O Câncer de Útero é o terceiro tumor mais frequente entre as mulheres e a quarta causa de morte feminina por câncer no Brasil. Conhecido também como cervical, o câncer de útero é causado por uma infecção genital persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido por meio de relações sexuais sem nenhuma proteção. Esse tipo de infecção é muito comum, mas na maioria das vezes não causa o câncer. Em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir futuramente para o câncer. Pelo exame preventivo, conhecido como Papanicolau, são descobertas facilmente estas alterações das células, que são curáveis em quase todos os casos. [bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="SINTOMA" title_font_color="#c3c3c3"]Na fase inicial, a doença pode se desenvolver sem sintomas. Já em quadros mais avançados, os sintomas podem evoluir para sangramento vaginal intermitente ou secreção vaginal anormal (após a relação sexual) e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO" title_font_color="#c3c3c3"]Como forma de prevenção, a rede pública de saúde (SUS) passou a disponibilizar vacina contra HPV para meninas de 9 a 11 anos. Tal vacina previne contra quatro tipos do vírus do HPV e é aplicada em três doses: a segunda seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos mais tarde. A vacina também pode ser tomada por mulheres de outras idades em clínicas particulares. A imunização máxima é conferida a mulher que ainda não teve atividade sexual. Mas a adoção da vacina não substitui o uso de preservativos e o exame preventivo periódico. A variedade de parceiros e a atividade sexual precoce são apenas alguns dos principais fatores de riscos, sabendo que a infecção pelo vírus é a principal causa para o surgimento desse tipo de tumor. O contágio também pode ocorrer por meio do contato com a pele da vulva, regiões perineal (situada entre a vulva e o ânus na mulher, e entre o escroto e o ânus no homem), perianal (em volta do ânus) e bolsa escrotal. Deve-se evitar também o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="DIAGNÓSTICO" title_font_color="#c3c3c3"]Há uma fase pré-clínica, quando ainda não há sintomas do câncer, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser detectada por meio do exame preventivo (Papanicolaou). As chances de cura na fase inicial é de 100%. O exame pode ser realizado anualmente ou a cada três anos, caso o resultado seja negativo para o HPV e se os resultados estiverem normais. Ele pode ser realizado em posto de saúde da rede pública, e se feito periodicamente permite reduzir a mortalidade pela doença. É indolor, rápido e simples.[/bsf-info-box] Outros tipos de exames que podem ser feitos para realizar o diagnóstico consistem: • Exame físico Deve incluir palpação do fígado, regiões supraclaviculares e inguinais para excluir metástases quando se estiver diante de doença localmente avançada. • Exame especular Pode mostrar lesão exofítica, endofítica, ulcerativa ou polipóide. • Colposcopia e biópsia dirigida Tem a finalidade de delimitar a extensão da doença no colo e na vagina, e a segunda, a confirmação do diagnóstico. • Raios X de tórax • Ultrassonografia abdominopélvica • Ressonância magnética Entre outros exames. FONTES: Fundação do Câncer; Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Albert Einstein; INCA
A Doença de Crohn constitui-se por ação inflamatória que afeta os intestinos grosso e delgado, o qual pode comprometer desde a boca do intestino até o ânus. A causa ainda tem origem desconhecida. A doença crônica atinge tanto adultos quanto crianças, não há predominância de sexo e não é contagiosa. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos de ausência dos sintomas, chamado remissão. Sintomas Alguns dos sintomas apresentados por quem manifesta a doença são fraqueza, perda de peso, diarreia, anemia devido às alterações no ritmo abdominal, febre e, às vezes, sangramento retal e estomatites (inflamações na boca). É comum o paciente apresentar distensões do abdômen, dor do tipo cólica e dificuldade para a eliminação de gases intestinais, além de restrição temporária à ingestão de alimentos, para ajudar na recuperação. É possível também que outros problemas apareçam fora do tubo digestivo, afetando a pele, articulações, olhos, fígado e vasos, conhecidos por manifestações extraintestinais. Diagnóstico Para chegar ao diagnóstico, normalmente é feita uma Biópsia aliada à colonoscopia e à avaliação íleoterminal. Esses são os melhores recursos para confirmar a suspeita. O médico pode pedir também uma Tomografia Computadorizada do abdômen, radiografias do abdômen, além de exames laboratoriais que também podem ajudar na identificação. A doença crônica atinge tanto adultos quanto crianças, não há predominância de sexo e não é contagiosa. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos de ausência dos sintomas, chamado remissão. Fonte: SBCP
No Brasil, ocorrem cerca de 70 mil novos casos por ano. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada por um microorganismo que atinge principalmente os pulmões (85% dos casos), mas que também pode atingir outros órgãos, como rins, pele, ossos e gânglios. Ela afeta, anualmente, cerca de 10 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, são aproximadamente 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Por isso, a tuberculose é considerada perigosa, pois depende de diagnóstico precoce e tratamento adequado. Prevenção É altamente recomendado imunizar as crianças no primeiro ano de vida com a vacina BCG. Uma maneira importante de prevenir - em todas as idades - é evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. Transmissão A transmissão ocorre pelo ar, por meio de espirros, tosses e fala da pessoa contaminada. As pessoas com maior risco de contaminação são aquelas que estão com as defesas naturais do organismo fracas, que convivem com quem tem a doença, que são diabéticas, têm câncer ou foram submetidas a transplante de órgãos, portadoras de HIV, assim como aquelas que, por algum motivo, não estão se alimentando bem, são muito jovens (menos de 5 anos) ou muito idosas (mais de 60 anos). Período de incubação Uma vez infectada, a pessoa tem maior risco de adoecer nos dois primeiros anos, porém, depois disso, ela ainda pode ficar doente. Ou seja, não fica livre da infecção. Principais sintomas Os sintomas gerais incluem febre, perda de apetite, emagrecimento, cansaço crônico e desânimo. Já os específicos dependem do lugar afetado. No caso do pulmão, o principal é tosse seca, que pode durar mais de três semanas. Outros sintomas citados são: suor noturno, palidez, rouquidão e a presença de pus ou sangue na tosse. Cuidado: alguns pacientes não exibem indícios da doença. Outros apresentam sintomas simples que costumam ser ignorados por meses ou anos. Por isso, é essencial fazer um check-up regular da sua saúde. Diagnóstico Entre os exames utilizados para diagnosticar a tuberculose está o Raio X do tórax. Ele tem grande importância no processo de detecção, mas apenas um profissional pode solicitar o exame. Por isso, caso suspeite da doença, marque uma visita ao médico. Fontes: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Portal da Saúde, Secretaria de Saúde do Paraná, Fundação Oswaldo Cruz e Jornal Brasileiro de Pneumologia.
O que é Câncer? O câncer é um conjunto de doenças nas quais ocorre uma multiplicação anormal de células doentes. Às vezes, as células continuam com uma aparência normal e ficam apenas no lugar onde nasceram. Quando isto ocorre é chamado de tumor "benigno". Porém, quando as células desenvolvem uma aparência diferente do normal, multiplicando-se numerosamente e tendo a capacidade de se espalhar por várias partes do corpo, (processo chamado de metástase), quer dizer que existe um tumor "maligno". Ou seja, um câncer. Qualquer pessoa pode sofrer desta doença, inclusive as crianças. Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, a cada ano, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no Brasil. Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos, e os linfomas, que são tumores nos gânglios. O diagnóstico desta doença em crianças é diferente dos adultos: nelas, as células malignas são mais agressivas e crescem rapidamente, os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgias. Também não existem formas de prevenção, pois não há como explicar a razão do surgimento do câncer. Câncer infantil: sinais e sintomas Os sinais e sintomas mais comuns do câncer infantil são: dores de cabeça pela manhã e vômito; caroços no pescoço, nas axilas e na virilha; dores insistentes nas pernas e que atrapalham as atividades das crianças; manchas roxas na pele, como hematomas ou pintinhas vermelhas; aumento de tamanho da barriga; brilho branco em um ou nos dois olhos quando a criança sai em fotografias com flash. Muitos dos sintomas são muito parecidos aos de várias doenças infantis comuns, mas se eles persistirem em um prazo de 7 a 10 dias, é preciso voltar ao médico e pedir por um diagnóstico mais detalhado com exames laboratoriais ou radiológicos, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada ou Raio-X. Atualmente, cerca de 80% das crianças e adolescentes que sofrem de câncer podem ser curados, se diagnosticados com antecedência e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Fontes: INCA, GRAAC, Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz