Você é daquelas pessoas que sonham com uma rotina saudável, mas que sempre deixam esse objetivo para a próxima semana? Em muitos casos, a raiz dessa procrastinação está na idealização de uma rotina perfeita. Por exemplo: você pode achar que para ser saudável, precisa acordar às cinco da manhã para correr no parque, como aquela influenciadora que você segue no Instagram. Só tem um problema: você detesta correr. Muita gente ainda confunde rotina saudável com rotina de atleta e, acredite, esses conceitos são completamente diferentes. Um atleta tem como meta a competição. Por outro lado, a única coisa que você quer é ter mais saúde na sua vida, certo? Sendo assim, preste atenção nas nossas dicas. Elas são simples, porém poderosas — e vão te ajudar na missão de ser mais saudável! Cuidando do sono Antes de pensar em levantar peso, responda a uma pergunta: como anda o seu sono? Sem uma boa noite de descanso, não tem rotina saudável, pois você acordará cansado e desmotivado. Nesse caso, a dica é evitar levar telas (celulares, notebooks etc.) para a cama. A luz azul desses equipamentos inibe o sono — e ainda pode prejudicar a sua visão. Respeitar o ciclo circadiano, aquele que é pautado pelas 24 horas do dia e da luz solar, é a melhor saída para ter uma rotina de sono saudável. Portanto, só vire a noite trabalhando se for necessário. Ademais, evite beber café à noite, nem faça refeições pesadas. Isso pode ajudar o seu corpo a entender que está na hora de descansar — e é durante o sono que o os músculos se regeneram! Observando a alimentação O que você come deve ser saborosa e nutritiva. O problema é que é comum focar apenas no sabor, esquecendo-se da nutrição. Uma panela de brigadeiro é deliciosa, mas tem zero valor nutricional, além do excesso de gordura e açúcar. Você pode reduzir o consumo de açúcar, produtos ultra processados e gordurosos, substituindo-os por alimentos naturais (frutas, legumes etc.) e alimentos frescos. Agora, se você tem alguma outra meta, como perder peso, ganhar massa muscular ou se está fazendo algum tratamento médico, é interessante consultar com um médico nutrólogo e seguir uma dieta específica. Lembre-se: nada de dietas sem prescrição médica ou de um nutricionista! Escolhendo a atividade física certa Para ter uma rotina saudável de exercícios, você precisará encontrar uma atividade que seja prazerosa. Se isso não acontecer, é provável que você desista dos exercícios antes de atingir o seu objetivo. Sendo assim, você deve experimentar uma atividade por algumas semanas, insistindo para vencer a preguiça. Se mesmo depois de algumas semanas você não tiver gostado do exercício, troque de atividade. Lembre-se que existem várias opções de atividades que fogem do ritmo agitado das academias, como: dança, Yoga, Pilates etc. Também não se esqueça que a academia não vive apenas de musculação. Muitas delas têm lutas e atividades na água, como natação e hidroginástica. Você também pode fazer exercícios sem equipamentos, como corrida, caminhada e ciclismo. Contudo, não se esqueça de respeitar os limites do seu corpo e de fazer um check-up antes para ver como está o seu coração. Viu como ter uma rotina saudável não é tão complicado assim? Dar o primeiro passo rumo à mudança de hábitos é o mais difícil. Depois, é só colher os frutos na sua saúde! Ah! Lembre-se que a Cedip está ao seu lado, caso o seu médico peça algum exame de rotina. Afinal de contas, não existe rotina saudável sem acompanhamento médico, não é mesmo?
Estar atento aos sinais que o corpo dá é fundamental para mantê-lo saudável por muito tempo. Para isso, a realização do check-up neurológico é fundamental no cuidado e prevenção de doenças que merecem atenção especial. Assim como uma máquina, o nosso corpo envia sinais que apontam quando algo não está funcionando da forma como deveria. Muitas vezes esses sintomas passam despercebidos, o que é prejudicial e pode agravar situações resolvidas pelos médicos. Para evitar complicações e manter a saúde em dia, o check-up neurológico deve ser realizado para que se possa verificar como tudo está e se há algo que preocupe e mereça tratamento. O que é o check-up neurológico? O check-up neurológico é caracterizado por uma série de procedimentos feitos por um médico especialista na área para identificar e prevenir possíveis problemas no cérebro. A prática envolve uma série de exames, como a angiorressonância, feita por um neurologista para encontrar doenças que possam provocar problemas neurocognitivos, falta de memória, aprendizagem e até mesmo prevenir o acontecimento de um AVC. Como acontece o check-up neurológico? Para que seja feita uma "varredura" completa, o check-up neurológico consiste em uma entrevista do médico para saber sobre o histórico familiar e também em uma bateria de exames. Cada um cada um desses procedimentos são realizados para avaliar as condições gerais do cérebro e dar ao médico um panorama da situação. Entre os principais exames feitos em um check-up neurológico estão os seguintes: HemogramaUltrassom transcranianoAngiotomografiaRessonância magnética Por que temos que fazer o check-up neurológico? A prevenção é a melhor amiga da cura em muitos casos e no cérebro isso não é diferente. Quanto mais cedo os possíveis problemas forem encontrados, maiores as chances de serem resolvidos com sucesso. Por causa disso, a realização do check-up neurológico deve ser feita para que o paciente descubra se está com alguma doença cerebral. É por meio desses procedimentos simples que podemos identificar e tratar desde cedo alguns males como Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral e demais problemas cognitivos e de memória. O check-up neurológico pode ser feito em qualquer parte da vida, mesmo em quem não apresenta sintomas graves. Pessoas com histórico familiar de doenças cerebrais podem fazer os exames ainda jovens, pois o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento adequado de algumas doenças. Por conta disso, não há motivos para esperar algo acontecer. Comece o seu cuidado agora mesmo conhecendo os exames da Cedip e vendo como você pode cuidar da sua saúde desde já. Não devemos ter medo de prevenir, e sim, de não acompanhar como está a saúde do nosso corpo.
O cuidado com a saúde da tireoide é fundamental para que o organismo funcione perfeitamente. Com uma atuação que regula alguns dos nossos principais órgãos e hormônios, essa glândula deve ser tratada adequadamente para que o paciente tenha uma boa qualidade de vida. E o tratamento é justamente uma das maiores preocupações do assunto, pois cerca de 40% dos brasileiros com hipotireoidismo não realizam o tratamento médico adequado. Este dado do Encontro Brasileiro de Tireoide de 2020 demonstra a preocupação com essa glândula em formato de borboleta que fica localizada na região anterior do pescoço e "dita o ritmo" de outras funções bem importantes do corpo humano. Com a realização do diagnóstico e controle bem feito é possível ter uma ótima qualidade de vida. O que é tireoide? Trata-se de uma glândula que pesa entre 15g a 25g em um adulto e que fica na área conhecida como Pomo de Adão. Ela é responsável por produzir hormônios que ajudam a regular outras funções do nosso corpo, como funcionamento dos rins, fígados, coração e cérebro. As alterações atingem principalmente as mulheres, mas podem também acontecer em homens e até mesmo crianças. Elas podem ocorrer no formato ou na função e acabam impactando no dia a dia dos pacientes. Diagnóstico e exames de tireoide Existem alguns exames que são indicados para avaliar possíveis alterações da tireoide. Confira um pouco mais sobre eles: Exame de sangue: utilizado para encontrar alguma alteração hormonal e o funcionamento da glândula.Dosagem de anticorpos: solicitado quando já existe variação na produção de hormônios para identificar a causa de possíveis doenças na tireoide, como tireoidite de Hashimoto e doença de Graves.Ultrassonografia: feito para identificar o tamanho da glândula e a presença de cistos, tumores e nódulos.Cintilografia: usado para verificar a existência de nódulos suspeitos de câncer.Biópsia: exame feito para saber se o nódulo presente é benigno ou maligno. Hipertireoidismo e hipotireoidismo: principais sintomas Hipertireoidismo ou Hipotireoidismo são duas alterações na tireoide e que afetam a saúde da pessoa portadora. Apesar de terem nomes bem parecidos, elas possuem algumas diferenças relevantes. Hipertireoidismo Ocorre quando a glândula tireoide produz hormônios em excesso. Principais sintomas: Agitação e nervosismoAumento de apetiteDificuldade de concentraçãoBatimentos cardíacos aceleradosPerda de pesoInchaço na região do pescoço Hipotireoidismo É o contrário do primeiro, pois aqui a glândula não produz a quantidade suficiente de hormônios. Principais sintomas: Fraqueza e cansaçoQueda de cabelo e unhas frágeisGanho de pesoBatimentos cardíacos lentosDepressão e alteração na personalidade A realização de exames e o seguimento rigoroso do tratamento proporcionam um controle da tireoide e permitem que o paciente possa ter uma boa qualidade de vida. O importante é que isso seja feito logo que os primeiros sintomas apareçam. Para garantir a sua saúde da tireoide, saiba mais sobre os exames da Cedip e agende agora o seu horário.
Cirurgia para retirada de tumor cerebral pode ser feita com o paciente acordado Em uma neurocirurgia realizada para remover um tumor no cérebro, há uma opção em que se pode realizar determinados procedimentos com a pessoa operada acordada. Este método, conhecido como craniotomia com paciente acordado, proporciona mais precisão e segurança ao remover o tumor cerebral sem o risco de lesar uma área saudável do cérebro, o que poderia trazer um déficit para o paciente. Dr. Leo Ditzel Filho, médico neurocirurgião coordenador do serviço de neurocirurgia do Pilar Hospital, comenta que esse tipo de cirurgia não é feito corriqueiramente. É indicada para pacientes que têm um tumor cerebral em uma área do cérebro conhecida como eloquente, ou seja, uma área mais nobre do cérebro, que tem uma função bem específica. As duas indicações clássicas para esse tipo de cirurgia são para remover tumores próximos da área motora e da área da fala. “A craniotomia com paciente acordado é utilizada nos tumores cerebrais primários, que surgiram do cérebro ou nas metástases cerebrais, que são tumores provenientes de outras partes do corpo, como câncer de pulmão, de mama ou de pele, em que essas doenças se espalham para o cérebro. O paciente acaba tendo um tumor cerebral que não se originou ali, mas está trazendo problemas para ele assim como os tumores primários o fazem”, explica. Uma vez que se constata que o paciente tem um tumor acometendo uma área eloquente, ele passa por uma avaliação pré-operatória para saber se ele tem condições de ser acordado durante o procedimento (ele também deve estar disposto a isso). A cirurgia é feita em conjunto com a neurocirurgia, a anestesiologia e a neurofisiologia, com um planejamento entre essas três áreas. Por que acordar o paciente? Quando o neurocirurgião abre a meninge, deixando o cérebro exposto, o anestesista tira a sedação para acordar o paciente. Assim que ele acorda, o cirurgião faz uma estimulação na superfície do cérebro, próximo ao tumor, utilizando um pequeno eletrodo, enquanto o neurofisiologista interage com o paciente. “Se eu estou trabalhando próximo da área da fala, o neurofisiologista conversa com o paciente, pergunta seu nome, vai mostrando figuras para ele identificar, dá contas matemáticas simples para o paciente raciocinar enquanto o neurocirurgião faz pequenos estímulos que visam bloquear aquela área cerebral. Ou seja, quando eu chego na área da fala, com o estímulo elétrico ali, o paciente vai mostrar uma disfunção da fala. Com isso, eu faço em tempo real um mapeamento da função motora e da função da fala. Assim, eu posso saber até onde eu posso remover o tumor com segurança”, explica Dr. Leo. “O tumor é geralmente fácil de se identificar ou localizar, mas suas bordas são regiões mais delicadas, em que se tem o limite entre o tumor e o cérebro saudável. Nesse tipo de cirurgia, é possível distinguir com mais exatidão até onde vai o tumor, para que o cirurgião possa removê-lo com segurança sem lesar o paciente”, completa. Com o mapeamento feito, o neurocirurgião pode dar início à remoção, que também é feita sob monitorização, em que o neurofisiologista interage com o paciente. Após a remoção, o paciente é sedado para que volte a dormir enquanto a cirurgia é finalizada. No Pilar Hospital há ainda duas opções de técnicas disponíveis, que podem ser utilizadas nessa cirurgia. Uma delas é a de fluorescência, em que são utilizadas duas substâncias (fluoresceína sódica e o 5-ALA). São corantes que vão “pintar” o tumor na hora da cirurgia. “Temos um filtro especial no microscópio que nos mostra exatamente o que é tumor e o que é tecido cerebral saudável. É muito útil para mostrar as bordas do tumor”, explica o médico. A outra técnica utilizada é a neuronavegação. A partir de dados do exame de tomografia pré-operatória do paciente, um aparelho faz uma reconstrução tridimensional de seu crânio “Em tempo real, ele consegue me dizer a localização do tumor. No Pilar Hospital, temos hoje o aparelho mais moderno do mercado, de última geração, um dos poucos existentes no Brasil. Ele também me permite saber em tempo real se eu retirei todo o tumor” comenta o médico, que desde 2015 realiza cirurgias para retirada de tumores cerebrais com essas técnicas no Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Pilar, que hoje é um dos poucos hospitais do Brasil a ofertar o procedimento de craniotomia com todo esse conjunto de opções.