, e outros de imagem quando necessário, como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

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