Home - Blog Hospital Pilar

Gota (doença)

A Gota é uma doença reumática inflamatória que ataca as articulações em função dos altos níveis de ácido úrico no sangue. O ácido úrico é produzido normalmente pelo metabolismo do corpo, mas quando a produção é demasiada ou quando não é eliminado corretamente, há o excesso dessa substância. Então, as elevadas quantidades de ácido úrico formam cristais, que caso se encontrem depositados nas articulações, caracterizam a Gota. É importante registrar que nem todas as pessoas que possuem altas taxas de ácido úrico terão Gota e também que mesmo que o indivíduo tenha em uma articulação, não significa que ele terá em outra. O grupo de maior risco é constituído de homens adultos na faixa etária entre 40 e 50 anos, que têm sobrepeso ou obesidade, não praticam nenhum tipo de atividade física regular e são usuários frequentes de bebidas alcoólicas. As mulheres que desenvolvem a doença, na maioria das vezes, já estão na menopausa, ou seja, estão acima dos 60 anos. Alguns fatores são considerados de risco: [bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Bebidas alcoólicas, em especial cerveja e vinho tinto; " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Certos alimentos, como frutos do mar, sardinha, carne vermelha (em excesso), pele de aves, feijão, soja e ervilha; " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Dietas hipercalóricas;" title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Pouca ingestão de líquidos;" title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Traumas físicos; " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Cirurgias; " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Quimioterapia; " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-exclamation-triangle warning" icon_size="32" icon_color="#d60501" title="Fármacos diuréticos. " title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#888888"][/bsf-info-box] Sintomas de Gota Os sintomas de Gota incluem inflamações, dores, sensibilidade, vermelhidão e inchaços nas articulações dos dedos do pé, dos tornozelos e dos joelhos. Por isso, é comum que a pessoa acorde no meio da noite com dores intensas. A doença também pode causar cálculos, que levam a cólicas renais, e cristais embaixo da pele, que formam saliências nos dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelha. Como é feito o diagnóstico de Gota? A Gota é um problema que atinge menos de 1% da população, mas que não deve ser ignorado. Apesar de não ter cura, tem tratamento, que previne o desgaste da cartilagem no local e, assim, problemas de artrose. O diagnóstico é dado por meio de análise de exame clínico e de sangue, de resultados de Raio-X e de dosagem de ácido úrico na urina, assim como de estudo do líquido presente nas articulações, retirado através de Punção. Caso suspeite do problema, solicite consulta com um médico. [bsf-info-box icon_size="32" desc_font_size="desktop:12px;" desc_font_color="#888888"]Fontes: Sociedade Brasileira de Reumatologia, Secretaria de Saúde de Goiás, Sociedade Paranaense de Reumatologia, Sociedade Catarinense de Reumatologia, Faculdade de Medicina da UFMG e ReumatoUSP.[/bsf-info-box]

Saiba mais sobre o Lúpus

Em setembro de 2017, a atriz e cantora Selena Gomez virou notícia por causa de um transplante de rim devido a complicações decorrentes do Lúpus. Mas o que é isso? O Lúpus é uma doença em que o sistema imunológico ataca o próprio corpo, caracterizando uma doença autoimune. Ela é dividida em dois tipos: cutânea, na qual as manifestações se limitam à pele; e sistêmica, que pode afetar rins, articulações, células sanguíneas, intestino, cérebro, entre outros. De acordo com cartilha de 2011 da Sociedade Brasileira de Reumatologia, estimativas apontam a existência de aproximadamente 65 mil brasileiros portadores da doença. Apesar de se manifestar em pessoas de qualquer idade, sexo ou raça, a maior incidência é em mulheres em idade fértil (entre 20 e 40 anos), em uma relação de 1 em cada 1700. Por reconhecer o corpo como invasor, os anticorpos do corpo da pessoa atacam as células, resultando em sintomas como sensibilidade da pele à luz (que causa lesões, manchas e vermelhidões), úlceras no nariz e na boca, fadiga, perda de peso, queda de cabelo, artrite e alterações renais e/ou neurológicas. Os sintomas ficam mais intensos nas chamadas crises, quando o Lúpus está em atividade, e desaparecem em remissão. Não há um padrão para as crises, depende de cada pessoa, assim como a intensidade, duração e gravidade. Um dos problemas frequentes é o acometimento renal, pois o Lúpus causa a perda de proteína pela urina, podendo levar à retenção de fluídos e, consequentemente, a inchaços nas pernas, tornozelos e dedos. Em alguns casos, o rim se deteriora a ponto de ser necessário que o portador da doença passe por uma cirurgia de transplante do órgão. Apesar de não transmissível, o Lúpus não tem cura, mas tem tratamento. O diagnóstico precoce está diretamente relacionado à qualidade de vida do paciente. Ele é realizado pelo médico reumatologista após reconhecimento de sintomas, exames físicos, de sangue e de urina, e análise da biópsia dos órgãos acometidos. Após a confirmação, o médico indicará o melhor tratamento a ser seguido. Fontes: Sociedade Brasileira de Reumatologia, Sociedade Paranaense de Reumatologia, Instituto Pró-Renal, Sociedade Brasileira de Nefrologia e Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro.

Apendicite Aguda

Apendicite Aguda é uma inflamação no apêndice causada pela obstrução do canal que liga o apêndice ao intestino grosso. Ela pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum que ocorra na adolescência. O tratamento é feito, muitas vezes, por meio da retirada do apêndice em cirurgia. Mas qual é a função do apêndice? Por muito tempo, a questão ficou sem resposta. Atualmente, as teorias mais aceitas na área médica são as que afirmam que ele promove o aumento de bactérias benignas (presentes na flora intestinal) fundamentais no fortalecimento do sistema imunológico. Também é comentado que ele seria responsável pela produção de linfócitos, glóbulos brancos presentes no sangue que auxiliam na defesa contra doenças. Quando algumas substâncias, como fezes endurecidas (na maior parte das vezes), vermes, tumores ou corpos estranhos bloqueiam o canal que liga o apêndice ao intestino grosso, a pressão arterial se eleva e dificulta o fluxo do sangue. Outros fatores que causam o fechamento do local são: infecções bacterianas ou virais (podendo inchar os nódulos linfáticos) e crescimento desordenado do tecido linfoide. Infelizmente, não há como prevenir a apendicite. As pessoas que sofrem com apendicite aguda costumam sentir dor semelhante à cólica e sensibilidade na região do abdômen, mal-estar, náuseas, vômitos, febre baixa e perda de apetite. Esses sintomas pioram com a progressão da doença. Se não for devidamente tratada, as complicações incluem rigidez nos músculos abdominais, infecção generalizada, gangrena e ruptura do apêndice. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial. Ele é feito pelo médico, que realizará exames clínicos e laboratoriais e poderá solicitar exames de imagem, como Raio-X, Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada. Então não deixe para a última hora: caso tenha os sintomas descritos e desconfie que possa estar com Apendicite Aguda, procure logo ajuda médica! Fontes: Associação Médica Brasileira, Ministério da Saúde, Conselho Regional de Medicina do Paraná, Colégio Brasileiro de Cirurgiões – Capítulo de São Paulo, Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da UFMG e Instituto de Obesidade e Cirurgia.

Mioma

O mioma é um tumor benigno formado por músculos do útero e que se desenvolve dentro ou fora do órgão. Ele pode ficar estável por anos e crescer em pouco tempo e, conforme aumenta, há o risco de alterar o formato do útero. A seguir, alguns dados sobre o problema: [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Afeta, em média, 75% das mulheres." title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1626051224651{margin-top: -5px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="É a quinta causa mais frequente de internamento hospitalar por motivos ginecológicos não relacionados com gravidez em mulheres de 15 a 44 anos;" title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1504105138683{margin-top: -10px !important;}"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Cerca de 20 a 40% dos casos ocorrem em idade reprodutiva, sendo, portanto, uma das causas mais comuns de morbidade nesta fase da vida." title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#888888" css_info_box=".vc_custom_1626051288529{margin-top: -10px !important;}"][/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Causa e fatores de risco" title_font_size="desktop:25px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Não há causa conhecida para o surgimento de miomas, mas acredita-se que os hormônios progesterona e estrogênio possam influenciar no desenvolvimento do tumor. Inclusive, na gestação, a tendência é que ele aumente; e na menopausa, com a queda da produção de hormônios, que ele diminua. Os fatores de risco incluem idade (é mais frequente na faixa etária dos 40 aos 50 anos), se a mulher tem histórico familiar para o problema, a origem étnica dela e se ela está obesa. [bsf-info-box icon_size="32" title="Tipos de Mioma" title_font_size="desktop:25px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Os tipos são classificados de acordo com a localização. [bsf-info-box icon="Defaults-chevron-down" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Intramurais" pos="top" title_font_size="desktop:18px;" title_font_color="#00599b" desc_font_color="#888888"]Surgem dentro da parede do útero. Em alguns casos, o tamanho pode acabar distorcendo a cavidade uterina e a superfície serosa.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-down" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Submucosos" pos="top" title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#00599b" desc_font_color="#888888"]Desenvolvem-se embaixo do endométrio e se formam a partir de células miometrais. Com frequência, crescem para a cavidade uterina.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-down" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Subserosos" pos="top" title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#00599b" desc_font_color="#888888"]Alojam-se na superfície serosa (camada exterior, superficial, do órgão).[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-down" icon_size="25" icon_color="#00599b" title="Cervicais" pos="top" title_font_size="desktop:17px;" title_font_color="#00599b" desc_font_color="#888888"]Localizam-se na cervice uterina (colo do útero).[/bsf-info-box][bsf-info-box icon_size="32" title="Sintomas" title_font_size="desktop:25px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Muitas mulheres não apresentam sintomas; as que apresentam, costumam ter menstruação irregular (fluxo intenso) e prolongada, cólicas, sangramentos no intervalo entre períodos menstruais, dores abdominais, pélvicas e durante relações sexuais, e problemas urinários (infecções, cistite e outros). Como mencionado, há ainda o risco de infertilidade. [bsf-info-box icon_size="32" title="Diagnóstico" title_font_size="desktop:25px;" title_font_color="#00599b"][/bsf-info-box] Geralmente, o mioma é identificado no exame ginecológico de toque, que é de rotina. Para confirmar e descobrir a quantidade, a localização e o tamanho do(s) tumor(es), podem ser solicitados uma Ultrassonografia transvaginal, uma Tomografia Computadorizada ou uma Ressonância Magnética. Fontes: Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de SP (SOGESP), CRECI-RJ, Federação das Sociedade Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRGS e Ministério da Saúde.

1 42 43 44 45 46 57
Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política