Relacionada à doença biliar litiásica ou ao consumo excessivo de álcool em 80% dos casos, a pancreatite aguda pode também se desenrolar por conta de traumas, infecções, doenças vasculares e manuseio endoscópico, bem como o uso de drogas, embora esses sejam eventos incomuns.
Com relação ao uso de álcool, calcula-se que aproximadamente 10% dos alcoolistas desenvolvam surtos de pancreatite. Isso porque o álcool se mostra como um grande desencadeador da pancreatite aguda ao ampliar a síntese e a liberação de enzimas digestivas e lisossômicas.
Além do surgimento da doença estar associado ao uso do álcool, a pancreatite aguda também tem como fator de risco a possibilidade de prejudicar outros órgãos como o fígado, o pulmão e os rins.
Por esse motivo, quem tem pedra na vesícula precisa retirá-la afim de evitar que a pancreatite se torne ainda mais prejudicial.