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Câncer infantil

O que é Câncer? O câncer é um conjunto de doenças nas quais ocorre uma multiplicação anormal de células doentes. Às vezes, as células continuam com uma aparência normal e ficam apenas no lugar onde nasceram. Quando isto ocorre é chamado de tumor "benigno". Porém, quando as células desenvolvem uma aparência diferente do normal, multiplicando-se numerosamente e tendo a capacidade de se espalhar por várias partes do corpo, (processo chamado de metástase), quer dizer que existe um tumor "maligno". Ou seja, um câncer. Qualquer pessoa pode sofrer desta doença, inclusive as crianças. Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, a cada ano, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no Brasil. Os tipos mais comuns são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos, e os linfomas, que são tumores nos gânglios. O diagnóstico desta doença em crianças é diferente dos adultos: nelas, as células malignas são mais agressivas e crescem rapidamente, os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgias. Também não existem formas de prevenção, pois não há como explicar a razão do surgimento do câncer. Câncer infantil: sinais e sintomas Os sinais e sintomas mais comuns do câncer infantil são: dores de cabeça pela manhã e vômito; caroços no pescoço, nas axilas e na virilha; dores insistentes nas pernas e que atrapalham as atividades das crianças; manchas roxas na pele, como hematomas ou pintinhas vermelhas; aumento de tamanho da barriga; brilho branco em um ou nos dois olhos quando a criança sai em fotografias com flash. Muitos dos sintomas são muito parecidos aos de várias doenças infantis comuns, mas se eles persistirem em um prazo de 7 a 10 dias, é preciso voltar ao médico e pedir por um diagnóstico mais detalhado com exames laboratoriais ou radiológicos, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada ou Raio-X. Atualmente, cerca de 80% das crianças e adolescentes que sofrem de câncer podem ser curados, se diagnosticados com antecedência e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Fontes: INCA, GRAAC, Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz

Colelitíase (pedras na vesícula)

A colelitíase é a presença de cálculos na vesícula biliar, ou seja, o resultado da cristalização do líquido armazenado nesse órgão, que forma um material semelhante a uma pedra. Conhecida popularmente como pedra na vesícula, ela pode aparecer de qualquer maneira: pequena, grande, em grupo (formação de várias pedras) ou apenas uma. Estatísticas apontam que a colelitíase afeta mais de 10% da população ocidental e a incidência se multiplica com o avançar da idade. O tal líquido encontrado na vesícula biliar é a bile, cuja função principal é digerir gorduras. Ela é composta de água, colesterol, gordura, sais biliares, proteínas e bilirrubina. Se contiver níveis altos de colesterol ou bilirrubina, a bile pode solidificar sob algumas condições. [bsf-info-box icon_size="32" title="Tipos" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"]Há dois tipos de pedras na vesícula, dependendo da composição do material solidificado: – Os de colesterol, de cor amarelo-esverdeado, que representa cerca de 80% dos cálculos; – E os pigmentares, de aparência pequena e escurecida, feitos de bilirrubina.[/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Fatores de risco" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] Entre os fatores de risco, estão pessoas: – do sexo feminino; – com idade acima de 60 anos; – que estejam em situação de obesidade; – que já passaram por várias gestações; – que mantenham dieta rica em colesterol e gorduras, porém pobre em fibras; – com histórico familiar para o problema; – que tenham diabetes; – que percam peso com muita facilidade. [/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Sintomas" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] O sintoma característico da presença de pedras na vesícula é a crise de cólica biliar. Ela geralmente ocorre quando um dos cálculos obstrui o canal de saída da vesícula de maneira transitória. Durante a crise, o paciente pode sentir: – dor no abdômen superior, que aumenta rapidamente de intensidade; – dor nas costas, entre as escápulas; – dor no ombro direito; – náuseas e vômitos. Com bastante frequência, esse sintoma aparece após a pessoa ingerir uma refeição particularmente gordurosa. Em alguns casos, porém, o paciente não apresenta sintoma algum. São os chamados “cálculos silenciosos”, no qual as pedras não interferem no funcionamento da vesícula biliar, nem do fígado ou pâncreas. Nessas situações, é o médico quem decide se há necessidade de tratamento. [/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Diagnóstico" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] O diagnóstico da colelitíase é feita por meio de exames de imagem, sendo que o mais frequente é o ultrassom/ecografia. Se você suspeitar que esteja com pedras na vesícula, consulte um especialista para que ele possa verificar se esse é realmente o problema, analisar sua situação, solicitar exames e possivelmente discutir a melhor forma de tratar a colelitíase. [/bsf-info-box] Fontes: Federação Brasileira de Gastroenterologia, Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto e Instituto de Gastroenterologia e Cirurgia.

Insuficiência Renal

A insuficiência renal é quando um ou os dois rins perdem a capacidade de filtrar resíduos, sais e líquidos do sangue. Isso pode ocasionar o acúmulo de resíduos em um nível perigoso e, dessa forma, afetar a composição química do sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. Também conhecida como doença renal, a insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição, mas pode afetar qualquer pessoa. Em pacientes já hospitalizados, pode desenvolver-se rapidamente, ao longo de algumas horas, ou mais lentamente, durante alguns dias. Nesse caso, é chamada de insuficiência renal aguda. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença renal crônica atinge 10% da população mundial. No Brasil, o número de casos dobrou: aproximadamente 13 milhões de brasileiros apresentam algum grau de problema renal, segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado do Maranhão. Estima-se também que o problema afete 1 em cada 5 homens e 1 em cada 4 mulheres com idades entre 64 e 75 anos. Os indivíduos mais propensos a desenvolver algum tipo de problema no rim são os que têm histórico da doença na família, assim como idosos, obesos, diabéticos ou hipertensos. A insuficiência renal é uma doença perigosa por ser silenciosa, uma vez que o corpo só dá sinais claros e visíveis de que algo está errado quando o rim já perdeu 50% de sua capacidade. [bsf-info-box icon_size="32" title="Tipos" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"]A disfunção renal pode ser subdividida em dois tipos, de acordo com o tempo de desenvolvimento do problema: – Insuficiência Renal Aguda (IRA), que é caracterizada pela redução da função renal em um curto período de tempo, podendo se desenvolver em apenas poucas horas ou em alguns dias. Normalmente ocorre em pacientes já hospitalizados com outras complicações. – Insuficiência Renal Crônica (IRC), na qual o problema se mantém em um período igual ou superior a três meses. Ocorre a perda lenta e progressiva das funções.[/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Causas" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"]Em ambos os tipos de insuficiência renal as causas são: declínio fisiológico da filtração glomerular; algumas doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial; sinais de obstrução do trato-urinário; infecções; perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas do rim; pacientes que usam remédios com substâncias nefrotóxicas; e as doenças também têm relação com a idade.[/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Sintomas" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] Alguns sinais e sintomas destas complicações são: – diminuição da produção de urina; – retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés; – sonolência; – falta de apetite; – falta de ar; fadiga; – confusão; – náusea e vômitos; – dor ou pressão no peito; – em casos graves, convulsões ou coma.Em determinados casos, a insuficiência renal não causa sintomas nos estágios iniciais e é detectada por meio de exames realizados por outras razões. [/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Diagnóstico" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] O diagnóstico é feito pelo médico especialista por meio do reconhecimento de um ou mais sintomas, assim como por exames laboratoriais e exames de imagem. Entre os exames de diagnóstico de imagem, estão o ultrassom, a tomografia computadorizada e a biópsia (remoção de uma amostra de tecido de rim para o teste). [/bsf-info-box] [bsf-info-box icon_size="32" title="Cuidados" title_font_style="font-weight:bold;" title_font_size="desktop:20px;" title_font_color="#5b8ba9" desc_font_color="#888888"] Os pacientes que sofrem destas complicações devem iniciar uma restrição alimentar para reduzir a acumulação de toxinas, que normalmente são eliminados pelos rins. É recomendada uma dieta rica em carboidratos, com redução do consumo de proteínas, sal e potássio. Igualmente importante é manter um estilo de vida saudável, praticando exercícios físicos regulares e largando vícios em bebida e cigarro. [/bsf-info-box] Fontes: Sociedade Brasileira de Nefrologia, Instituto Pró-Rim, Conselho Regional de Medicina do Estado do Maranhão e Ministério da Saúde. 

Câncer de Mama

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres. No Brasil, ele é responsável por cerca de 28% de novos casos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Em 2018, o órgão do governo prevê quase 60 mil ocorrências da doença no país. Apenas em Curitiba e Região Metropolitana, estima-se que neste ano haverá 3.730 casos. A doença consiste no aumento descontrolado de células que adquiriram anormalidade por meio de mutações genéticas, que podem ser hereditárias ou adquiridas. Segundo o INCA, os fatores de risco incluem: [ultimate_heading main_heading="Fatores genéticos e hereditários" main_heading_color="#fc8c49" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;" main_heading_style="font-weight:bold;"][/ultimate_heading][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Idade avançada;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Histórico familiar de câncer de ovário ou câncer de mama;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Alteração genética (principalmente nos genes BRCA1 e BRCA2)." title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][ultimate_heading main_heading="Fatores ambientais e comportamentais" main_heading_color="#fc8c49" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;" main_heading_style="font-weight:bold;"][/ultimate_heading][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Obesidade e sobrepeso (após a menopausa);" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Sedentarismo;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Alcoolismo e tabagismo;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Exposição frequente a radiações." title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][ultimate_heading main_heading="Fatores referentes à reprodução e aos hormônios" main_heading_color="#fc8c49" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;" main_heading_style="font-weight:bold;"][/ultimate_heading][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Precocidade da primeira menstruação (antes dos 12 anos);" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Primeira gravidez após os 30 anos;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Menopausa tardia (após 55 anos);" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Uso de anticoncepcionais com altos níveis de hormônios;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Não ter filhos e/ou não ter amamentado;" title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box][bsf-info-box icon="Defaults-chevron-right" icon_size="32" icon_color="#5b8ba9" title="Terapia de reposição hormonal (por mais de 5 anos)." title_font_color="#5b8ba9"][/bsf-info-box] [ultimate_heading main_heading="Sintomas" main_heading_color="#159499" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;"][/ultimate_heading] O sintoma mais comum é o surgimento de nódulo (semelhante a um caroço) endurecido, e na maior parte das vezes indolor, na região da mama. É importante também prestar atenção em nódulos nas axilas, secreção cristalina ou hemorrágica nos mamilos e lesões de pele na mama. Como esses sintomas secundários são comuns a outros problemas de saúde, recomenda-se que, caso a pessoa note a presença de alguns deles, consulte um profissional da área de Mastologia. [ultimate_heading main_heading="Diagnóstico" main_heading_color="#159499" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;"][/ultimate_heading] O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances do sucesso do tratamento, de acordo com o INCA e a Sociedade Brasileira de Mastologia, pois ele resulta na possibilidade de tratamentos mais completos e maiores taxas de cura. Além do autoexame, no qual a própria pessoa utiliza os dedos para massagear a região em busca dos nódulos, o INCA recomenda que o exame de mamografia seja realizado anualmente a partir dos 40 anos de idade. [ultimate_heading main_heading="Tratamento" main_heading_color="#159499" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;"][/ultimate_heading] Após o diagnóstico de câncer de mama, o tratamento começa a ser planejado. Ele é individualizado, ou seja, a indicação de quimioterapia, radioterapia ou outros métodos é baseado em diversos fatores, como o tamanho do tumor, a presença de doença axilar, a presença de metástase, entre outros. Além do tratamento, é recomendado que a paciente procure acompanhamento multidisciplinar, incluindo avaliação psicológica, fisioterápica e oncológica. A pessoa precisa também descontinuar o uso de quaisquer hormônios, seja anticoncepcional ou terapia hormonal na menopausa. [ultimate_heading main_heading="Prevenção" main_heading_color="#159499" alignment="left" main_heading_font_size="desktop:18px;"][/ultimate_heading] Somente os fatores modificáveis, aqueles em que a pessoa tem alguma influência, são passíveis de prevenção. Para isso, a Sociedade Brasileira de Mastologia aconselha manter hábitos saudáveis, como manter o peso, adquirir bons hábitos alimentares, praticar exercícios físicos, abandonar o vício em tabaco, controlar a quantidade ingerida de bebida alcoólica e evitar a exposição a radiações ionizantes antes dos 35 anos. Fontes: INCA, Sociedade Brasileira de Mastologia e Instituto Oncoguia.

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