Home - Blog Hospital Pilar

Causas e sintomas da Enxaqueca

A tão conhecida enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça. Ela é uma doença genética neurológica e crônica, que atinge, mundialmente, pelo menos 1 em cada 7 adultos, de acordo com a OMS. Sintomas  Mesmo sabendo que a cefaleia (dor de cabeça) é o principal sintoma da enxaqueca, outros muito comuns são: Sensibilidade à luz, cheiros e barulho;  Náuseas e vômitos;  Sintomas visuais; Formigamento e dormências no corpo; Tonturas; Sensibilidade a movimentos ou passar mal em viagens de carro, ônibus, barco. Todos esses sintomas ocorrem em diferentes áreas do cérebro, isoladamente ou em conjunto, em maior ou menor grau. Eles ocorrem devido a disfunções em vários neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato. Essas substâncias têm um funcionamento diferente nas pessoas que apresentam a doença. Causas A causa pode ser resultado de vários fatores, alguns deles como:  Distúrbios psicológicos/psiquiátricos: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtornos do humor, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), entre outros.   Distúrbios do sono: insônia, sono não reparador, sonolência diurna, bruxismo, enurese noturna (quando as crianças urinam na cama durante o sono), sonambulismo.    Déficits cognitivos: dificuldade de concentração e falta de memória.    Tonturas de vários tipos: a grande maioria das pessoas saudáveis com menos de 60 anos que tem tonturas/vertigens em crises recorrentes, ou mesmo tontura contínua, não tem labirintite. A tontura faz parte do quadro da enxaqueca.   Doenças gastrointestinais: Síndrome do intestino irritável, intestino preso crônico, diarreias frequentes, dores abdominais recorrentes.    Outras dores: dores cervicais (no pescoço), dor lombar, dores musculares, tendinites, fibromialgia. Atualmente, já é de conhecimento público que a enxaqueca pode ser fator de risco para outras doenças. Pesquisas recentes comprovaram que pessoas com enxaqueca têm um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares, principalmente quem tem enxaqueca com aura (sintomas que precedem a crise, como sensibilidade a luz e som, náuseas, entre outros). O risco aumenta caso seja associado ao tabagismo e ao uso de alguns anticoncepcionais femininos. Caso sinta dores de cabeça recorrentes, procure um especialista e não deixe essa doença afetar sua qualidade de vida.  Diagnóstico  Ela é diagnosticada por meio de exames clínicos, mas pode ser que seu médico peça exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.  Cuide da sua saúde, não deixe para depois! Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), Sociedade Beneficente Israelita Brasileira.

Câncer de Colo de Útero

O Câncer de Útero é o terceiro tumor mais frequente entre as mulheres e a quarta causa de morte feminina por câncer no Brasil. Conhecido também como cervical, o câncer de útero é causado por uma infecção genital persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido por meio de relações sexuais sem nenhuma proteção. Esse tipo de infecção é muito comum, mas na maioria das vezes não causa o câncer. Em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir futuramente para o câncer. Pelo exame preventivo, conhecido como Papanicolau, são descobertas facilmente estas alterações das células, que são curáveis em quase todos os casos. [bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="SINTOMA" title_font_color="#c3c3c3"]Na fase inicial, a doença pode se desenvolver sem sintomas. Já em quadros mais avançados, os sintomas podem evoluir para sangramento vaginal intermitente ou secreção vaginal anormal (após a relação sexual) e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO" title_font_color="#c3c3c3"]Como forma de prevenção, a rede pública de saúde (SUS) passou a disponibilizar vacina contra HPV para meninas de 9 a 11 anos. Tal vacina previne contra quatro tipos do vírus do HPV e é aplicada em três doses: a segunda seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos mais tarde. A vacina também pode ser tomada por mulheres de outras idades em clínicas particulares. A imunização máxima é conferida a mulher que ainda não teve atividade sexual. Mas a adoção da vacina não substitui o uso de preservativos e o exame preventivo periódico. A variedade de parceiros e a atividade sexual precoce são apenas alguns dos principais fatores de riscos, sabendo que a infecção pelo vírus é a principal causa para o surgimento desse tipo de tumor. O contágio também pode ocorrer por meio do contato com a pele da vulva, regiões perineal (situada entre a vulva e o ânus na mulher, e entre o escroto e o ânus no homem), perianal (em volta do ânus) e bolsa escrotal. Deve-se evitar também o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.[/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-angle-right" icon_size="17" icon_color="#ffffff" icon_style="circle" icon_color_bg="#c3c3c3" title="DIAGNÓSTICO" title_font_color="#c3c3c3"]Há uma fase pré-clínica, quando ainda não há sintomas do câncer, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser detectada por meio do exame preventivo (Papanicolaou). As chances de cura na fase inicial é de 100%. O exame pode ser realizado anualmente ou a cada três anos, caso o resultado seja negativo para o HPV e se os resultados estiverem normais. Ele pode ser realizado em posto de saúde da rede pública, e se feito periodicamente permite reduzir a mortalidade pela doença. É indolor, rápido e simples.[/bsf-info-box] Outros tipos de exames que podem ser feitos para realizar o diagnóstico consistem: • Exame físico Deve incluir palpação do fígado, regiões supraclaviculares e inguinais para excluir metástases quando se estiver diante de doença localmente avançada. • Exame especular Pode mostrar lesão exofítica, endofítica, ulcerativa ou polipóide. • Colposcopia e biópsia dirigida Tem a finalidade de delimitar a extensão da doença no colo e na vagina, e a segunda, a confirmação do diagnóstico. • Raios X de tórax • Ultrassonografia abdominopélvica • Ressonância magnética Entre outros exames. FONTES: Fundação do Câncer; Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Albert Einstein; INCA

Doença de Crohn

A Doença de Crohn constitui-se por ação inflamatória que afeta os intestinos grosso e delgado, o qual pode comprometer desde a boca do intestino até o ânus. A causa ainda tem origem desconhecida. A doença crônica atinge tanto adultos quanto crianças, não há predominância de sexo e não é contagiosa. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos de ausência dos sintomas, chamado remissão. Sintomas Alguns dos sintomas apresentados por quem manifesta a doença são fraqueza, perda de peso, diarreia, anemia devido às alterações no ritmo abdominal, febre e, às vezes, sangramento retal e estomatites (inflamações na boca).  É comum o paciente apresentar distensões do abdômen, dor do tipo cólica e dificuldade para a eliminação de gases intestinais, além de restrição temporária à ingestão de alimentos, para ajudar na recuperação.  É possível também que outros problemas apareçam fora do tubo digestivo, afetando a pele, articulações, olhos, fígado e vasos, conhecidos por manifestações extraintestinais. Diagnóstico Para chegar ao diagnóstico, normalmente é feita uma Biópsia aliada à colonoscopia e à avaliação íleoterminal. Esses são os melhores recursos para confirmar a suspeita. O médico pode pedir também uma Tomografia Computadorizada do abdômen, radiografias do abdômen, além de exames laboratoriais que também podem ajudar na identificação. A doença crônica atinge tanto adultos quanto crianças, não há predominância de sexo e não é contagiosa. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos de ausência dos sintomas, chamado remissão. Fonte: SBCP

Tuberculose

No Brasil, ocorrem cerca de 70 mil novos casos por ano. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada por um microorganismo que atinge principalmente os pulmões (85% dos casos), mas que também pode atingir outros órgãos, como rins, pele, ossos e gânglios. Ela afeta, anualmente, cerca de 10 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, são aproximadamente 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Por isso, a tuberculose é considerada perigosa, pois depende de diagnóstico precoce e tratamento adequado. Prevenção É altamente recomendado imunizar as crianças no primeiro ano de vida com a vacina BCG. Uma maneira importante de prevenir - em todas as idades - é evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. Transmissão A transmissão ocorre pelo ar, por meio de espirros, tosses e fala da pessoa contaminada. As pessoas com maior risco de contaminação são aquelas que estão com as defesas naturais do organismo fracas, que convivem com quem tem a doença, que são diabéticas, têm câncer ou foram submetidas a transplante de órgãos, portadoras de HIV, assim como aquelas que, por algum motivo, não estão se alimentando bem, são muito jovens (menos de 5 anos) ou muito idosas (mais de 60 anos). Período de incubação Uma vez infectada, a pessoa tem maior risco de adoecer nos dois primeiros anos, porém, depois disso, ela ainda pode ficar doente. Ou seja, não fica livre da infecção. Principais sintomas Os sintomas gerais incluem febre, perda de apetite, emagrecimento, cansaço crônico e desânimo. Já os específicos dependem do lugar afetado. No caso do pulmão, o principal é tosse seca, que pode durar mais de três semanas. Outros sintomas citados são: suor noturno, palidez, rouquidão e a presença de pus ou sangue na tosse.   Cuidado: alguns pacientes não exibem indícios da doença. Outros apresentam sintomas simples que costumam ser ignorados por meses ou anos. Por isso, é essencial fazer um check-up regular da sua saúde. Diagnóstico Entre os exames utilizados para diagnosticar a tuberculose está o Raio X do tórax. Ele tem grande importância no processo de detecção, mas apenas um profissional pode solicitar o exame. Por isso, caso suspeite da doença, marque uma visita ao médico. Fontes: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Portal da Saúde, Secretaria de Saúde do Paraná, Fundação Oswaldo Cruz e Jornal Brasileiro de Pneumologia.

1 44 45 46 47 48 57
Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política