Resultado de Pesquisa - Blog Hospital Pilar

Você pesquisou por:
04 resultados encontrados

Esteatose Hepática

Por: Helma Pinchemel Cotrim Introdução A esteatose vem se tornando uma doença do fígado cada vez mais conhecida da população em geral. Esse fato se deve a maior disponibilidade para realização de ultrassonografias de abdômen, exame de imagem que pode mostrar a esteatose e tem sido realizado com frequência em avaliações clínicas de rotina; e a crescente prevalência da obesidade em todo o mundo, que é uma das suas principais causas. A esteatose hepática é classificada em dois grandes grupos: causada pelo consumo excessivo e crônico de bebidas alcoólicas; causada por outros fatores de risco e denominada Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), que será o objetivo principal dessa abordagem. O que é a esteatose hepática e o que significa a DHGNA? Esteatose caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura (lipidios) nas células do fígado denominadas hepatócitos. Essa pode permanecer estável por muitos anos e até regredir, se suas causas forem controladas. Se não o forem, a doença pode evoluir para a esteatoepatite. Nessa fase a esteatose se associa a inflamação e morte celular, fibrose (cicatrização) e tem maior potencial de progressão, ao longo dos anos, para cirrose e para o carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado. A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) inclui todo espectro: esteatose, esteatoepatite, cirrose e CHC. Fatores de risco para DHGNA Os principais fatores de risco ou causas de DHGNA estão relacionados a seguir e foram classificados em primários, secundários e doenças ou condições clínicas associadas. PRIMÁRIOS Obesidade e sobrepeso com obesidade centralDiabetes mellitusDislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicérides)Hipertensão arterial SECUNDÁRIOS Medicamentos: amiodarona, corticosteroídes, estrógenos, tamoxifeno.Toxinas ambientais: produtos químicosEsteróides anabolizantesCirurgias abdominais: bypass jejuno-ileal, derivações biliodigestivas. DOENÇAS QUE PODEM TER DHGNA ASSOCIADA Hepatite crônica pelo vírus CSíndrome de ovários policísticosHipotiroidismoSíndrome de apneia do sonoHipogonadismoLipodistrofia, abetalipoproteina, deficiência de lipase ácida. Obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia são os fatores de risco mais frequentes. Esses se associam à hipertensão arterial e à síndrome metabólica, que é caracterizada pela presença de três ou mais das seguintes condições: obesidade central (aumento da gordura no abdômen), hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes. A DHGNA é considerada o componente hepático da síndrome metabólica. Os fatores de risco secundários e as doenças que podem apresentar a DHGNA como parte do seu quadro clínico estão listadas acima. Por que a DHGNA e principalmente a esteatose têm sido tornadas cada dia mais conhecidas pela população? Porque é considerada a mais frequente doença de fígado da atualidade. Estima-se que entre 20 a 30% da população em todo o mundo seja portadora da DHGNA. Essa pode ocorrer em homens e mulheres, em todas as idades, incluindo as crianças e adolescentes. Também preocupante é a associação da DHGNA, quando não controlada, com a maior frequência de diabetes e hipertensão arterial e com o maior risco de doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral). Como identificar a DHGNA ou como diagnosticá-la. A grande maioria dos pacientes não apresentam sinais ou sintomas, pois esta é uma doença silenciosa. A esteatose é inicialmente identificada porque o paciente realizou uma ultrassonografia de abdômen como parte de seus exames clínicos de rotina ou periódicos. O diagnóstico da esteatose é incidental, isto é, o exame não foi com o objetivo de identificar a esteatose. É importante destacar que a solicitação de ultrassonografias de abdômen para diagnóstico de esteatose está indicada apenas para os portadores dos fatores de risco para a doença, já mencionados acima. Não há indicação ou recomendação para realização de ultrassonografias para a população geral. Para o diagnóstico da DHGNA (esteatose ou esteatoepatite) é importante que os pacientes sejam avaliados através de uma consulta médica por um clínico ou hepatologista (especialista em doenças do fígado). Esses médicos, através de uma história clínica cuidadosa, identificarão os fatores de risco primários, secundários ou as doenças associadas. O exame físico deve ser completo e vai avaliar os níveis da pressão arterial, peso e altura para determinação do índice de massa corpórea (IMC), a medida da circunferência abdominal. Quanto maior a gordura no abdômen maior deve ser o depósito de gordura no fígado ou esteatose hepática. Depois da avaliação clínica, exames complementares colaboram com o diagnóstico da DHGNA. Esses incluem exames de laboratório (enzimas hepáticas, colesterol total e frações e triglicérides, glicemia, insulina entre outros), exames de imagem (ultrassonografia de abdômen, tomografia computadorizada, ressonância magnética e elastografia hepática) e, em casos selecionados, a biópsia do fígado, único exame até o momento capaz de estabelecer o diagnóstico seguro de esteatoepatite. Qual o tratamento para o paciente com DHGNA? A avaliação diagnóstica do paciente deve determinar em que fase da DHGNA o paciente se encontra: esteatose, esteatoepatite ou cirrose e deve também determinar os fatores de risco envolvidos. – DHGNA secundária ao uso de medicamentos: a sua suspensão ou adequação do esquema terapêutico são recomendadas, avaliando-se custo e benefício para o paciente. A suspensão do uso de esteroides anabolizantes deve ser recomendada assim como a investigação de exclusão dos demais fatores. – DHGNA associada a outras doenças como hipotireioidismo, síndrome do ovário policístico entre outras é importante o tratamento da doença principal. – DHGNA de causas primárias ou metabólicas: importante o controle da obesidade, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia (colesterol e/ou triglicérides elevados). Manter o controle dessas doenças é fundamental no tratamento da DHGNA. Medicamentos específicos para cada uma dessas condições clínicas pode ser utilizada. Atenção também deve ser dada ao diagnóstico de alterações cardiovasculares, causa importante de mortalidade nos pacientes com DHGNA. Para esses pacientes, mudanças no estilo de vida com alimentação equilibrada e atividade física regular são recomendadas para todos os pacientes. A dieta deve ser orientada por médicos e nutricionistas e adaptada às condições clínicas do paciente. Atenção deve ser dada às doenças associadas, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Não são recomendados suplementos alimentares e medicações sem registro dos órgãos de vigilância credenciados. A atividade física deve ser recomendada, incentivada e adaptada às condições clínicas e idade dos pacientes, considerando-se também se esses são sedentários, ativos ou atletas. Para aqueles sem limitações a atividade aeróbica por 30 minutos pelo menos cinco vezes por semana associada à musculação duas vezes por semana pode ser recomendada. Alguns medicamentos podem ajudar no tratamento da esteatoepatite não alcoólica, entretanto esses devem ser orientados pelo hepatologista. Qual o prognóstico da DHGNA? O prognóstico pode ser bom, mas depende da fase em que a doença for diagnosticada e principalmente da aderência dos pacientes às condutas clínicas e tratamentos recomendados. Desde que controlados os fatores que causaram a doença, a esteatose pode permanecer estável em torno de 70 a 80% dos pacientes. Em 20 a 30% dos casos a esteatose pode evoluir para esteatoepatite, que pode ser controlada com o tratamento adequado. Entretanto, essa forma da doença tem maior potencial de progressão ao longo dos anos para cirrose e carcinoma hepatocelular, se não for devidamente orientada. Assim, duas condutas são fundamentais e determinantes para um melhor prognóstico para o paciente portador de esteatose ou esteatoepatite: diagnóstico precoce indicado para as pessoas de maior risco (obesos, diabéticos, portadores de hipertensão arterial e dislipidemia); aderência dos pacientes, ao longo da vida, às condutas e tratamento, orientadas pelo seu médico. DIETA PARA AFINAR O SANGUE E TIRAR A GORDURA DO FÍGADO (ESTEATOSE HEPÁTICA) Não tem como fugir: o primeiro passo para salvar o fígado é se livrar do peso extra e da gordura que se acumula na barriga. Alimentos que devem ser consumidos  frequentemente para afinar o sangue: Abacate: Comer abacate todos os dias pode ajudar a reduzir o LDL em até 17%, aumentando o HDL, ou seja, privilegiando o equilíbrio entre os dois. Aspargos: Os aspargos conseguem remover os coágulos já formados, diminuem a inflamação, mantêm as artérias desobstruídas.Azeite de Oliva: O consumo regular do azeite de oliva, reconhecidamente, reduz o risco de acidente vascular cerebral em até 41%.Beterraba: contém betaína (só a beterraba tem) e ácido fólico que neutralizam a homocisteína nos vasos sanguíneos (a homocisteína, em excesso pode causar infarte do miocárdio). A beterraba também é rica em potássio e magnésio, elementos básicos para a saúde cardiovascular e a manutenção do equilíbrio da pressão arterial.Brócolis: rico em vitamina E, previne os coágulos sanguíneos. Além do mais, o brócolis contém luteína, muito necessário para prevenir o envelhecimento dos olhos e afastar a catarata que todos nós, um dia, teremos. E, olha só, o brócolis também é fonte da vitamina K, importante para impedir que o cálcio danifique suas artérias.Castanhas: todas as castanhas e nozes têm boas gorduras que ajudam nosso coração, pois contêm gorduras mono-saturadas, ácidos graxos ômega-3 e ácido alfalinolêico, substâncias que reduzem os níveis de colesterol ruim. Um punhado destes alimentos, no lanche, já dá um bom efeito. É bom misturar nozes, castanhas-de-caju, amendoins, pistache, amêndoas e avelãs, num mix gostoso que se pode comer assim, com chá, cerveja ou até jogar no iogurte, na salada de fruta, enfim, do jeito que você gosta mais. Só que não abuse na quantidade, pois estes são também alimentos altamente calóricos.Caqui: o caqui é rico em fibras, polifenóis e antioxidantes, e esse trio trabalha contra o acúmulo de gordura, reduz o LDL e os triglicérides para além de combaterem os radicais livres. Cebola: Os compostos sulfúricos, os tais que fazem arder os olhos, também afinam o sangue e ajudam no aumento dos índices do HDL. A cebola contém quercetina, um antioxidante e anti-inflamatório potente que também ajuda na dissolução das placas de colesterol criada num processo inflamatório. Comer cebola ajuda a equilibrar a pressão arterial, com a fluidificação do sangue e reduz o nível de açúcar, sendo ótima para diabéticos. Esses benefícios são da cebola crua, então abuse dela nas saladas, sem dó.Chá verde: Esta bebida natural contém o antioxidante catequina que impede que as gorduras dos alimentos ingeridos sejam absorvidas pelo organismo. De uma a duas xícaras por dia, a qualquer hora, é suficiente, mas evite os horários noturnos, pois seu sono pode fugir.Espinafre: O espinafre é rico em potássio e ácido fólico, o que ajuda a reduzir em até 11% o risco de doenças cardíacas, dizem os estudiosos, pela sua ação de desobstrução das artérias.Laranja: A laranja é fruta rica em nutrientes e possui elevadas quantidades de antioxidantes, portanto, de grande ajuda para a saúde dos vasos sanguíneos e o equilíbrio da pressão arterial. Prefira os sucos extraídos na hora, de manhã. Mas prefira mesmo é chupar a laranja e comer o bagaço. Aí sim é que o bem será completo.Melancia: A melancia, em salada de fruta, talhada ou em suco é tudo isso: hidratante, antioxidante, diurética e estimulante. A melancia estimula a produção de óxido nítrico, que ajuda na dilatação dos vasos sanguíneos e mantém a boa saúde do coração. Romã: Meio copo ao dia de suco de romã pode ajudar muito na prevenção dos entupimentos e no equilíbrio da pressão arterial.Tomate: Contém licopeno, um antioxidante que reduz os níveis do LDL oxidado, diminuindo o risco de coágulos. Também ajudam a afinar o sangue e, nos homens, a prevenir o câncer de próstata.Carnes brancas: Como a gordura no fígado tem se tornado uma doença cada vez mais comum, é importante controlar o consumo de lipídios nas refeições. E, se você já tiver sido diagnosticado com este quadro, sua principal fonte de alimento virá das proteínas. As carnes brancas unem estes dois aspectos: são fontes proteicas com menor teor de gordura. Se tiver dificuldade em abrir mão da carne vermelha, opte pelos cortes mais magros, com menos gordura. Entre eles, o coxão duro, coxão mole, filé mignon e alcatra.Leite e derivados: Também devem fazer parte da dieta por conta do fator proteico. Opte pelo leite desnatado ou semi e o queijo branco, que têm menos gordura.Clara de ovo: A parte transparente do ovo é rica em proteína. Portanto, uma omelete de claras pode ser o jantar ideal para dar aquele alívio para o seu fígado.Frutas "magras": A frutose, o açúcar das frutas, também pode ser uma grande inimiga do fígado. Após a absorção desses açúcares pelo intestino, a frutose é metabolizada no fígado, que irá converter seu excesso em gordura. Quando ocorre excesso de frutose, também desenvolvemos resistência à insulina (hormônio que controla as taxas de glicose no sangue). Pera, ameixa e melão são alguns exemplos de frutas com poucas calorias. Mesmo assim, coma até três porções por dia.Verduras: A alimentação rica em fibras ajuda a manter as taxas de açúcar no sangue normalizadas, assim como também diminui a absorção de gorduras pelo corpo. A dica é comer um prato de salada antes da refeição e colocar alguns legumes no prato. Se não conseguir fazer os dois, opte por um ou outro, mas não deixe de comer fibras. Arroz integral: Em vez de comer o arroz branquinho no almoço, opte pela versão integral, que possui mais fibras. Evite, no entanto, os carboidratos de qualquer origem pela noite, quando o corpo tem mais dificuldade para metabolizar os alimentos. Café: De acordo com um estudo publicado em 2017 pelo Journal of Hepatology, o consumo de café e chás de ervas contribui para menor progressão da fibrose hepática, que se desenvolve quando o fígado é lesionado repetidamente - o que pode resultar em cirrose. O consumo seguro de cafeína é de três xícaras ao dia. O QUE É BOM EVITAR: Bebidas alcoólicas: O álcool é a mais conhecida e a principal causa das lesões hepáticas. Seu consumo excessivo pode, inclusive, evoluir para cirrose (lesão crônica do fígado) e provocar a necessidade de transplante. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o limite de álcool seja de 30 gramas por dia --equivalente a duas latas de cerveja. Se você já sofrer de alguma condição no fígado, deve eliminar a bebida. Massas e pães: A restrição de carboidratos simples é fundamental na dieta para esteatose hepática, já que, com menos carbo, haverá menos glicose no fígado e, consequentemente, menos gordura. Portanto, restrinja o consumo de alimentos provenientes da farinha branca. Sucos naturais e de caixinha: Quem já tem alguma predisposição a doenças no fígado deve também ficar atento ao consumo de sucos - tanto naturais quanto em caixinha. Acontece que o suco natural acaba perdendo as fibras quando é feito, que servem para contrabalançar a absorção da frutose, diminuindo os malefícios deste açúcar. Os sucos de caixinha também são ricos em açúcar, portanto também devem ser evitados. Bacon e gorduras: Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, embutidos, bifes com gordura, manteiga, sorvetes, chocolates e congelados precisam ser consumidos com bastante moderação. Doces: O excesso de açúcar também pode causar o depósito de gordura no fígado. Portanto, se quiser um docinho, opte pelas versões diet, que não levam açúcar. A gelatina diet é uma boa e fácil opção. Helma Pinchemel Cotrim Profa. Titular de Gastroenterologia e  HepatologiaFaculdade de Medicina da Bahia – Universidade Federal da BahiaLíder do Grupo de Pesquisas em Esteato- Hepatite Não Alcoólica- CNPq-UFBAEspecialista em Hepatologia pela Sociedade Brasileira de Hepatologia.  

Importância da visita anual ao ginecologista

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 20% das mulheres com mais de 16 anos não tem o costume de se consultar com um ginecologista anualmente. Talvez o principal motivo para esse resultado seja a crença de que, se não há sintomas, não há com o que se preocupar. Porém, essa constatação torna os dados ainda mais preocupantes, já que o caráter dessa consulta é justamente preventivo, pois muitas doenças que afetam o sistema reprodutor feminino demoram para apresentar sinais. Qual é a importância da consulta anual com o ginecologista? O ginecologista é o profissional que cuida do sistema reprodutor feminino, garantindo a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da paciente. O ideal é que a primeira consulta com esse profissional ocorra durante a puberdade, especialmente após a primeira menstruação. Dessa forma, o profissional de saúde pode explicar o que é a menstruação, orientar a jovem com relação ao início da vida sexual, tratar sobre a prevenção à gravidez não planejada, falar sobre as formas de evitar doenças sexualmente transmissíveis e tirar qualquer dúvida que possa surgir durante a conversa. Mas é claro que não é somente nessa fase que esse médico é importante. Na verdade, o ginecologista orienta a mulher durante todas as fases da sua vida, desde a primeira menstruação até depois da menopausa. Ele é o responsável por diagnosticar precocemente doenças como o câncer de colo de útero, o câncer de mama e a endometriose. Lembrando que, quanto antes elas forem detectadas, mais eficazes e menos invasivos são os tratamentos. Mas, mais do que isso, o ginecologista ainda identifica qualquer problema ligado à sexualidade que a mulher possa ter, garantindo que a sua vida sexual seja saudável e prazerosa. Principais dúvidas que podem ser tratadas durante a consulta Higiene íntima Nem sempre as mulheres recebem orientação com relação à higienização da região íntima. Porém, saber cuidar bem da vagina e vulva é a melhor forma de evitar infecções e outros problemas. Sendo assim, você pode perguntar para o seu ginecologista quais produtos utilizar durante o banho, como lavar as peças íntimas e quais os principais cuidados que você deve ter. Anatomia e outras questões Você sabia que muitas mulheres não sabem a diferença entre vulva (região externa do aparelho reprodutor) e vagina (parte interna)? A falta de informação é uma das razões para a sexualidade feminina, assim como a menstruação, serem tabus. Por isso, é fundamental tirar todas as suas dúvidas sobre menstruação, TPM (tensão pré-menstrual), cólica, duração dos ciclos, corrimentos e menopausa. Lembre-se que a melhor forma de cuidar do seu corpo é conhecendo ele.  Fertilidade Preferencialmente, as mulheres que desejam ter o primeiro filho ou já têm mais de trinta anos e querem engravidar novamente devem abordar esse assunto durante a primeira consulta e não no retorno. Dessa forma, o ginecologista já pode solicitar o exame de sangue e qualquer outra análise para verificar se está tudo bem com os órgãos reprodutivos. Aproveite para perguntar sobre os principais cuidados para quem está tentando engravidar e se há dicas para que a gestação seja o mais saudável possível. Sexo seguro Esse tópico envolve principalmente dois assuntos: métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Primeiramente, verifique com o seu médico se você deve começar a usar algum método contraceptivo e qual é o mais indicado para o seu caso. Pergunte sobre as reações normais, os efeitos colaterais e tire qualquer outra dúvida que possa surgir. Se já utiliza algum deles, também informe o profissional caso sinta algum sintoma anormal. Já, quando o assunto são as DST’s, não tenha medo de conversar sobre o tema para entender melhor as doenças, os exames que as detectam e as melhores formas de se prevenir. Lembre-se que o profissional não vai julgar sua vida sexual. Pelo contrário, ele vai fazer de tudo para que ela seja saudável e segura. Quais exames devem ser realizados anualmente? Não é apenas a consulta com o ginecologista que é indicada uma vez por ano. Alguns exames também devem ser realizados com a mesma frequência, com o objetivo de detectar doenças precocemente. Confira a seguir quais são eles e aproveite para agendar o seu exame aqui. Toque nas mamas: esse exame clínico é realizado durante a consulta com o ginecologista para verificar se existem caroços nos seios e nas axilas, já que esse é o principal sintoma do câncer de mama.Papanicolau: também chamado de preventivo, esse exame é feito em mulheres que já tiveram a primeira relação sexual, para detectar a presença do HPV (Papiloma Vírus Humano). Essa é a principal causa do câncer de colo de útero.Ultrassom pélvico ou transvaginal: dependendo do caso, esse exame pode ser solicitado pelo ginecologista para avaliar a presença de cistos, miomas, tumores, entre outros problemas.Outros: exames, como o de sangue, podem ser solicitados para verificar o colesterol, triglicérides, glicemia e para fazer uma avaliação hormonal completa. Além dos exames citados acima, existe outro que é fundamental para garantir a saúde da mulher, especialmente após os 40 anos: a mamografia. Essa é a análise clínica mais recomendada pelo Ministério da Saúde para detectar o câncer de mama. Clique aqui para descobrir para quem a mamografia é indicada e com qual frequência ela deve ser realizada.

Ressonância para identificação de problemas de ATM

ATM é uma sigla usada para descrever as articulações temporomandibulares, que são as articulações que permitem o movimento de abrir e fechar a boca. A ATM é uma das articulações mais complexas que o corpo humano possui, e faz o encaixe entre a mandíbula com os ossos do crânio. É possível localizá-las facilmente. Basta posicionar os dedos na frente da orelha e abrir e fechar a boca. As articulações que você percebe estarem se mexendo são as ATM. Logo, é possível entender como uma disfunção da articulação temporomandibular ocasiona uma série de incômodos para o paciente. O que são problemas de ATM? Estima-se que 6 em cada 10 pessoas podem apresentar algum problema na ATM. Basicamente, uma disfunção da ATM é uma anormalidade nessas articulações, ou nos músculos ligados à mastigação, que pode ser ocasionada por diversos fatores. Por exemplo: Traumas em geral na região da cabeça e face;Parafunções como o bruxismo;Alterações de crescimento e desenvolvimento do complexo dentofacial;Algumas doenças sistêmicas como a Artrite Reumatoide, e a fibromialgia, por exemplo;Fatores emocionais, como estresse, ansiedade e depressão;entre outros. Quando a ATM está comprometia funcionalmente   o pacientei estará sofrendo de uma Disfunção Temporomandibulare Articular (DTM Articular). Sintomas das disfunções da ATM Dificuldade, incluindo dor, para mastigar, bocejar, entre outros movimentos da mandíbula;Dores na região das orelhas;Dores de cabeça frequente, mais precisamente na região das têmporas;Barulho semelhante a “click” na região da orelha quando abre e fecha a boca;Sensação de mandíbula travada, principalmente ao bocejar ou abrir demais a boca;Desgastes dos dentes;Dores musculares na face ou pescoço. Ressonância magnética nos problemas de ATM O que é ressonância magnética? Um dos procedimentos mais modernos no campo do diagnóstico por imagem, o exame de ressonância magnética utiliza ondas de radiofrequência, sem radiação, para estudar partes do corpo com altíssima precisão. A ressonância magnética no diagnóstico das Disfunções da ATM? A ressonância magnética (RM) é o exame de eleição para o estudo da articulação temporomandibular (ATM). Além de ser uma técnica não invasiva e sem emissão de radiação, permite a visualização tanto de estruturas compostas por tecidos moles como o disco articular, como de tecidos duros, a cabeça da mandíbula por exemplo. Como mostra com precisão a posição do disco da ATM é o exame padrão ouro para avaliação de alterações funcionais como o estalido. Nos casos de artralgia (dor nas ATM) é de grande valia para detectar a magnitude do infiltrado inflamatório intra-articular, servindo também a RM para detectar a presença de cistos subcondrais. Assim sendo, para pacientes que apresentam sinais e sintomas de dor articular, estalidos, crepitação e limitação da abertura da boca associados à ATM no exame clínico, a indicação do exame de RM é extremamente útil para complementar e trazer acurácia ao diagnóstico. Agende seu exame de ressonância magnética na melhor clínica de diagnóstico por imagem de Curitiba! Matéria escrita com base nas informações de Dr. Paulo Cunali – Clínica da ATM .

Como organizar e guardar o histórico médico

Several CT computer tomography scan images of the brain O que você costuma fazer com seus exames médicos? Você é daqueles que guarda o resultado em uma pasta ou joga tudo no fundo de uma gaveta no guarda-roupa e acaba esquecendo? Caso você não tenha o costume de organizar seu histórico médico, saiba que é muito importante fazer isso. Imagine que você teve algum problema de saúde e o médico solicitou alguns exames de imagem, de sangue, entre outros, para realizar o diagnóstico da doença. Então, você realiza os exames e leva na consulta de retorno. Felizmente, os exames estão normais. Em casa, você acaba jogando fora esses exames ou deixa em um canto esquecido. Dois anos depois, seu corpo volta a apresentar alguns sintomas estranhos. Você realiza uma consulta médica e o especialista solicita novos exames. Ele até pergunta se você tem os exames antigos, mas, como você não sabe onde guardou, você diz que acabou jogando fora. Sem os exames antigos, o médico não consegue ter uma base de comparação, o que dificulta o diagnóstico e, em muitos casos, o tratamento precoce de uma doença, por exemplo, acaba não sendo realizado. Essa situação hipotética serve para ilustrar a importância de guardar os exames médicos. Por que guardar exames médicos? Como vimos, guardar os exames médicos é importante para conhecer o seu histórico clínico e auxiliar no diagnóstico correto. Portanto, sempre busque os resultados dos seus exames e guarde-os corretamente. Normalmente, o médico que estiver fazendo seu acompanhamento irá usar os exames antigos para comparação ou para entender seu histórico clínico. Em muitos casos, é possível descartar a necessidade de exames de alta complexidade simplesmente comparando o resultado com exames anteriores. Algumas dicas: Sempre dê continuidade em seus tratamentos;Quando o médico solicitar um retorno, vá à consulta;Leve os exames anteriores nas consultas, principalmente aqueles realizados nos seis meses anteriores;Fazer exames desnecessários (por ter perdido o resultado, por exemplo) gera despesas e pode prejudicar a saúde;Quando você receber um resultado de exame em formato digital, baixe o arquivo e salve em um lugar seguro, de preferência na nuvem.Laboratórios e centros modernos usam ferramentas em nuvem para emitir laudos e exames, como na Cedip o Medcloud. Essa solução é mais rápida, sustentável, segura e prática. Quais exames médicos devem ser guardados? O critério de quais exames guardar é muito particular. Se você possui alguma condição de saúde que requer um acompanhamento mais frequente, pergunte ao seu médico quais resultados ele gostaria que você deixasse armazenado. Caso contrário, priorize laudos ou resultados com problemas que merecem um retorno médico. Já os exames médicos que apresentam resultados normais podem ser arquivados por um período de 2 a 3 anos, em formato físico. Depois, você pode tirar uma foto ou digitalizá-lo, e guardar em serviço de armazenamento em nuvem. Como guardar exames médicos corretamente? Falando em armazenar exames na internet, essa é a solução para quem deseja manter o histórico médico seguro e sem ocupar espaço em casa. Serviços de armazenamento em nuvem, como Google Drive, iCloud, Dropbox e Onedrive, são ótimas opções. Quanto aos exames físicos, uma dica é deixá-los em uma pasta com divisória, de preferência com um saco plástico ou algum tipo de proteção para evitar que insetos ou até mesmo a ação do tempo desgaste o material. Para facilitar, organize os exames por data, do mais antigo para o mais recente. Assim, ficará mais simples de encontrar um determinado documento quando precisar levar na consulta. Precisa realizar exames? Agende agora mesmo seu horário com a gente!

1 24 25 26 27 28 57