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Pancreatite

Com incidência de 5 a 80 casos por 100.000 habitantes em nível mundial, a pancreatite aguda é uma inflamação no pâncreas que, no Brasil, apresenta casos com maior frequência: 15,9 por 100.000 habitantes. Mais comum na faixa etária de 30 a 60 anos, a Pancreatite aguda tem uma taxa de mortalidade de 1%. No entanto, quando falamos dos casos mais graves, esse índice pode chegar a 30-40%. Fatores de risco Relacionada à doença biliar litiásica ou ao consumo excessivo de álcool em 80% dos casos, a pancreatite aguda pode também se desenrolar por conta de traumas, infecções, doenças vasculares e manuseio endoscópico, bem como o uso de drogas, embora esses sejam eventos incomuns. Com relação ao uso de álcool, calcula-se que aproximadamente 10% dos alcoolistas desenvolvam surtos de pancreatite. Isso porque o álcool se mostra como um grande desencadeador da pancreatite aguda ao ampliar a síntese e a liberação de enzimas digestivas e lisossômicas. Além do surgimento da doença estar associado ao uso do álcool, a pancreatite aguda também tem como fator de risco a possibilidade de prejudicar outros órgãos como o fígado, o pulmão e os rins. Por esse motivo, quem tem pedra na vesícula precisa retirá-la afim de evitar que a pancreatite se torne ainda mais prejudicial. Sintomas Entre os sintomas da pancreatite aguda estão a ocorrência de dores súbitas no abdome superior. A ela também estão associados vômitos, dores fortes que se irradiam para as costas, náuseas e aumento dos níveis de enzimas catalisadoras. Nos casos mais brandos são encontrados edemas na glândula pancreática e nos tecidos retroperitoneais. Já nas situações mais graves o quadro patológico apresenta hemorragia e necrose, podendo causar complicações que tornam a doença fatal. Diagnóstico Em um primeiro momento, quando percebidos os sintomas da pancreatite aguda o raio-x pode auxiliar no descarte de outras causas como a perfuração ou obstrução intestinal. Assim como a radiologia simples, a ultrassonografia também apresenta um diagnóstico pouco efetivo para a detecção de Pancreatite aguda. Sendo assim, o método mais recomendado para identifica a doença é a tomografia computadorizada com contraste intravenoso, capaz de ter uma efetividade no diagnóstico maior do que 90% nos casos em que a necrose glandular apresenta um índice de mais de 30%. Nos casos em que a doença tenha começa entre 4 e 10 dias a tomografia computadorizada apresenta um aproveitamente de 100% no diagnóstico. Fontes: Revista Brasileira de Medicina, Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Revista de Saúde do Distrito Federal e Empresa Brasil de Comunicação.

Câncer de pele não-melanoma

O câncer de pele não-melanoma é o câncer mais frequente no Brasil, correspondendo de 25% a 30% do quadro geral de tumores malignos registrados. Felizmente o seu percentual de cura é alto, quando tratado no início. Seu diagnóstico mais comum se dá em pessoas acima dos 40 anos de idade. Em crianças e negros o índice é tão baixo que pode ser considerado raro. O mais comum é o carcinoma, tendo 70% dos diagnósticos no país, com maiores diagnósticos em homens. Fatores de risco Os fatores de risco são muitos. Entre eles podemos destacar a exposição a raios ultravioletas do sol. Por isso a grande exigência de proteção solar no maior órgão do corpo humano, que é a pele. Pessoas que trabalham expostas aos raios UV possuem uma maior vulnerabilidade para o câncer de pele não-melanoma. Podemos destacar também a exposição às radiações e agentes químicos, que é mais comum em homens com mais de 40 anos. Porém, a negligencia dos jovens às exposições solares aumentam o número de diagnóstico em pacientes mais novos. Sintomas Muito fácil de ser confundido, os sintomas do câncer de pele não-melanoma é o surgimento de pintas, eczemas ou outras lesões que aos olhos de leigos, podem não ser nada. Conhecer suas manchas e pintas é um método para monitorar a saúde de sua pele, porém outros fatores devem ser levados em consideração, como: - Feridas que não se curam; - Pintas que mudam a coloração, textura, tamanho e irregularidades; - Lesões na pele com aparência duvidosa; - Nódulos. Diagnóstico O diagnóstico é espelhado na regra ABCDE, que analisa cinco fatores. Veja eles quais são: Assimetria: Assimétrico: maligno Simétrico: benigno Borda: Borda irregular: maligno Borda regular: benigno Cor: Dois tons ou mais: maligno Tom único: benigno Dimensão: Superior a 6 mm: provavelmente maligno Inferior a 6 mm: provavelmente benigno Evolução: Cresce e muda de cor: provavelmente maligno Não cresce nem muda de cor: provavelmente benigno Lembrando que apenas por meio de exames analisados por um profissional da área e após o resultado da biópsia é que pode ser declarada a presença de câncer de pele não-melanoma. A biópsia, por método cirúrgico, avalia uma amostra do tecido duvidoso e, a partir dessa análise, pode ser obtido um resultado mais profundo sobre o câncer. Além disso, quando diagnosticado no início as chances de tratamento são altas, e vale ressaltar a importância da proteção na pele à exposição dos raios UV como método de prevenção ao câncer de pele não-melanoma. Fontes: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Dicas de saúde para idosos

A saúde é o bem mais precioso que podemos ter durante toda a vida, no entanto, algumas fases exigem atenção aumentada para cuidados específicos. Por isso, a saúde para idosos precisa ser pensada para que o envelhecimento aconteça com qualidade de vida. A pessoa com mais de 60 anos possui as mesmas indicações de cuidados para se manter saudável de qualquer outro adulto. No entanto, com o passar do tempo, o organismo pode passar a funcionar de forma diferente por conta do desgaste natural associado a alguns fatores individuais, como o estilo de vida e predisposições genéticas. Fique atento a algumas dicas que podem ajudar a manter a saúde do idoso em dia: Mantenha a alimentação equilibrada O indicado é que sejam feitas três refeições principais ao dia (café da manhã, almoço e jantar) e, se necessário, recomenda-se fazer lanches com alimentos frescos nos intervalos dessas refeições. Além disso, a qualidade do que se coloca no prato é muito importante para que sejam consumidas os nutrientes diários necessários. Por isso, dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma natural, lembrando sempre de incluir frutas, legumes e verduras nas refeições ao longo do dia. As carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados devem estar presentes, bem como a tradicional combinação de arroz com feijão no almoço ou jantar. Evite bebidas açucaradas, excesso de doces e álcool. Pratique exercícios físicos regularmente Os exercícios físicos são essenciais para proporcionar uma diminuição no risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, certos tipos de câncer, diabetes e depressão. Além disso, contribui para o bem-estar, a disposição e a autonomia do idoso. É recomendável buscar a orientação de um profissional da saúde antes de iniciar qualquer atividade física para que ele possa indicar qual a melhor modalidade, frequência e intensidade para o caso específico de cada pessoa. Cuidado com o uso de medicamentos O passar dos anos pode acarretar no aparecimento de algumas doenças e em alguns desgastes do corpo que precisam do uso de remédios para controle e tratamento. No entanto, o uso de qualquer medicamento deve ser indicado por um médico que avaliará a dosagem adequada e as possíveis interações que podem ocorrer ou não com outros componentes, por exemplo. Tenha atenção à saúde bucal A saúde bucal contribui para se ter o corpo saudável de forma geral, pois proporciona bem-estar, autoestima e uma boa mastigação, fundamental para a digestão eficaz dos alimentos e absorção dos nutrientes. Assim, para ter um sorriso saudável e bonito, escove os dentes depois de cada refeição e antes de dormir. Utilize escova de cerdas macias e tamanho adequado e creme dental com flúor, sem esquecer ainda de passar o fio dental entre todos os dentes. Além disso, ir ao dentista a cada seis meses é ideal para ter certeza de que a saúde bucal está em dia. Esses cuidados também são indicados para quem usa prótese dental, como dentadura e ponte móvel, que precisam também de higienização adequada, assim como as gengivas. Previna-se contra quedas As quedas podem ser mais frequentes em idosos, ocasionando fraturas, contusão muscular, traumatismo craniano e insegurança. No entanto, elas podem ser evitadas tomando-se algumas medidas: Escadas e corredores devem ter corrimão dos dois lados; Utilize tapete antiderrapante no banheiro e em escadas ao ar livre; Evite tapetes soltos, encerar a casa e andar em locais com piso úmido; Espere que o ônibus pare completamente para embarcar ou desembarcar dele; Use sapatos de fechados com solado de borracha; Deixe uma luz da casa acesa à noite, para caso você precise levantar; Se necessário, utilize algum objeto de apoio para se locomover (bengala, muletas, entre outros). Além de tudo isso, lembre-se: realize consultas e exames de rotina ao menos uma vez ao ano e esteja atento a toda e qualquer alteração do seu corpo. Fonte: Ministério da Saúde.

Labirintite

Rara, a labirintopatia é habitualmente chamada de labirintite, doença que se caracteriza pela inflamação aguda do ouvido interno, também conhecido como labirinto, e que prejudica tanto a audição quanto o equilíbrio e pode levar à perda auditiva completa. Esse processo acomete, na maioria das vezes, adultos e idosos (especialmente as mulheres), mas pode também se manifestar em crianças. Entre as principais disfunções do labirinto estão a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) e a Doença de Meniére, ambas caracterizadas por vertigens fortes. No entanto, enquanto a primeira tem curta duração, a segunda pode acontecer durante dias. Fatores de risco As questões genéticas, os distúrbios metabólicos, a hipertensão e o colesterol são fatores de risco para a labirintite, bem como o fumo e o excesso de bebidas alcoólicas. Além disso, colesterol alto, doenças hormonais, degenerativas, autoimunes e vasculares também figuram como questões agravantes nas quais estão presentes também dietas desequilibradas, o excesso de açúcar refinado e cafeína. São complicadores ainda os fatores psicológicos como depressão, ansiedade e estresse. O uso frequente de fones de ouvido também faz parte dos fatores de risco, por dois motivos: o som intenso e a sujeira presente nos acessórios. Sobre o fator sonoro ele é prejudicial pelo fato de lesar as células sensoriais que têm contato íntimo com o labirinto. Quanto à sujeira, ela pode ser um meio de transporte para bactérias que infeccionam a pele do ouvido. Sintomas Entre os sintomas da labirintite estão a tontura giratória, vertigem, zumbidos e pressão nos ouvidos. Além desses sintomas principais, estão também relacionados a náusea, vômitos, distúrbios gastrointestinais, sudorese, febre e sintomas de infecção. Diagnóstico Para diagnosticar a labirintopatia de maneira efetiva são necessários avaliação clínica e exames laboratoriais específicos, bem como testes oculares e motores que envolvem diversos dispositivos. Fontes: Blog da Saúde (Ministério da Saúde), Rádio EBC,  SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e SBie - Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional.

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