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5 coisas que você precisa saber sobre a Menopausa

É comum que mulheres relacionem a menopausa com um momento estressante de suas vidas. Afinal, os sintomas que envolvem esse processo são temidos por todas. A menopausa é, na verdade, o nome dado à última menstruação. Porém, é comum usarmos o nome para nos referir à transição da fertilidade para infertilidade, e suas consequências. Irregularidades menstruais, ondas de calor, depressão e alterações no sono e no humor são alguns dos sintomas. Para lutar contra tudo isso, é fundamental conhecer nosso corpo. Por isso, separamos 5 ensinamentos sobre a menopausa que, apenas por não serem comuns, todas deveriam saber: 5 fatos sobre Menopausa que toda mulher deveria saber 1. Há uma diferença entre menopausa, climatério e perimenopausa A menopausa só pode ser confirmada após a mulher ficar um ano sem menstruar. Antes deste período, não é possível confirmar se a ovulação foi totalmente interrompida. Portanto, ainda há possibilidade de gravidez. O período mais relacionado com a menopausa é o climatério. Ele se refere à transição do período fértil para o não reprodutivo, em que não há mais atividade reprodutiva ovariana. É o climatério o “causador” dos sintomas conhecidos nesse período. Através de exames, o médico irá diagnosticar o processo fisiológico e orientar sobre as medidas que podem amenizá-lo. Já a perimenopausa é um tempo mais amplo, quando o corpo da mulher está se preparando para a menopausa. São os anos que antecedem e sucedem a última menstruação da mulher, e também podem acarretar alguns sintomas. Durante este período de mudança, principalmente durante o climatério, é vital manter os exames em dia. Exames como a mamografia e o ultrassom vaginal devem ser feitos com maior frequência. 2. Na menopausa precoce, ainda é possível engravidar Caso a menopausa da mulher ocorra antes dos 40 anos, denomina-se menopausa precoce. Estes casos não são comuns, e geralmente são consequência de doenças ou outras condições médicas. Fisiologicamente, ambas as menopausas se assemelham. Porém, quando causada precocemente, a ovulação é interrompida repentinamente. Assim, é possível que os ovários funcionem por curtos períodos, liberando óvulos e tornando possível a gravidez. Além disso, uma mulher que sofreu menopausa precoce ainda pode engravidar através da implantação de óvulos. 3. Mulheres passam 1/3 de suas vidas com sintomas referentes à menopausa Como vimos anteriormente, a perimenopausa é um processo que permanece anos antes e após a menopausa. ]Dentro da perimenopausa, existe um período chamado de transição da menopausa. Nele, acontece a mudança na regularidade menstrual. Apenas este processo dura de quatro a oito anos. A expectativa é que todas as mulheres passem 1/3 de suas vidas em processos fisiológicos relacionados à menopausa. Estudos indicam que o cálculo independe de cor, nacionalidade ou classe social. Portanto, incentivar práticas que assegurem o bem-estar durante o período é uma questão de saúde pública. Para nos cuidarmos melhor, é preciso aprender sobre nossos próprios corpos. 4. Após a menopausa, ficamos mais suscetíveis a algumas doenças Após a menopausa, pesquisas mostram que o corpo passa a acumular mais tecido gorduroso. Apesar de não se compreender inteiramente a relação entre os dois fatores, o padrão é regular entre todas as mulheres. Portanto, é preciso dar atenção para doenças como diabetes, hipertensão e transtornos metabólicos. Para nunca esquecer quando está na hora de fazer um check-up, baixe nossa checklist de exames femininos! Além disso, é sempre importante lembrar: mesmo após a menopausa, é preciso continuar visitando seu ginecologista anualmente — ou com a regularidade recomendada pelo profissional. 5. É possível viver a menopausa com bem-estar A terapia hormonal é a mais comum para combater os sintomas relacionados. A reposição de hormônios alivia os efeitos do climatério e protegem contra doenças da idade. Porém, nem todas as mulheres podem aderir ao tratamento. Também é preciso considerar o perigo de efeitos adversos de acordo com seu histórico médico e familiar. Ainda sem o uso de hormônios, é possível viver a menopausa com qualidade de vida. Especialistas recomendam a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável.Evitar o álcool e o cigarro é outra dica útil, que pode até diminuir o tempo da perimenopausa. A menopausa não precisa ser um momento negativo. Nosso corpo está completando mais um de seus ciclos, e há beleza e amadurecimento nesta etapa.Portanto, cuidar de si é crescer. Para nunca esquecer de sua saúde, baixe nossa checklist de exames! *4

Doenças cardiovasculares: quais são as causas e como evitar?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as doenças cardiovasculares são as principais causadoras de óbitos em todo o mundo. No Brasil, os números são igualmente assustadores, já que, no ano passado, mais de 289 mil pessoas faleceram por causa de problemas cardíacos entre janeiro e agosto. E isso não é tudo. Um estudo de 2018 mostrou que as quatro principais doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, hipertensão e fibrilação atrial) custam para o país mais de R$50 bilhões ao ano. É claro que os avanços tecnológicos têm sido bastante efetivos para evitar consequências graves decorrentes de problemas cardíacos. Porém, o que se mostra realmente eficaz contra as doenças cardiovasculares é a prevenção. Afinal, 80% das doenças cardíacas podem ser evitadas se a pessoa tiver hábitos saudáveis. O que são as doenças cardiovasculares e quais são suas causas? Como o nome sugere, doenças cardiovasculares são problemas de saúde que atingem principalmente o coração e os vasos sanguíneos. Existem diversos tipos: Doença coronariana: ocorre quando os vasos que levam o sangue até o coração entopem;Doença cerebrovascular: acontece quando as artérias, responsáveis por transportarem o sangue até o cérebro, entopem;Doença arterial periférica: causa danos nos vasos que irrigam braços, pernas, mãos e pés;Doença cardíaca reumática: são problemas nas válvulas cardíacas e no músculo do coração;Cardiopatia Congênita: ocorre quando, desde o nascimento, há uma má formação do coração;Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar: acontece quando coágulos sanguíneos se movem das pernas para o coração ou pulmão. Apesar das doenças cardiovasculares serem divididas em vários grupos, você já pôde perceber que a maioria delas ocorre pelo mesmo motivo: o entupimento dos vasos sanguíneos. Isso acontece principalmente por causa do acúmulo de placas de gordura e cálcio, que dificultam a circulação do sangue pelos órgãos. Quais são os fatores de risco? É verdade que a lista de fatores de risco é um pouco extensa. Entretanto, a boa notícia é que poucos desses fatores não são modificáveis. São eles: a idade, o sexo e o histórico familiar. No que diz respeito ao primeiro, ocorre um agravamento do quadro conforme a chegada da melhor idade. Já, sobre o sexo, é sabido que os homens têm maior propensão a desenvolverem problemas cardíacos. Com relação aos fatores de risco que podem ser modificados, os principais são: Tabagismo;Diabetes;Hipertensão;Estresse;Obesidade;Problemas na tireóide;Colesterol alto;Uso de drogas ilícitas, como cocaína. Quais são os sintomas? De maneira geral, é preciso estar atento a sintomas como falta de ar, cansaço após realizar esforço físico, dor na mandíbula, dor nas costas, queimação ou pontadas no tórax e, é claro, dor ou formigamento no braço esquerdo. De fato, esses são os principais sinais de alerta, mas, a seguir, explicamos detalhadamente os sintomas de alguns problemas cardiovasculares. AVC: confusão mental repentina, formigamento, fraqueza, redução da força de um lado do corpo, dor de cabeça forte, mudanças na fala, problemas de compreensão, desvio dos lábios, desmaio e perda da visão.Infarto: dores no peito, no braço esquerdo, nas costas ou na região próxima ao estômago, dificuldade para respirar e suor frio.Insuficiência cardíaca: falta de ar, membros inferiores inchados, cansaço, tosse seca e palpitação.Doença Arterial Periférica: incômodo na panturrilha durante caminhada, machucados nas pernas e braços com problemas de cicatrização, dedos frios e pálidos ou roxos. Prevenção Ter hábitos saudáveis é definitivamente a melhor forma de se prevenir contra doenças cardiovasculares. Os principais deles são: não fumar (válido também para fumantes passivos), praticar atividades físicas e ter uma dieta balanceada, com pouco consumo de bebidas alcoólicas.

Você sabe como funciona a doação de órgãos no Brasil?

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, 3.767 pessoas foram doadoras efetivas de órgãos. Graças ao ato de nobreza de cada uma dessas pessoas, foram realizadas 27.688 cirurgias de transplante. O número quebra o recorde do ano anterior. Além disso, estabelece o Brasil como o segundo maior transplantador do mundo. Doar órgãos é um gesto de amor pela vida. Porém, relatar essa vontade para nossos familiares ainda é um assunto difícil. Para quebrar este estigma, o conhecimento é a melhor saída. A seguir, entenda todos os passos sobre doação de órgãos e tire suas dúvidas sobre o processo: Categorias de doação de órgãos Primeiramente, é preciso destacar que existem dois tipos de doação de órgãos e tecidos. O primeiro tipo se refere ao doador vivo. Quando um paciente precisa de transplante, por lei, parentes de até quarto grau e cônjuges podem doar alguns órgãos. Fora deste critério, é preciso de autorização judicial. Em vida, é possível doar um dos rins, parte da medula óssea, do fígado ou pulmão. Para que ocorra, a pessoa deve concordar com a doação, desde que não haja riscos para sua saúde. A segunda categoria é relativa ao doador falecido. Para ocorrer, o motivo de óbito deve ter sido morte encefálica. Também é preciso o consentimento familiar. Neste caso, uma única pessoa pode ajudar até dez pacientes nas filas de transplante. É possível doar o coração, fígado, rins, pâncreas, pulmões, pele, ossos, córneas e medula óssea. Para entender melhor como funciona a doação de órgãos após o falecimento, confira os itens abaixo: Doação de órgãos: um passo a passo 1. Diagnóstico de morte encefálica A morte encefálica se caracteriza pela perda completa das funções cerebrais. Esse estado é irreversível e geralmente provém de traumatismos ou acidentes vasculares. Uma das características é que, apesar da falência do sistema nervoso, o coração continua irrigando os órgãos. É graças a esta característica que o transplante é possível. Diante do óbito por morte encefálica, são feitos testes para confirmar o diagnóstico. Com a certificação, a circulação do corpo é mantida artificialmente enquanto a família é notificada. 2. Autorização da família No Brasil, a doação de órgãos só é permitida perante a autorização familiar. Mensagens ou documentos deixados pelo paciente não são válidos. Portanto, é vital que haja uma conversa aberta sobre o desejo de ser doador de órgãos. Seis horas depois do diagnóstico inicial, é feito um novo teste para confirmar a possibilidade da doação. Depois, a família é orientada sobre o processo e toma sua decisão. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, a negativa familiar foi de 39,4%. Destaca-se que, quando o paciente deixa explícita sua vontade, os familiares tendem a respeitar a decisão. 3. Entrevista Familiar Após a autorização da família, os médicos passam a investigar o histórico do paciente. Este processo descarta hábitos que podem levar ao desenvolvimento de complicações. Doenças crônicas, infecções, uso de drogas ou de certos medicamentos podem inviabilizar o transplante de alguns órgãos. A equipe médica realiza um questionário com alguns dos familiares do paciente. Enquanto isso, exames indicam a compatibilidade com possíveis receptores. 4. Cirurgia e transporte dos órgãos Através de um sistema integrado que conecta todo o país, os dados do doador são cruzados com os seus possíveis receptores. Além de compatibilidade, são considerados fatores como urgência e tempo de espera na fila. Cada órgão possui um limite de “vida” entre a retirada do corpo e o transplante. Este período é chamado de “tempo de isquemia”, e é vital cumprir todos esses passos dentro do período. Logo, os profissionais correm contra o tempo para garantir o transplante seguro. Quando um paciente compatível está em outro Estado, o Ministério da Saúde disponibiliza o transporte aéreo. Após a cirurgia de retirada dos órgãos, a família poderá velar seu ente querido de acordo com os rituais de sua religião. A operação não causa deformidades no corpo. 5. Transplante e recuperação Após ocorrer o transplante, o paciente recebe orientações sobre os cuidados com o novo órgão. O pós-operatório é semelhante ao de outras operações cirúrgicas. Quando alguém recebe um novo fígado ou pulmão, sua sobrevida aumenta em 60%. Quando acontece uma doação de coração, seu receptor ganha até 70% a mais de tempo de vida. Para casos de transplante de rim, o número sobe para 80%. Doar órgãos é mais que garantir a vida: é garantir o bem-estar e a felicidade. É ampliar os horizontes e viver além da sua própria vida. O último dado do Ministério da Saúde estima que existem 46.906 brasileiros na lista de espera para transplante de órgãos. A doação de órgãos é um direito. Não tenha medo de conversar com sua família e amigos sobre a importância desse ato de grandeza.

O que são linfomas e quais são seus principais sintomas?

Closeup girl with sore throat touching her neck. On gray wall background De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, aproximadamente 4 mil pessoas vão a óbito todos os anos devido ao aparecimento de linfomas. Além disso, estima-se que a cada ano são diagnosticados 10 mil novos casos dessa doença. Mas quais são os sintomas de linfoma e como ocorre essa doença? A seguir vamos tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. O que é linfoma? Uma das perguntas mais comuns com relação a essa doença é se linfoma é câncer, e a resposta é positiva. Ele ocorre quando os linfócitos, que são células que têm um papel fundamental no desempenho do sistema imunológico, se tornam malignos. Ou seja, ao invés de proteger o corpo contra bactérias e vírus, esses glóbulos brancos acabam crescendo descontroladamente, prejudicando o sistema linfático. Quando isso acontece, eles se disseminam pelo sistema e também por via sanguínea. Por esse motivo, é comum que surjam linfonodos em diferentes partes do corpo ao mesmo tempo. Não existe uma causa específica para o surgimento dessa doença, já que ela pode estar relacionada tanto com fatores internos quanto externos. Existem mais de 40 tipos de linfomas, que são divididos primeiramente em dois grupos: Linfoma de Hodgkin (LH) e Linfoma Não-Hodgkin (LNH). A principal diferença entre eles é o tamanho das células. No Linfoma de Hodgkin, elas são grandes e podem ser identificadas facilmente. Já no LNH, não existe um tipo celular específico. Nesse caso, são divididos de acordo com a agressividade e velocidade do crescimento das células. Se tiverem um crescimento lento, são chamados de indolentes e podem demorar anos para apresentar sintomas. Em compensação, se crescem rapidamente, são chamados de agressivos e o paciente necessita de tratamento urgente. Quais são os sintomas de linfoma? Identificar rapidamente a doença é um dos grandes diferenciais para o sucesso do tratamento. Por essa razão, é fundamental conhecer os sintomas de linfoma que podem ser percebidos pelo paciente e que são um sinal de alerta para a presença da doença. Dentre os principais, estão: Aumento de gânglios (ínguas ou caroços) que geralmente aparecem nas axilas, pescoço e virilha;Emagrecimento;Anemia;Febre durante a noite;Sudorese noturna;Tosse;Dificuldade para respirar;Dores no abdômen ou na região torácica;Fraqueza. Vale ressaltar que a maioria desses sintomas também são comuns em casos de infecção. Justamente por essa razão, é tão importante buscar auxílio médico o quanto antes, para que o profissional possa diagnosticar a doença. Como é feito o diagnóstico dos linfomas? O diagnóstico de linfoma é realizado a partir de material obtido por biópsia. Com isso, é possível fazer o exame anatomopatológico, para descobrir qual é o tipo do linfoma e a extensão da doença. O ideal é que durante a biópsia seja removido um linfonodo inteiro, pois dessa forma o diagnóstico é mais preciso. Porém, se não for possível, pode ser feita a remoção de parte dele. Vale ressaltar que existem alguns outros exames que também podem ser solicitados pelo médico, tendo em vista que eles ajudam a detalhar a doença. Quais são os tratamentos para linfoma? Os tratamentos para linfoma dependem basicamente se a doença é LH ou LNH e de quão avançada ela está. Porém, dependendo do caso, a idade do paciente também pode influenciar na escolha do método utilizado. Mas, de qualquer forma, a quimioterapia é a intervenção mais utilizada. Quando a doença é identificada precocemente, a quimioterapia é utilizada juntamente com a radioterapia. Já, quando os linfomas estão mais avançados, a quimioterapia é realizada como tratamento isolado. Em nenhum caso a cirurgia é recomendada. Com essas informações, você compreende o que são os linfomas e quais sintomas alertam para a existência da doença. Lembre-se de que quanto antes ela for descoberta, maiores são as chances de cura. Por essa razão, se você desconfia da presença de linfomas em seu corpo, não hesite em buscar uma opinião médica.

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