A meningite é uma doença que acomete milhares de pessoas todos os anos. Causada por vírus (mais comum), bactéria (mais grave) ou parasitas (mais raro), combater essa doença requer foco na prevenção, principalmente respeitando o calendário de vacinas, e atenção aos sintomas. No Brasil, a meningite é considerada como uma doença endêmica. Ou seja, há concentrações de casos em determinadas regiões e épocas do ano (endemia sazonal). Apesar de a doença ser mais comum em crianças de até cinco anos, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode contraí-la. O que é meningite? Meningite é o nome dado a doença resultante da inflamação das meninges, três membranas de tecido conjuntivo que envolvem o cérebro e a medula espinhal e têm a função de proteger o sistema nervoso central. Essas três membranas, ou camadas, são conhecidas como: dura-máter, aracnóide e pia-máter. A meningite é uma doença grave e endêmica que pode afetar pessoas de todas as idades. Na maioria das vezes, a meningite tem cura, mas, para que isso aconteça, é importante que o portador da doença seja levado para cuidados médicos assim que os sintomas forem percebidos. Causas da meningite A meningite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas (protozoários ou helmintos). A maioria dos casos de meningite é de origem viral e tem cura mais facilitada quando detectada precocemente. Já a meningite bacteriana tende a se manifestar de forma mais grave. As bactérias mais comuns causadoras de meningite são: Neisseria meningitidis (meningococo) – além das crianças, pode causar surtos em adolescentes e jovens;Haemophilus influenzae tipo b;Streptococcus pneumoniae (pneumococo) – além das crianças, pode causar surtos em idosos e pessoas com doenças crônicas. Dependendo do tipo e da gravidade do caso, mesmo com a cura, a meningite pode causar sequelas como surdez, epilepsia, danos neurológicos, problemas comportamentais e amputação de membros. Sintomas de meningite De uma forma geral, os sintomas da meningite tendem a ser graves, por isso, a orientação é sempre procurar atendimento médico o mais rapidamente possível. Somente o especialista médico poderá efetuar o diagnóstico preciso da doença e tipo. Em relação aos sintomas, esses tendem a ser similares para todas as causas da doença, com variação de intensidade no caso da meningite causada por bactéria. Os principais sintomas de meningite são: FebreDor de cabeçaMal estarFalta de energiaSonolênciaRigidez no pescoçoSensibilidade à luzNáusea e vômitoConfusão mentalTremoresConvulsão Em casos de meningite em recém-nascidos ou bebês, os sintomas descritos podem não ser presentes, por isso deve-se observar sintomas como: Bebê irritado;Vômito frequente;Dificuldade para se alimentar;Alterações na moleira;Reflexos anormais;Bebê não responde a estímulos; Prevenção A principal forma de combater a meningite é por meio da prevenção e do diagnóstico precoce. No primeiro caso, a prevenção é feita com aplicação de vacinas, disponíveis na rede pública de saúde e previstas no calendário básico de vacinação das crianças. Quanto ao diagnóstico precoce, é importante cuidar da saúde e se ater aos sintomas, procurando atendimento médico o mais rápido possível.
fingers and braille. blind people read a book in braille. Criado no século XIX, pelo francês Louis Braille, o Sistema Braille é um marco no aprendizado de pessoas cegas. Braille, que perdeu a visão aos três anos após um acidente na oficina do pai dele, criou o método baseado em um sistema de comunicação noturno usado pelo exército francês. O código Braille é composto por 63 sinais, resultados de uma combinação de pontos dispostos em uma célula de três linhas e duas colunas cada uma. A leitura é feita de forma tátil, com as pontas dos dedos, após o aluno memorizar o que representa cada sinal. Um dos princípios da metodologia braille é que os pontos em alto-relevo sigam medidas padrões e as células com os grupos de pontos respeitem ao limite de percepção da ponta dos dedos. Dessa forma, facilitando o aprendizado e o uso da técnica. Chegada do Sistema Braille no Brasil No Brasil, o Sistema Braille foi trazido e adaptado por José Álvares de Azevedo, que aprendeu a técnica quando era criança e dissemino-a pelo país com apoio do Imperial Instituto de Meninos Cegos, hoje conhecido como Instituto Benjamin Constant (IBC). É graças a esse método que os indivíduos cegos ou com algum tipo de dificuldade visual consegue realizar a leitura e escrita de textos. Consequentemente, permitindo a inclusão social desse grupo de pessoas e maior participação deles nos processos de aprendizado. De acordo com dados do último censo a população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 6,5 milhões de brasileiros são portadores de deficiência visual. Desses, 582 mil são cegos e 6 milhões apresentam baixa visão. Importância do Sistema Braille na educação Uma vez que o Sistema Braille permite que as pessoas com deficiência visual possam escrever e ler, essa competência assegura a elas o acesso à informação, por meio da comunicação escrita em todas as partes do mundo. Outra característica dessa ferramenta é que ela permite a inclusão educacional de crianças, jovens e adultos. Permitindo, inclusive, maior independência dos alunos e, consequentemente, autonomia sobre os próprios processos de conhecimento e desenvolvimento social, uma vez que a comunicação é fundamental para a vivência em sociedade. Apesar de o sistema trazer inúmeros benefícios no processo de aprendizado das pessoas com deficiência visual, ainda há um bom caminho a se percorrer para que esses indivíduos desfrutem da comunicação plena. Um desses desafios seria ter mais acesso a materiais traduzidos para a linguagem visual. Segundo informações da União Mundial de Cegos, que representa, apenas 5% das obras literárias no mundo são transcritas para a linguagem em braille. No Brasil, estima-se que essa porcentagem seja em torno de 1%, considerando que essa quantidade seja predominantemente de livros didáticos.
A humanidade está passando por um momento único na história, exigindo cuidados especiais no sentido de preservar tanto a economia quanto a saúde mental e física das pessoas. A pandemia de coronavírus está fazendo com que o mundo todo adote medidas urgentes para conter o avanço de um inimigo microscópico, mas que não pode ser subestimado. Este momento de isolamento gera diversos impactos na sociedade e um deles é na saúde mental das pessoas. A ansiedade também é um fator a ser considerado. O fato é que o Brasil, infelizmente, já carregava o título de país mais ansioso do mundo e um dos mais estressados da América Latina, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A perspectiva é que esse novo contexto possa agravar esse problema. Entretanto, unindo esforços e adotando práticas saudáveis, é perfeitamente possível cuidar da saúde mental em época de isolamento social. Lembrando que o isolamento social é físico, mas não digital e também não entre a família que mora sob o mesmo teto. Ou seja, há muitos caminhos para limpar a mente e enxergar a luz em meio a tanta neblina! Confira, a seguir, 3 orientações práticas para diminuir a ansiedade e cuidar da saúde mental estando em casa! 1 — Evite o excesso de informações Neste momento único, a informação de qualidade, oriunda de fonte oficial e embasada cientificamente, é fundamental para evitar histerias e reações alarmantes. Principalmente em época de fake news. Todavia, o importante é saber filtrar, tanto a qualidade da informação quanto a quantidade para evitar ansiedade e angustia pelo excesso de informação do coronavírus. Para isso, procure estabelecer períodos do dia para consumir notícias, a fim de estar atualizado sobre o que acontece no mundo, no país e na sua cidade. Se assistir o telejornal matinal te deixa com ansiedade ao longo do resto do dia, prefira começar o dia sem vê-lo. O mesmo pode acontecer com consumir notícias antes de ir dormir. Quem sabe na hora do almoço seja melhor? 2 — Crie uma rotina A rotina tem um impacto positivo no cérebro humano. Primeiro, ela ajuda a dar previsibilidade. Ou seja, ao saber o que vai acontecer em seguida à tendência e não se estressar. Quando a mente não sabe exatamente o que vai acontecer, cria-se a ansiedade exagerada. Que horas vou me alimentar? Que horas vou trabalhar? Que horas vou dormir? Para evitar entrar nesse ciclo, estabeleça uma rotina das suas atividades. Já que trabalhando ou estudando em casa não há o tempo de deslocamento, aproveite para dormir mais. Procure acordar, trabalhar, fazer exercícios, almoçar, voltar ao trabalho, estudar, jantar, ir dormir... sempre no mesmo ciclo de horário. Nos primeiros dias isso pode ser mais difícil, e esta tudo bem se você não conseguir seguir 100%, mas seja persistente porque ao longo dos dias vai ficando mais fácil, pode acreditar. 3 — Faça uma pausa Uma dica é se desligar um pouco dos smartphones e redes sociais e ter um tempo para você e sua família. Orar, cantar, ler, meditar, praticar yoga ou alongamento... faça uma pausa para o que você gosta. Que tal reunir a família e retirar os jogos de tabuleiros do armário? Não tem jogo de tabuleiro em casa? Uma folha de papel e caneta é o suficiente para a clássica partida de “stop”. Ler livros, maratonar séries clássicas, assistir filmes mais leves e, porque não, um desenho mais “infantil”? Além de se desconectar um pouco das informações em excesso, é ótimo para passar um tempo de qualidade com a família. Além disso, aproveite para retomar ou criar um hobbie, como escrever, cozinhar, pintar, bordar, etc. Isso é ótimo para aliviar a mente, reduzir o estresse, aliviar a ansiedade e melhora a saúde mental.
O novo coronavírus causou uma completa mudança na vida das pessoas. Atualmente, os indivíduos estão precisando buscar alternativas para tornar o isolamento social mais saudável. Para isso, o fundamental é ter uma alimentação saudável e não descuidar da prática de exercícios físicos, mesmo estando em casa. Pode parecer difícil, afinal, é uma situação completamente nova. Entretanto, com disciplina e algumas dicas práticas, é possível estabelecer uma rotina que concilie as atividades profissionais com a do dia a dia, de forma que permita cuidar do corpo. 1 - Mantenha uma alimentação saudável A alimentação saudável é fundamental para manter um bom funcionamento do organismo, principalmente do sistema imunológico. Entretanto, a nova rotina pode dificultar isso. Porém, é um ótimo momento para aprender receitas novas e desenvolver o hábito de cozinhar. Muitas pessoas que antes almoçavam no trabalho, por exemplo, agora estão precisando se alimentar em casa. Na correria, pode ser mais fácil pedir comida, mas nem sempre isso é uma escolha saudável. O melhor é ter uma alimentação saudável e natural, comendo alimentos de verdade e não comidas industrializadas. A dica é fazer um planejamento semanal e cozinhar comida e congelar para, durante a semana, só descongelar. Deve-se equilibrar o consumo calórico ao gasto energético. Como agora a tendência é gastar menos energia, já que fica-se mais parado em casa, o consumo de alimentos deve ser menor também. Priorizando frutas e legumes a frituras e massas. É importante também ter práticas saudáveis para aliviar a ansiedade e o estresse, evitando descontar na ingestão de alimentos. Por exemplo, dormindo bem e praticando exercícios físicos. 2 - Durma bem Ter um sono de qualidade é requisito para toda a saúde do corpo, ajudando a manter o corpo saudável e aliviar o estresse e a ansiedade acumulado. É durante o sono que o corpo se recupera e descansa, preparando a pessoa para um novo dia. Porém, dormir bem pode ser um desafio. Quem está com dificuldade para dormir, pode tentar tomar um banho morno que ajuda a relaxar o corpo, não comer alimentos pesados durante à noite, ouvir músicas calmas e também não consumir notícias pesadas antes de dormir. 3 - Pratique exercícios Praticar exercícios físicos dentro de casa é uma ótima maneira de manter a forma, aliviar o estresse, reduzir a ansiedade, melhorar o condicionamento físico e sistema imunológico.Os exercícios físicos ajudam a liberar hormônios que promovem bem-estar, o que é fundamental neste momento. Quem não estava acostumado a fazer atividades físicas antes, pode buscar app ou perfis de profissionais que ensinam atividades online.Alongamentos, meditação, yoga, entre outras modalidades também são ótimas ferramentas para fazer exercícios neste momento em que as academias estão fechadas e as áreas de lazer também.