A telemedicina é uma ferramenta fundamental no combate ao coronavírus. Ela permite que pacientes com a doença sejam acompanhados à distância, para que se mantenham no isolamento social.
Além disso, pessoas com outros problemas de saúde também estão sendo atendidas dessa forma. Assim, evita-se um possível contágio ao ir até o hospital, por exemplo.
Apesar de seus pontos positivos serem notórios, sempre houve polêmica sobre o assunto. E agora, como será o futuro da telemedicina pós-pandemia?
A importância da telemedicina durante a pandemia
Foi nos últimos meses de 2019 que tudo começou. Um vírus, até então desconhecido, apareceu em Wuhan, na China, e logo no início de 2020 ele já tinha se espalhado.
Já no primeiro trimestre do ano passado, a Organização Mundial da Saúde afirmou que se tratava de uma pandemia. Logo, os países começaram a adotar medidas de distanciamento social para conter o coronavírus.
Ao mesmo tempo em que o isolamento social surgiu, também foi preciso se adaptar à nova realidade. A área da saúde está entre as mais importantes durante a pandemia, já que atua diretamente contra a doença.
Foi assim que a telemedicina ganhou mais espaço. Afinal, era preciso reduzir o número de pacientes em hospitais e centros de atendimento. Assim, os profissionais tiveram autorização para realizar atendimentos à distância, em casos que assim o permitissem.
Além disso, centrais de informações foram criadas para sanar as principais dúvidas da população. Nelas, é possível acompanhar os sintomas, aconselhar e informar o paciente.
A regulamentação
A regulamentação da telemedicina se manteve em discussão por muitos anos.
Antes da pandemia do Covid-19, a modalidade era usada em urgências e para tirar dúvidas. Porém, o paciente deveria ter contato prévio presencial com o profissional de saúde.
Em 2020, essa realidade mudou, já que o uso da telemedicina foi flexibilizado para a crise do coronavírus. Com isso, o Conselho Federal de Medicina liberou os seguintes serviços:
- Teleorientação: orientação e encaminhamento à distância;
- Telemonitoramento: monitoramento dos sintomas e da doença à distância;
- Teleinterconsulta: troca de dados e opiniões entre os médicos.
Telemedicina pós-pandemia
Todas as medidas referentes à telemedicina, tomadas na pandemia, possuem caráter emergencial. Ou seja: elas estão autorizadas até o fim da crise. Caso não haja nova legislação, a lei de 2002 volta a vigorar.
A telemedicina é um assunto que divide opiniões dos especialistas. Porém, existe uma forte tendência de continuidade desses serviços após o fim da pandemia.
Afinal, a consulta virtual não substitui a presencial. Ela ainda é uma solução para garantir maior acessibilidade à saúde, já que elimina a barreira da distância. Sem falar que a modalidade ainda pode estreitar a relação entre pacientes e profissionais.
No caso da continuidade da telemedicina pós-pandemia, surgirão normas efetivas. A lei deve priorizar a proteção de dados e garantir a qualidade do atendimento. Dessa forma, profissionais e pacientes poderão aproveitar da telemedicina com segurança.
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