A estação mais fria do ano é um marco impossível de ignorar.Para muitos, o inverno é sinônimo de aconchego e um bom café. Porém, para outros, ele significa a chegada de um inimigo invisível — as alergias. Cerca de 30% de toda a população é alérgica. No inverno, com o frio e os ambientes fechados, muitas alergias tendem a florescer. Nenhuma alergia tem cura. Assim como pode surgir espontaneamente, também pode desaparecer. Porém, a boa notícia é que existem meios de controlá-las e garantir o bem-estar da pessoa alérgica — mesmo no inverno. A seguir, vamos explicar as alergias mais comuns do inverno — e como evitar ao máximo seu desconforto. As 3 alergias mais comuns no inverno 1. Asma e rinite alérgica No inverno, a asma e a rinite alérgica são as alergias mais comuns a aparecerem nos hospitais. Com a queda de umidade, geralmente de forma brusca, muitas pessoas alérgicas são pegas de surpresa. No Brasil, cerca de 10% dos habitantes possuem asma. Por isso, é comum os pronto-socorro ficarem lotados nos primeiros dias de inverno. Das pessoas asmáticas, 78% apresentam rinite alérgica. *1 O diagnóstico é importante para entender e impedir o agravamento de ambas alergias. Se, durante a troca de temperatura, você sente falta de ar ou coceira e avermelhamento nos olhos, acompanhados de espirros, considere buscar auxílio médico. Para entender mais sobre a asma e suas possíveis causas, confira nosso post sobre o assunto. *2 2. Urticária ao frio Normalmente, associamos o inverno a doenças respiratórias. Porém, existem alergias de pele que ocorrem exclusivamente pelo excesso de frio. A “urticária ao frio”, ou “alergia ao inverno”, é uma reação alérgica que acontece em baixas temperaturas. Sua principal característica são erupções avermelhadas na pele, que coçam muito. Inchaço no corpo também é comum. Dependendo do grau da alergia, ela pode surgir do contato com água, líquido, ou até mesmo vento e objetos gelados. Na maioria dos casos, passar o inverno bem agasalhado é o suficiente para a prevenção. Porém, consulte um médico para garantir o tratamento adequado para seu caso. 3. Bronquite alérgica Como sabemos, a exposição ao frio pode trazer vários problemas. Nas vias respiratórias, o ar gelado danifica a camada mais externa, deixando todo o sistema vulnerável. A bronquite se caracteriza pela inflamação nas vias que levam o ar até os pulmões. Então, no inverno, a falta de proteção pode facilitar uma inflamação alérgica. Para saber mais sobre bronquite, consulte nosso post sobre a doença. É fundamental consultar um médico para diagnosticar a alergia respiratória. Existem inúmeros tratamentos e prevenções a serem tomados para melhorar a sua qualidade de vida. Cada alergia tem suas características próprias. Apesar disso, existem algumas recomendações gerais para pessoas alérgicas no inverno. Afinal, prevenção continua sendo o melhor remédio contra as crises. Alérgicos e inverno: o guia do bem-estar Retire suas roupas de inverno do armário:Se possível, peça para alguém fazer isso para você. Ao ficarem guardadas o ano todo, os tecidos acumulam alergênicos. Por isso, antes de usar lave-as e deixe secar ao sol.Limpe o guarda-roupa com fungicida:Para evitar que mais alergênicos se espalhem, limpe seu armário com produtos feitos para eliminá-los. Não acumule pó nos pisos:Se possível, dê preferência para materiais laváveis. Em caso de carpetes, tenha em mãos os produtos adequados — principalmente nos cantos. Cuidados para um bom sono:No colchão e travesseiro, coloque capas antiácaros. Para se esquentar, evite cobertas felpudas e dê preferência para edredons. Atenção com a decoração do quarto:Evite acúmulo de poeira em estantes e cômodas. Para as janelas, prefira persianas no lugar de cortinas de pano.Tome sol:Sempre que possível, fique ao menos 15 minutos ao sol. A ação é recomendada por médicos pois a vitamina D está ligada à boa manutenção do sistema imunológico. Evite cheiros fortes:No inverno, é comum que a imunidade fique instável. Para uma pessoa alérgica, isso significa cuidado redobrado. Por isso, evite cheiros acentuados em caso de alergias respiratórias. Deixe o ar circular na casa:Apesar do frio, é preciso abrir as janelas. Deixar o ar circular é essencial para que alergênicos saiam do ambiente e sua respiração seja mais saudável. Se agasalhe:Esta dica é importante para todos, mas é vital para quem é alérgico. Afinal, manter a imunidade forte é a melhor maneira de controlá-la. Além disso, a ação previne alergias de pele.
A tecnologia e a medicina sempre evoluíram juntas para proporcionar melhor qualidade de vida e saúde às pessoas. No campo do diagnóstico por imagem, a ressonância magnética trouxe muitas melhorias no processo de análise médica. Por meio da emissão de ondas de radiofrequência, sem radiação, a ressonância magnética permite estudar diversas partes do corpo humano com altíssima precisão. Isso é possível graças a tecnologia do aparelho que combina a ação de um imã com os sinais de radiofrequência. A ressonância magnética proporcion alto nível de qualidade no diagnóstico de diversas doenças. Por exemplo: Tumores no cérebro;Hérnia de disco;Derrame;AVC;Esclerose múltipla;Derrame em estágio inicial;Fraturas ósseas;Câncer de mama e outras enfermidades que acometem a saúde da mulher;Lesões de menisco, ligamentos e cartilagemInfecções em articulações,Tumores;Ligamentos rompidos. Dessa forma, é possível realizar diagnósticos mais precisos e, consequentemente, tratamentos mais rápidos e eficazes. Um dos principais benefícios da ressonância magnética, além da precisão na análise dos tecidos, é o fato de que o procedimento não apresenta radiação. Como o raio-X e a tomografia, por exemplo. Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios e da prática já ser aplicada há muitos anos, algumas pessoas ainda possuem dúvidas sobre como funciona o exame de ressonância magnética. Confira, a seguir, as questões mais comuns sobre o assunto. 1 - Como se preparar para o exame? A preparação antes de um exame é fundamental para que o procedimento aconteça com segurança e o resultado seja o melhor possível. No caso da ressonância magnética, os cuidados prévios são: Não interrompa o uso de medicamentos regulares;Use roupas leves e confortáveis (na hora do exame será preciso trocar para uma vestimenta própria do estabelecimento)Não é permitido entrar na sala do exame com celular, chaves, moedas, jóias, aparelho auditivo, relógio, cartões magnéticos e demais objetos metálicos;Estar em jejum se for realizar exames de abdôme ou pelve;Trazer exames anteriores. 2 – Por que é preciso levar exames anteriores? Os médicos solicitam que os pacientes tragam os exames anteriores para que seja feito um estudo comparativo. Dessa forma, elaborando um laudo mais completo e com informações mais detalhadas. 3 – A pessoa que faz o exame de ressonância magnética está exposta à radiação? Não, pois a ressonância magnética não utiliza radiação e sim uma ação magnética combinada com ondas de radiofrequência. O procedimento é totalmente seguro e indolor. 4 - Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética? Sim. Quem está passando por tratamento ortodôntico e, por isso, usa aparelhos fixos podem fazer o exame. Entretanto, se a ressonância magnética for realizada na região da cabeça ou pescoço, o médico avaliará se o aparelho causou alguma interferência no resultado. 5 - Por que utilizar contraste no exame? O contraste é usado para melhorar os resultados de exames de imagem. Na ressonância magnética, é indicado o contraste gadolínio. Entretanto, é o médico radiologista que indicará quando o contraste precisa ser usado, considerando o tipo e o motivo do exame. A sua dúvida não apareceu na lista? Então, acesse nosso site e saiba tudo sobre o exame de ressonância magnética!
Segundo estudo, pelo menos 25% dos idosos já sofreu uma queda. Com certeza, você conhece alguma pessoa idosa que caiu na rua ou em sua própria casa. A impressão que temos é que as quedas são normais no envelhecimento, porém a repetição simboliza problemas sérios. A pior consequência para o idoso é o risco de fratura no fêmur. Além disso, é comum ocorrer a hospitalização, dependência e até institucionalização. Existem, principalmente, dois fatores por trás das quedas em pessoas com mais de 60 anos. Os fatores físicos estão ligados ao processo do envelhecimento e à saúde. Enquanto isso, os fatores ambientais se referem à qualidade do local onde o idoso está. A seguir, veja ações fáceis para diminuir a frequência da queda em idosos — e aumentar o bem-estar: Fatores físicos: como prevenir Exercício físico A instabilidade postural é uma das principais causas físicas das quedas. Por isso, os exercícios não podem parar na Melhor Idade. Pesquisas comprovam que a prática de qualquer atividade diminui em até 10% as chances de queda. Porém, se a prática focar em equilíbrio, como a técnica Tai Chin Chuan, a redução pode chegar a 37%. *2 Além disso, o exercício físico auxilia no combate a outros fatores intrínsecos que levam a queda. Alguns deles são a pressão arterial, depressão, diminuição da força muscular e fragilidade no quadril. Redução de lesões É fundamental tomar medidas caso a queda aconteça. Isso reduz o risco de lesões graves, resultando em menos dependência e melhor bem-estar para o idoso. A suplementação de vitamina D, por exemplo, pode auxiliar no risco de fraturas. Por isso, recomenda-se que todos com mais de 60 anos tomem sol todos os dias. Uma dieta balanceada é outro ponto importante. Um nutricionista pode orientar sobre a alimentação ideal, de forma que não falte nenhum nutriente no organismo. Afinal, um corpo saudável se recupera mais facilmente. Hábitos Além disso, há ações que podem ser tomadas todos os dias para se evitar quedas. A seguir, confira uma lista de hábitos saudáveis para idosos: ○ Use sapatos com sola antiderrapante; ○ Evite sapatos altos e com sola lisa; ○ Amarre o cadarço do seu calçado; ○ Substitua os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; ○ Use uma calçadeira ou sente-se para colocar seu sapato; ○ Evite ingestão excessiva de bebidas alcoólicas; ○ Nunca ande só de meias; ○ Se necessário, utilizar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio ○ Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente. Fatores ambientais: que prevenções podem ser feitas em casa No quarto ○ Coloque uma luminária, um telefone e uma lanterna na cabeceira; ○ Durma em uma cama na qual se consiga subir e descer facilmente; ○ Um teste a ser feito é: sente-se na cama. Os joelhos devem ficar confortáveis na dobra do colchão, e os pés devem alcançar o chão. ○ Dentro do armário, arrume as roupas em lugares de fácil acesso; ○ Evite os locais mais altos; ○ Use lençóis e acolchoado de produtos feitos de algodão e lã; ○ Esses materiais são menos escorregadios, e evitarão quedas ao se levantar. ○ Instale algum tipo de iluminação ao longo do caminho da sua cama ao banheiro; ○ Uma dica são as luzes de tomada, que não atrapalham o sono. ○ Mantenha ligada durante toda a noite. ○ Não deixe o chão do seu quarto bagunçado. Na Sala e Corredor ○ Organize os móveis de maneira que você tenha um caminho livre; ○ Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos de pé e plantas fora da zona de tráfego. ○ Não acumule ou deixe nada no caminho da porta ou corredor. ○ Instale interruptores de luz nas entradas; ○ Uma boa dica são os interruptores que brilham no escuro. ○ Ande somente em corredores, escadas e salas bem iluminadas. ○ Não mantenha fios debaixo de tapetes; ○ Se o tapete não for antideslizante, cole a parte debaixo com fitas adesivas; ○ Se o piso for de carpete, conserte imediatamente as áreas desgastadas. ○ Evite cadeiras ou sofás muito baixos; ○ Esses móveis são mais difíceis para levantar-se. Na Cozinha: ○ Apenas use tapetes antiderrapantes; ○ Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida do chão; ○ No piso, utilize ceras que não deixem seu piso escorregadio. ○ Armazene tudo em locais de fácil alcance; ○ As estantes devem estar para permitir o apoio. ○ Não subir em cadeiras para alcançar os armários que estão no alto. No Banheiro: ○ Coloque um tapete antiderrapante ao lado da banheira ou do box; ○ Isso garante segurança na entrada e saída. ○ Se possível, instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro; ○ Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites; ○ Use tiras antiderrapantes dentro da banheira ou no chão do box; ○ Substitua as paredes de vidro do box por um material não deslizante; ○ Para ajudar no banho, disponibilize uma cadeira de plástico firme com cerca de 40 cm; ○ Ela é útil caso a pessoa idosa não consiga se abaixar até o chão ou se sinta instável. ○ Ralos devem estar longe das áreas de circulação ou nivelados ao piso. A redução no número de quedas dentro da população acima de 60 é, acima de tudo, uma questão de saúde pública. Para aumentar a conscientização, dia 24 de junho foi declarado o Dia Mundial de Prevenção de Quedas da Pessoa Idosa. Como você viu, a maioria das prevenções são atitudes simples, que não exigem muito esforço. Mesmo assim, elas significam muito para a saúde e bem-estar do idoso.A redução de quedas melhora significativamente a qualidade de vida, além de aumentar a autoestima.
Close-up portrait of young woman, she tries on a black handmade protective mask Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia pelo novo coronavírus, recomendações foram feitas para conter a propagação desse vírus. As principais são adotar o isolamento social, lavar frequentemente as mãos, evitar aglomerações, e usar máscaras sempre que precisar sair de casa. Essa orientação também foi feita pelo Ministério da Saúde, que reforça às pessoas a importância de usar máscaras feitas de tecido. Dessa forma, as máscaras cirúrgicas e máscaras N95, escassas no mercado, fiquem destinadas somente aos profissionais de saúde e pacientes com casos confirmado da Covid-19. De acordo com especialistas, a máscara de pano de duas camadas cria uma barreira que segura as gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou respiração. Reduzindo a propagação ou contágio do vírus por pacientes assintomáticos. Todavia, não basta apenas usar máscaras de tecido para ajudar a evitar a propagação do novo coronavírus, é preciso usar e higienizar a máscara de pano corretamente. Passo a passo de como higienizar corretamente a máscara de tecido: Higienize a mão antes de retirar a máscara;Remova a máscara pelo elástico;Evite tocar no tecido da máscara, pois ele pode estar contaminado;Deixe a máscara de molho em uma solução de água e sabão/detergente por, aproximadamente, uma hora;Higienize novamente as mãos;Enxague completamente a máscara;Coloque a máscara para secar no sol ou em lugar bem ventilado;Depois de seca, passe com ferro quente para assegurar a completa esterilização;Armazene a máscara em um saco plástico limpo. Cuidados na hora de higienizar máscara de pano: Não use a máscara de tecido por mais de 2 horas;Nunca compartilhe a máscara;Não toque na máscara e depois no nariz, olhos ou boca sem higienizar a mão antes;Quando sair, leve uma máscara reserva devidamente limpa e armazenada em saco plástico;Coloque a máscara suja dentro de um saco plástico quando tiver que trocar na rua;Além de água e sabão, é possível fazer higienização da máscara usando água potável e água sanitária (10 ml de água sanitária para 500 ml de água é o suficiente);Nunca use a máscara úmida;Não seque a máscara no forno micro-ondas;É possível lavar a máscara na máquina de lavar roupas;Descarte a máscara sempre que perceber sinais de desgaste no tecido. Máscara de tecido: uma aliada na prevenção Adotando esses hábitos, e usando a máscara sempre que precisar sair de casa, você reduz a probabilidade de contágio do novo coronavírus e, dessa forma, protege a sua saúde e de outras pessoas. Entretanto, vale a pena frisar que o uso de máscara de pano não anula as demais recomendações da OMS e Ministério da Saúde. Por exemplo, evitar aglomerações e lavar frequentemente as mãos. A máscara é uma proteção a mais quando precisar sair por um motivo urgente. Além disso, sempre transporte as máscaras dentro de um saco plástico limpo e esterilizado. Outra dica para proteger a saúde é usar esse acessório corretamente. Se você ainda não sabe, fizemos um conteúdo especial ensinando a forma ideal de usar máscaras.